[FP — Avaliação] Ciaran

Ciaran não faz ideia de onde exatamente nasceu ou de quem são seus pais. Tudo que sabe é que cresceu como um escravo no reino de Northumbria, cidade Rosa Immacolata. Suas memórias mais antigas são confusas, mas juntando-as com seu conhecimento atual ele acredita que sejam memórias de uma venda, talvez a primeira vez que foi vendido.

Sabe que é um Half-Blood, com sangue de elfo correndo junto do de vampiro em suas veias, nascido na casta vampírica mais baixa possível, mas não se lembra quem o informou disso pela primeira vez, apenas dos insultos que recebeu por isso ao longo de sua vida.

O garoto lembra de ter recebido seu nome de sua primeira mestra, muito embora não se lembre o nome da mulher. Como era muito pequeno ainda não haviam muitos trabalhos que pudesse fazer com propriedade, era mais como um enfeite de casa e uma promessa de utilidade. Mas ainda era apenas uma posse, e teve de aprender a controlar sua coordenação motora muito cedo à força, já que sua dona gostava de colocá-lo em roupinhas arrumadas e fazê-lo segurar bebidas e lanchinhos como uma mesinha.

Teve de aprender muito apenas por observação e só imitar outros escravos ou simplesmente tentativa e erro, o segundo método era o que mais desgostava já que rendia certa agressividade de sua mestra.

Infelizmente também não era fácil de conviver com outros escravos, a maioria estava ocupada demais com os próprios afazeres para fazer amizade com uma criança, além da má-fama violenta dos mestiços seguir Ciaran muitas vezes até entre os impuros. Apesar disso, aquela foi apenas a primeira de muitas mulheres a quem ele serviu e não demorou muito para que fosse vendido de novo.

A nova mestra o colocou na função de limpeza, como aprendiz de outro escravo, um impuro, que no início pareceu temer realmente pelo garoto ser um half-blood, mas deixou de se importar com a convivência forçada, percebendo que era só uma criança, não importava a raça. Foi com ele que Ciaran aprendeu muito do que sabe, incluindo ler, escrever e sua fé em Rihla. O homem foi o primeiro a cuidar do garoto e se chamava Áki, tinha sido capturado a muitos anos como humano e transformado em vampiro para servir por mais tempo, era um seguidor de Rihla, e ensinou sobre a deusa dos sonhos para o pequeno vampiro. O dando até a oportunidade de dormir as vezes, o que Ciaran amou. Sonhos eram doces, diferente da realidade.

Um tempo depois, teve de se separar de Áki, pois foi vendido novamente. Já tinha idade para trabalhos mais pesados, além de uma aparência agradável aos olhos, o que o fez acabar passando um tempo sendo exibido, vendido, trabalhando em diferentes funções, antes de ser exibido, vendido e tudo novamente. Sempre que conseguia uma oportunidade tentava dormir, tendo sido por vezes chamado de preguiçoso, visto que vampiros não precisam dormir, e sido acordado de formas violentas e agressivas mas não se importava, o reino dos sonhos sempre foi mais agradável e valia o desgaste.

Em meio a constante mudança de ser jogado de canto a outro pela cidade como um boneco de trapo a ser dividido pelas crianças do parque, Ciaran descobriu as próprias asas. Havia visto outros vampiros alados e acabou por puxar esse assunto com outros escravos. Era interessante, e depois de muito se perguntar se ele mesmo não teria tal capacidade, descobriu que sim. Embora não tivesse para onde voar estando aprisionado, era uma ideia doce como um sonho.

Também começou a se perguntar se talvez a má fama não fosse algo com uma base real, quando com o tempo começou a ter maior vontade em beber sangue, olhando sempre para os pescoços de outras pessoas com curiosidade. Era uma ideia deprimente, mas sua sede era de realidade inegável.

Dois anos após, foi a primeira vez que saiu de sua cidade de origem. Sua mais nova senhora o levou para Tenerbera, para o Cassino Pacto de Sangue. Onde depois de diversas apostas, finalmente o objeto da aposta foi ele. No fim, acabou sob a posse de uma vampira chamada Kamiry. Que estava em um dia de sorte para as apostas.

Foi sua última mestra e com quem ele ficou mais tempo, durante o primeiro ano com senhora Kamiry, conheceu outro escravo impuro com quem fez amizade, Kaylan, de quem se tornou muito próximo, visto que “Kay” não levava a sério as lendas de violência dos half-blood e amizades são uma maneira necessária de manter a sanidade quando não se conhece a liberdade.

Com o tempo de convivência, Ciaran acabou por converter Kaylan a cultuar Rihla também, ambos utilizando tempo quando tinham, para sonhar como forma de escapismo.

Sua senhora não parecia ser alguém tão ruim, na verdade, apesar de sua mania de cochilar sempre que podia em busca de bons sonhos, ainda acabou se tornando um dos “favoritos” de sua senhora, ela gostava de o manter por perto. E ele não via nada de muito ruim nisso até o dia que ela resolveu provar seu sangue. A experiência de ser drenado daquela forma não foi agradável, e muito menos do que se seguiu após.

Ela também tinha um aroma agradável, e ao menos não era tão ruim quanto as suas senhoras anteriores, ou pelo menos ele tentou se convencer disso após se tornar o bichinho favorito.

Ao menos ter um amigo fixo por tanto tempo trazia conforto a situação de certa forma, e Kaylan estava se tornando um colega de longa data. Apesar de às vezes ser preocupante a falta de seriedade com que o amigo tratava a realidade.

Durante seus anos de serventia a Kamiry, apesar da maior parte do tempo ficar fixo em Rosa Immacolata, teve outras idas a Tenerbera como um dos serventes favoritos de sua senhora. Nesse tempo acabou vendo a Arena do Eclipse também, a violência sendo de muito agrado a sua mestra. E apesar da perturbação que lhe trazia, nunca conseguiu olhar o sangue dos gladiadores escorrendo pelo chão sem se perguntar qual o gosto.

E, depois de muitos anos nessa estabilidade desconfortável, um novo escravo se juntou a ele e a seu amigo. “Lohan”, um homem humano que seria transformado em impuro caso seu trabalho fosse apreciado.

O novo amigo também trouxe uma nova deusa ao conhecimento de Ciaran: Nadezhda, a esperança. Imediatamente ficou interessado por saber sobre a divindade e de forma engraçada foi o único motivo pelo qual o homem não se afastou dele ao saber que era um half-blood, quando mais tarde perguntou a Lohan mencionando o nome da deusa Lohan não resistiu em contar tudo e Ciaran acabou por gostar da crença do colega, embora não entendesse de onde ele conseguia tirar tanta positividade. A esperança realmente parecia inexistente em Darkaria.

Mas o humano parecia mesmo carregar a esperança consigo, não demorou muito para que ele tivesse uma ideia. Começou a marcar “encontros” com Ciaran e Kaylan se encontrando com ele em seus sonhos. Onde poderiam se juntar e organizar um plano de fuga. Que infelizmente não saiu dos primeiros passos teóricos por muito tempo.

Como se agora a sorte realmente jogasse ao lado deles, Kamiry decidiu mudar, ao menos temporariamente, para o reino de Nightgale, onde seu comércio seria facilitado, e não teria mais de viajar entre reinos para fazer apostas, pois o distrito carmesim cuidava muito bem dessa função. O único lado negativo para os três escravos era a proteção forte do reino, mas isso já teriam de superar antes. Ao menos Nightgale os deixaria mais perto de outros continentes.

Dessa vez, o plano foi formado por completo. E assim que um dia propício chegou, foi executado. Tiveram desafios para colocá-lo em prática como passarem despercebidos, especialmente com o cheiro floral de Ciaran, e encontrar uma embarcação que saísse de Darkaria onde pudessem se esconder. E claro, o maior desafio foi realmente se manterem escondidos. O que falhou ao fim da viagem, quando ao serem encontrados, por sorte já mais perto da costa de outro continente, Ciaran teve que voar.

Foi aterrorizante. A princípio pelo menos, nunca tinha tido a oportunidade de voar antes. Não sabia se seria capaz, para ser honesto, tendo de contar praticamente apenas com os instintos. Mas após se estabilizar finalmente, uma calmaria e felicidade vieram. Um voo de liberdade é sempre algo bom, ainda mais sendo seu primeiro voo.

Para azar ou sorte, foi curto, a sensação era boa mas tendo que carregar seus amigos o cansaço estava pronto para bater. Pelo menos a costa estava perto e o pouso de emergência foi um caos, mas não tão ruim quanto poderia ser para um voador de primeira viagem.

Ciaran ainda se lembra da primeira vez que viu o sol. Para sorte de Kaylan, que teria sofrido ao entrar na luz do sol de uma vez, o grupo saiu de Darkaria a noite, e para sua própria sorte também, já que foi capaz de presenciar o amanhecer aos poucos. Com certeza teria sido difícil para alguém que nunca viu o sol dar de cara com o mesmo ao meio-dia.

Foi um breve susto quando a noite começou a mudar, ele tinha ouvido lendas sobre o sol, a maioria negativas, mas nunca pensou muito sobre. Logo, quase entrou em desespero quando o céu começou a clarear. Kaylan quem o acalmou e Lohan o informou sobre Helia, era sempre bom conhecer novos deuses. Ele deu um “até breve” para Elluna se indo, aquela que esteve presente por toda sua vida, e deu suas saudações a Helia, a divindade que descobriu em seu primeiro dia de liberdade.

O tempo de adaptação foi meio confuso. Já que nunca havia sido livre enquanto Kay já era escravo a tantos anos que tinha esquecido de muito. Lohan teve de guiar os dois na arte de sobreviver na floresta. O que não foi difícil, apenas engraçado pela falta de experiência de ambos.

Depois de se acostumarem, viveram de forma mais nômade, geralmente dormindo em hospedarias ou acampando, trabalhando como caçadores. E foi em uma caçada que o humano do grupo apareceu com um filhote de lobo nas mãos. O pequeno animal não parava de tentar mordê-lo e parecia extremamente apavorado. Os três levaram o pequeno para casa, por ter sido encontrado sozinho por completo, um filhote daquela idade não sobreviveria. Ciaran o alimentou assim que chegaram em casa, apesar de ser um animal bem arisco a princípio.

Foi Lohan quem teve a ideia de nomear o animal de “Towser”, um nome que significa “um grande cachorro”, Kay riu do nome besta com a ironia e pouca criatividade mas os três acabaram por concordar. E assim a família tinha mais um membro, o pequeno Towser, que cresceu horrores e rendeu algumas piadas de estar querendo honrar seu nome.

Com a passagem dos anos, Ciaran começou a ter medo da mortalidade de Lohan. Sendo o único do grupo que envelhecia, isso trazia apreensão ao meio sangue. Não queria ter de dizer adeus ao amigo tão cedo, às vezes se perguntava se não seria melhor que Lohan se tornasse um vampiro também.. mas nunca imaginou que iria perder o amigo mais cedo do que o esperado.

Durante uma caçada, o trio se separou. Tudo pareceu normal pelas primeiras horas, mas quando o céu começou a escurecer Towser apareceu de forma repentina na frente de Ciaran, agitado e latindo, como se quisesse que o seguisse, e assim o vampiro fez. Ao seguir o lobo, encontrou com Lohan gravemente ferido e imediatamente foi em socorro do amigo. Infelizmente, ainda não sabia nenhuma magia de cura e seu desespero só aumentava a cada segundo. Abraçou de forma aflita o amigo, sentindo o sangue dele tocar sua pele e dizendo que tudo ficaria bem, só… precisava que Lohan aguentasse um pouco, poderia carregar ele até a vila mais próxima.

Mesmo dizendo isso, não era como se fosse muito útil, o homem já havia desmaiado, e Ciaran falava praticamente para si mesmo. O sangue do amigo ativando todos os seus instintos nessa hora que teve de encarar despreparado. Seu coração parecia explodir em agonia e ainda assim se perguntava o gosto do sangue do outro. Ele levantou, tremendo com Lohan em seus braços, ele aguentaria só precisava aguentar até a vila… mas ele não aguentou.

Após apenas alguns passos, pensando que talvez isso diminuísse sua vontade, Ciaran lambeu um pouco do sangue do amigo que estava nas próprias mãos. Mas ao invés, só aumentou seu frenesi, a sede de sangue parecia irresistível e quando percebeu, já estava ingerindo todo o sangue que restava de seu amigo. Degustando cada gota como um cacto quando finalmente chove.

Culpa. Foi o que tomou conta do vampiro quando finalmente saiu de seu transe – o que só aconteceu quando Kay o encontrou, horrorizado – não tinha certeza se quando o coração de Lohan parou de bater, mas torcia para ter sido cedo. Não faz ideia de quanto tempo ficou chupando o sangue do amigo como um maldito parasita, mas deve ter sido bastante a julgar pela posição da lua e só fato de já ter completado o processo do anoitecer. E, após Kaylan o encontrar finalmente com a ajuda de Towser, e ir embora com uma expressão… decepcionada? Horrorizada? Traída? Talvez os três. Ainda ficou certo tempo agarrado ao corpo morto de Lohan, como se apesar de sua mente estar correndo a quilômetros por hora movida pela dor, seu corpo estivesse em uma letargia paralisante. Não sabe se chorou, deve ter chorado.

Quando finalmente conseguiu retomar algum controle do próprio corpo apesar de sua mente em ruínas, ele se levantou e carregou o corpo do amigo até encontrar um lugar digno para enterrar ele. Abaixo de uma amoreira, perto de um campo florido. Então, pedindo perdão internamente, utilizou de uma das bençãos de sua deusa para invocar uma pá, que usou para fazer a cova de Lohan. Terminado o processo, colheu algumas flores, tentando fazer um buquê. Não conhecia muitas flores mas as que reconheceu foram íris, crisântemos e cravos, haviam rosas também, mas preferiu se manter longe.

Colocou o buquê sobre a cova, se ajoelhando de frente a este e unindo as mãos, depois abaixando seu rosto para perto da terra. Era difícil organizar seus pensamentos, e lágrimas desceram naquele momento, acabou instintivamente rezando a Rihla primeiro, pedindo perdão por estragar os próprios sonhos dessa forma, e pedindo que – se os mortos dormissem – abençoa-se Lohan com os melhores sonhos possíveis. Depois de chorar parte da dor para fora, conseguiu se lembrar do nome do deus da morte, e rezou para Mors também, embora soubesse pouco sobre ele. Pediu para que mantivesse seu amigo bem em seu reinado e o recebesse bem.

Ao acabar, se levantou devagar e demorou a erguer a cabeça, o fazendo quando uma sombra na sua frente o chamou a atenção e caindo para trás ao ver Lohan. Quando olhou de novo, a figura havia desaparecido, deixando apenas dúvidas se havia realmente visto aquilo ou não.

Coagido, Ciaran se levantou novamente e começou a caminhar de volta a hospedagem que estavam atualmente, o Helia já despertava de seu sono novamente pois passou a noite toda ali. Passou o caminho todo envolto em sua própria culpa. Se questionando se todo o preconceito contra sua espécie não estaria certo, ou se ele só era uma falha individual.

Ao adentrar em seu quarto na estalagem, acabou vendo um vulto de relance no espelho mas novamente não era nada… talvez estivesse imaginando coisas pela dor, mas isso chamou sua atenção e resolveu se posicionar de frente ao espelho. Encarando o próprio reflexo, culpado da própria desgraça. Anos em servidão, anos sozinho, e agora que finalmente possuía uma família só… aquilo doía, mas não conseguia chorar mais, um nó formado em sua garganta pesava mais do que tudo. Baixou a cabeça em pesar mais uma vez, e quando tornou a olhar no espelho… teve uma ideia. Abriu a boca um momento, encarando suas presas pelo reflexo.

Era sua culpa, mas só havia acontecido por culpa delas. Se… fosse incapaz de sugar o sangue daquela forma, talvez, pelo menos, tivesse havido chance de evitar a tragédia. Se for capaz de remover as próprias presas… poderia evitar que se repetisse, certo? Se pudesse tornar aquela parte inofensiva… e ele podia. Os dedos tocando uma de suas presas, Ciaran respirou fundo, doeria, mas era necessário.

Um…

Dois…

Tre-

Foi interrompido por uma batida na porta, o fazendo cair em si e perder a coragem.

Fez silêncio um momento, tentando se reunir por dentro novamente. Inspirou, e foi abrir a porta. Kaylan estava do outro lado, alguns passos afastado da porta, o olhando com um rosto que apenas reafirmava os erros de Ciaran. Acontece que havia tomado uma decisão depois daquela noite. A morte de Lohan seria o que desfaz o grupo, Kay iria embora. Ele mal pode acreditar ao ouvir essas palavras, mas preferiu não dar uma resposta. Um impulso egoísta de orgulho o impediu de implorar para que o amigo não o abandonasse, o que provavelmente não teria mudado nada de qualquer forma. Ciaran assistiu silenciosamente o outro ir embora, sua mão apertando a maçaneta da porta enquanto um turbilhão invadia sua mente. Parte de si achando uma punição cabível ao que fez, parte gritando que não era justo e já tinha perdido o suficiente, parte tendo certeza que deveria ter arrancado suas presas… estava prestes a fechar a porta, mas um vulto enorme e um tanto estranho subitamente entrou antes que conseguisse.

Towser invadiu o quarto e foi para cima de sua cama, girando uma vez e se sentando, encarava o vampiro nos olhos. Não parecia julgar pelo que aconteceu, embora não desse para saber se aquilo poderia ser descrito como um olhar solidário, provavelmente não tanto, mas foi o suficiente para Ciaran, que fechou a porta e caminhou até o lobo.

Não sabia o por que dele ficar, talvez fosse algum instinto de alcateia do animal, algo mais forte do que ele, mas nesse caso, não faria mais sentido que seguisse junto a Kay? Mas não reclamava, era tudo que tinha agora, abraçou o animal que instintivamente recuou um pouco, e mostrou os dentes, mas não o atacou. Towser era o que sobrava de sua família, e agora que eram só os dois, não ia tirar os olhos do lobo.

•°Recomeço•°
Precisava reorganizar sua vida, arranjar uma forma de seguir apenas ele e Towser agora… e aprender magia de cura urgentemente, pois não toleraria outro erro de sua parte daquela forma. Sangue era inevitável e não podia correr o risco de repetir acontecimentos.

Buscou e encontrou um templo dedicado a Rihla, buscando aprender mais sobre a deusa a qual era fiel desde sua infância e se tornar um clérigo. Passou três anos no templo, dedicado como um aprendiz.

Durante esses três anos, acabou recebendo diversos pacientes enquanto aprendia artes da cura, embora geralmente omitisse a informação de ser um vampiro. Já cuidou de aventureiros e ouviu as histórias daqueles que queriam contar, o faziam ficar de certa forma impressionado às vezes, e o davam saudade de sua época como caçador.

Eventualmente, decidiu seguir sua devoção a Rihla por si só, deixando o templo e se tornando um aventureiro. Não demorou muito para acabar encontrando alguém novo, Caelestis, um anjo da verdade com quem se juntou para uma missão e cometeu o erro de mentir para. Acabou se juntando definitivamente ao colega, que agora chama de Celeste, mais tarde também conhecendo uma criança demônio chamada Mazel e a kitsune Parsifal, sendo seu atual time.

Ciaran reza para não destruir tudo novamente.

Ué, onde foi parar aquele bandido com cara de maluco furioso? Com a furtividade você tem o conhecimento e a capacitação para se mover de forma silenciosa, assim como ocultar a sua presença das mais diferentes formas, sem que possa ser visto ou notado, desde que as condições o favoreçam para isso, não adianta querer ser silencioso vestindo uma armadura pesada ou se misturar as sombras vestindo roupas de palhaço, mas, ainda sobre essas condições suas experiências o ajudam a ser menos perceptível em situações em que a discrição é necessária.

Você compreende os métodos gerais para tratar ferimentos simples e diagnosticar doenças, apesar de apenas com ela não ser capaz de produzir remédios, tendo o remédio certo pode tratar doenças e curar ferimentos mais comuns, fazer pequenas suturas e similares.

Atenção nunca é demais, Além do que não importa o quão atento você seja, sua atenção nunca é o suficiente para um pickpocket… Ou é… Você possui um poder de observação mais elevado, aprendeu a observar melhor detalhes nas coisas, você costuma olhar para alguém e tentar ver como ele se veste, o que trás consigo, até mesmo as vezes o cheiro que ele tem. Ao entrar nos lugares seu processo é similar, observar melhor procurar coisas, essa perícia te permite ter um olhar treinado e mais amplo que te ajuda a perceber melhor detalhes que a maioria não vê. Vai fundo Sherlock…

Bom dia sol!! Você entende de plantas especialmente aquelas com teor… é… que te interessa..., consegue diferenciar os seus tipos ao observar elas com atenção assim como saber suas propriedades, se são curativas, venenosas, se possuem algum efeito no corpo de maneira útil como anestésico, alucinógenos e afins.