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[Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada

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[Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada Empty [Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada

Mensagem por Furry Qui Out 17, 2024 12:34 pm

DarkDoo
Tenda mal assombrada
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Will Potimas, Bloody Mary e Vega Venator
— Localidade: Velluna - Criptonocum - Continente de Darkaria
— Descrição: Uma enorme tenda circense apareceu do nada próximo a entrada do grande castelo de Arlequim. Os vampiros mascarados não sabem quem a colocou ali, porém uma presença engraçada se apresenta como dona do local. O Fantasma Risonho convida a todos a entrarem no grande circo e aproveitarem o espetáculo ali de dentro, porém mais de cinquenta pessoas passaram por aquela tenda e não mais foram vistas… Diz que o Fantasma oferece algo irresistível de prêmio para quem entrar ali, mas não sou eu que vou arriscar…
— Tipo de aventura: Autonarrada - Evento Dinâmico.
— Aviso: Nenhum. 
「R」

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[Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada Empty Re: [Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada

Mensagem por Lilith Sex Out 18, 2024 1:23 pm

O circo misterioso01


— Olha! Olha!! Olha!!! Um parque de diversões! Vamo na roda gigante! — Mary já havia se esquecido totalmente do objetivo inicial quando avistou o parque repleto de luzes coloridas e sons divertidos, ela ia correndo de barraquinha em barraquinha jogando todas brincadeiras que encontrava, tiro ao alvo, pescaria, martelo de força.

Mary voltava animada abraçando uma pelúcia de Coelho Macabro quase da altura dela, e logo disparou em direção a próxima barraca de jogos. — Tsc… Como pode ter alguém tão feliz aqui. — Comentou um vampiro mascarado próximo a Vega e Will.
— Ela não consegue ler o ambiente ou é só idiota? —  Respondia outro vampiro com uma máscara diferente.

O antigo parque funcionava, mas estava longe de ser uma atmosfera festiva, a noite eterna de Darkaria estava particularmente fria em Velluna, até os vampiros mascarados conhecidos pelo senso de humor peculiar estavam apreensivos, os habitantes dali passavam a maior parte do tempo em suas barracas, não havia conversas paralelas, as pessoas e criaturas notívagas estavam distantes uma da outra, o frio ia além da temperatura.

O alto escalão do Castelo Arlequim ordenou que o parque de diversões voltasse a funcionar, os vampiros daquela região fugiam do clichê, mas ainda eram vampiros metidos e orgulhosos, eles precisavam manter as aparências de poder e fazer parecer que estava tudo bem. De longe até poderia causar a impressão de que as coisas estavam normais, mas caminhando pelas ruas era quase palpável o clima de desconforto e falsa segurança. Vigilantes mascarados espreitavam por entre as cabanas observando toda a movimentação.

Os poucos transeuntes andavam depressa e cochichavam sobre as pessoas desaparecidas depois que um circo mal assombrado apareceu por ali.

A atmosfera de velório fazia Mary chamar o dobro de atenção, correndo de um lado para outro igual uma criança hiperativa deixar de cheirar pó de café e comer um balde de açúcar. — Aarrff… Onde estão os mercenários contratados? - Perguntou o vampiro de máscara.
— A caravana deles não chegou e nem foi encontrada. –– Respondeu o segundo vampiro com preocupação na voz.

— Uuuuhhh… Esse lugar é mesmo perigoso. — Disse Mary que sem querer escutou a conversa enquanto estava indo para outro brinquedo. Mas ela não se tocava de que a tal caravana foi a mesma que ela jantou na noite anterior, enquanto Vega e Will dormiam no acampamento. — Waaah!! O gira-gira. — Antes que pudesse ser chamada de intrometida, ela passou correndo por entre os vampiros esbarrando neles.

— Eeii!! Olha por onde anda, sua cabeça de vento! E quem deu permissão de ouvir nossa conversa? –– Disse o vampiro mascarado em tom de hostilidade.
— Huuhm… Foi mal. — Mary virou de costas e continuou indo até o gira-gira.
— Foi mal é o cacete!! Cê não se toca não é? Não estamos farreando aqui, tem uma ameaça desconhecida no nosso território. — Esbravejou o segundo vampiro mascarado.
De modo geral eles esperavam que por também ser uma vampira, Mary soubesse como se portar nessa situação delicada.

— …patéticos… — Porém tudo que eles receberam foi desprezo frígido.
— COMO É!? —  Exclamaram os dois em uníssono.
— Se dizem vampiros, e não conseguem cuidar do próprio covil… O Tio Drácula deve tá se revirando no caixão agora de tanta humilhação… Vocês são a vergonha da raça. — As palavras desgostosa não eram comum de Mary, porém ela tinha bastante expectativa nos vampiros como os maiores predadores, e ver a própria raça demonstrando fraqueza era nojento. Além disso ela enxerga outros vampiros como competidores pela mesma fonte de alimento, então sua reação inicial com os membros de mesma raça é antipática.
— Como se atreve a nos insultar dentro da nossa casa? Agora não adianta mais implorar por misericórdia – Os dois teciam ameaças contra Mary.

Um tempo depois. — Rumf!! O Sr. Coelhinho ficou todo empoeirado, e minha capa de vampiro tá amassada… — Mary dava tapinhas gentis tirando a poeira da pelúcia, e batia a capa para esticar o tecido.
Abaixo dela os dois vampiros estavam desmantelados, levaram tanta porrada que as máscaras sorridentes ficaram com expressão de dor e desespero.

A parte menos importante da missão, ela lembrou, o grupo tinha que ir disfarçado por estar em uma época festiva. Mary ficou horas e horas pensando numa fantasia, até concluir que a melhor opção era ir fantasiada de vampiro, e a suposta fantasia era só uma capa preta longa com a parte interna vermelha, gola alta e amarrada com um laço logo abaixo do pescoço.

— VENHAM! VENHAAMM!! Senhoras, senhores, cavalheiros, damas e senhoritas. Todos são meus convidados de honra para um espetáculo inesquecível no Cirrrco dos Horrrores!!! — Uma voz estridente ecoou da entrada do castelo por todo o parque.

— Fan-fan-fan! FANTAAAASMA!! – Mary se tremia toda de bater o queixo de tanta empolgação. — Um fantasma de verdade!! – Ela olhava na direção do grupo e apontava para a figura espectral risonha.

— Venham!! Não sejam tííííimidos!! Quem for corajoso de coração e vencer nesse teste de coragem receberá recompensas inimagináááveis!!! — A voz era aguda e alta, o fantasma falava arrastando algumas sílabas como um mestre de cerimônias experiente.

— Whoooa…! Eu sempre quis conhecer um fantasma de verdade. — Mary já estava juntinho do Fantasma psicopata, futucando, puxando as pontas das “orelhas”, até desmontando a cabeça do corpo para ver o que tinha dentro.
— Mas que falta de educação! Não te ensinaram que é feio ficar bisbilhotando o corpo fantasmagórico dos outros!? — O fantasma dava um tapa na mão de Mary e encaixava a cabeça de volta, ele continuava de bom humor e até tirava graça da situação.
— Muito bem! Muito bem!! Você parece muito inteligente e esperta, não é mesmo!? Com certeza alguém como você não será intimidada facilmente, e até mesmo pode receber os melhores prêêêmios!! — Toda a empolgação do fantasma foi ignorada, Mary estava mais interessada em conhecer melhor a fisiologia espectral, esticando os braços até atravessar o tronco dele.

De volta a parte séria do elenco. — Pois bem. Agora que a isca está distraindo o nosso alvo, vou contar o plano. — Abigail a gerente e mestra dos planos infalíveis nas horas vagas ajustava os óculos e coçava a garganta chamando a atenção de Vega e Will.
— Por depoimento dos Cards, parece que se o Fantasma Risonho sofrer qualquer tipo de agressão fora da tenda principal ele simplesmente desaparece, e não se sabe a próxima vez que ele irá aparecer se é que vai aparecer novamente. — Abigail falava com seriedade.
— Nossa melhor opção é derrotá-lo dentro da tenda, mas mesmo assim é algo incerto. — A gerente tinha um ar de preocupação na voz.
— Então nós iremos entrar sorrateiramente na tenda e atacá-lo de surpresa. — Abigail pausava a fala esperando por alguma possível reação ou questionamento.

— Então adorável senhorita, aceita participar do Circo dos Horrores!? E se você trouxer mais quatro amigos todos vocês vão ganhar por cortesia um pacote super grande de pipoca quentinha na manteiga e um copo de refresco geladiiiiinho. Mas não é esquema de pirâmide, não não não!! É marketing multiniiivel. Também temos nosso próprio sistema de apostas para quem deseja faturar aquela renda eeeextra! — O fantasma continuava com o trabalho de atrair mais vítimas, digo, convidados de honra para a tenda.

– Huuummm… Eu tenho mais quatro amigos! – A felicidade estampada no sorriso de Mary causou um arrepio na espinha da gerente. — Eles tão bem ali ó! — Mary apontava para onde os companheiros de equipe estavam, arruinando a primeira fase do plano infalível de Abigail.

— Ótimo! Ótimo!! Podem vir, a entrada é totalmente gratuiiiita, não tem que pagar nadinha, e podem retirar o combo de pipoca mais refresco com os nossos simpáticos colaboradores. — O fantasma indicava com as duas mãos para a paisagem atrás dele.

Uma névoa densa e sinistra ia se dissipando, revelando uma tenda enorme com metade da altura do castelo, a lona era toda colorida porém a pintura estava desbotada, um tapete vermelho surrado guiava até a entrada, até as tochas que iluminavam nas laterais do tapete tinham chamas opacas.

— Eu vou, vou, eu vou consertar a cabecinha desmiolada dela na base da martelada…. — Abigail sentia como se o espírito tivesse deixando o corpo, ela gaguejava balbuciando ameaças quase espumando pela boca.
Informação adicional importante: Abigail também estava fantasiada, com um uniforme empregada francesa curtinho e justo no corpo.

Próximo à entrada da tenda estava o carrinho de pipoca e o de refresco, com os dois supostos colaboradores simpáticos.
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Também havia uma placa escrita. “Pipoca e Refresco de graça.” Porém o saquinho para colocar a pipoca e o copo custavam 1PO cada, mas por conta do esquema de pirâmide o grupo não precisaria pagar.

As pessoas ao redor também iam caminhando para entrar na tenda, a grande maioria não estava interessada nas recompensas mas sim queriam tirar satisfação com o fantasma, uns estavam ali apenas seguindo ordens ou foram contratados para tal, e outros por razões queriam resgatar ou ter alguma noticia das pessoas que entraram na tenda e nunca mais voltaram.
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[Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada Empty Re: [Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada

Mensagem por Furry Dom Out 20, 2024 4:27 pm


Um passeio no parque?


No ambiente sombrio de Velluna, Will observava a agitação ao redor do parque de diversões com uma expressão que oscilava entre curiosidade e um certo nervosismo exagerado. Ele e MooMoozinho, o fiel e peludo companheiro, estavam um pouco deslocados no meio da multidão e do clima tenso que reinava no lugar. A postura de Will era menos rígida do que o habitual, e ele tentava disfarçar qualquer sinal de medo por trás de uma falação constante e de olhares furtivos para qualquer coisa que parecesse suspeita. Manteve-se ao lado de Vga, Will fazia questão de manter um ar mais descompromissado, mesmo que, no fundo, estivesse atento a cada detalhe—especialmente aos vampiros mascarados, que pareciam sempre prontos para uma briga.

Enquanto a pequena Mary corria alegremente de brinquedo em brinquedo, Will não conseguia deixar de sentir um contraste entre sua alegria despreocupada e a atmosfera opressiva ao redor. Ele coçou a cabeça, murmurando para MooMoozinho, que fungava em busca de algo para comer: - Ei, amigão, esse lugar é sinistro, mas se tiver alguma barraquinha de comida boa, acho que vale a pena ficar por aqui... O mugido entusiasmado de MooMoozinho em resposta deixou claro que ele estava mais focado em encontrar algo saboroso do que nos perigos iminentes.

Quando Mary se envolveu na discussão com os vampiros e acabou os provocando, Will olhou de longe, claramente dividido entre o desejo de correr para ajudar e a vontade de se manter fora de confusão. - Ahhh, Mary... vamos, MooMoozinho, melhor a gente ir lá... Ou... quem sabe... ela se vira, né?, disse, já dando um passo para trás antes de perceber que os vampiros estavam mesmo sendo derrotados. Ele soltou um leve suspiro e balançou a cabeça, rindo nervosamente. - Definitivamente não era o que eu esperava pra uma missão em Velluna...

Quando o Fantasma Risonho fez seu anúncio grandioso, Will cruzou os braços, olhando para o espectro com um sorriso amarelo. A apresentação sinistra do fantasma o deixou inquieto, mas ele tentou manter o ar descontraído, pensando no que Abigail havia sugerido: demonstrar um pouco de medo para que pudessem investigar melhor a situação. Abigail logo se aproximou para traçar o plano, e Will ouviu atentamente, tentando não deixar transparecer que seu "nervosismo fingido" talvez fosse um pouco mais real do que ele gostaria.

Ao ver Mary aceitar o convite do fantasma de forma ousada, ele deu um risinho nervoso e tentou acalmar a irritação de Abigail: - Mahh, mahh. Olha, chefe... não é como se a gente fosse conseguir ficar escondido por muito tempo, né? Ele deu um leve toque no ombro dela, tentando soar tranquilizador, mas sua mente já começava a pensar em qual seria a rota de fuga mais próxima caso as coisas dessem errado.

- MooMoooooo... - MooMoozinho interrompeu, farejando o ar em direção à barraquinha de pipoca. - Isso mesmo, amigão, eu também tô sentindo o cheiro. E sabe o que dizem, né, Abby... sempre vale a pena comer alguma coisa antes de enfrentar um fantasma! .

Quando chegaram à barraquinha, Will logo percebeu o golpe: a pipoca era grátis, mas o pacote, caro. Ele soltou uma risada nervosa e deu um sorriso matreiro antes de puxar duas panelas do pelo de MooMoozinho, que tinha o dom especial de guardar utensílios em sua pelagem espessa. - Me vê uma de suco e uma de pipoca, meio doce, meio salgada... e faz rápido, tá? A gente tá com pressa pra... bem... enfrentar aquele fantasma!

Com o "pacote" de pipoca em mãos e MooMoozinho devorando sua parte, Will deu um aceno para Abigail e o restante do grupo, ainda tentando manter a compostura. - Vamos lá, Abigail. Se tem uma coisa que eu aprendi como fazendeiro é que nada se resolve sem entrar na tempestade de verdade... e que sempre vale a pena enfrentar a tempestade de barriga cheia!

Apesar do humor descontraído e do fingimento de medo, Will estava preparado para adentrar a tenda misteriosa junto com o grupo. Ele sabia que aquela brincadeira fazia parte do plano, mas não deixava de se manter atento a qualquer coisa que pudesse comprometer a segurança de seus amigos—afinal, a fachada divertida escondia um desafio muito real à espreita.





OFF: Will está usando chapéu de caubói um pouco grande demais, com uma camisa xadrez e um lenço no pescoço, reforçando seu estilo fazendeiro. Já MooMoozinho usa pequena capa vermelha pendurada em um chifre como se fosse um touro que acertou um toureiro.

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[Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada Empty Re: [Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada

Mensagem por Garota Cavalo Dom Out 20, 2024 5:42 pm

Welcome friends, hello foes! 01


Enquanto avançavam pela trilha de terra, envoltos na noite eterna de Darkaria, Vega carregava Abigail em seu ombro. Abigail usava uma roupa de empregada, enquanto Vega estava fantasiada de cavaleira, trajando vestes nobres — e, surpreendentemente, sem cabeça... sem cabeça? Sim, para quem perguntasse, Vega se apresentava como um Dullahan! E sua cabeça, separada do corpo, repousava nas pernas de sua senhora, Abigail.

Urgh… Eu odeio Darkaria — Vega reclamava, balançando a mão livre em direção ao céu, como se tentasse dissipar a escuridão sem fim, mas sem sucesso. — Como podem as nuvens me ignorarem? Isso é blasfêmia! — Desde os últimos eventos, a garota havia se tornado mais aberta em falar sobre sua verdadeira natureza. Abigail, por sua vez, já havia juntado as peças e descoberto com quem estava lidando.

Ei! Menos balanço aí embaixo! — A gerente protestava, segurando-se para não cair e ajustando os óculos com impaciência.

Ah, para com isso. Ninguém mandou usar salto alto — retrucou Vega, apenas para receber um soco no topo da cabeça. Claro, ela mal sentiu o golpe, mas Abigail, por outro lado, se contorcia de dor nos dedos, como se tivesse esmurrado uma parede.

Ugh… Maldita resistência de semideus… Você não tem direito de reclamar! Ainda estou por aqui! Por causa do que você e Byron fizeram na semana passada. Considere isso parte de sua punição! — Vega respondeu mostrando a língua, mais como uma criança travessa do que como um desafio à autoridade.

Ei, essa missão não é meio estranha? Não deveríamos estar caçando comida ou algo assim?

Você não prestou atenção no briefing? Estamos indo exorcizar um fantasma como pagamento de uma dívida da guilda para a família Arlequim. Além disso, alguns excêntricos consideram ectoplasma uma iguaria rara que vai bem como cobertura de sorvete.

Hmmm… sorvetinho... — Os pensamentos gelados de Vega fizeram o ar ao redor dela esfriar involuntariamente.

Ainda assim, depois de tanto ser explorada por fadas, gnomos realizadores de desejos e outras criaturas místicas trapaceiras, a semideusa não podia deixar de notar quão baixa era a remuneração em comparação à importância da missão. Tudo isso por conta dos seus baixos ranks como aventureiros. Certamente não era uma tarefa destinada a novatos de nível Ferro, mas lá estavam eles. Vega preferiu manter o silêncio sobre o assunto, mas definitivamente planejava pedir uma promoção assim que retornassem.

[...]

Quando entraram na tenda, Abigail já caminhava com os próprios pés, irritada por seu plano ter falhado em apenas cinco segundos. Ao seu lado, Vega caminhava carregando sua própria cabeça debaixo do braço.

A barraca circense era como se poderia esperar: um grande anfiteatro cercado por arquibancadas. Lá dentro, a equipe do circo era formada por fantasmas e outras criaturas sobrenaturais. A variedade de "artistas" ia desde um fantasma musculoso que lembrava um homem comum até trapezistas que, bem... trapaceavam por saberem flutuar. Havia até mesmo uma mula sem cabeça.

Nas outras três extremidades da tenda principal, viam-se passagens para tendas anexas, que levavam — respectivamente — aos bastidores, a máquinas caça-níqueis e a um terceiro ambiente que não era visível de onde o grupo estava.

O Fantasma Risonho surgiu, atravessando o teto da lona, com um microfone em mãos e um holofote sobre si.

Olá, amigos! Bem-vindos, inimigos! Apertem os cintos e preparem-se — sua voz, antes animada e quase boba, tornou-se áspera e gutural para a última parte — pois o show está prestes a começar... — Com essas palavras, as luzes se apagaram.

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Mensagem por Lilith Dom Out 20, 2024 8:54 pm

Era melhor ter ficado no parque02


Quando Vega resfriou o ambiente ao redor, a semideusa sentia nas bochechas as coxas da gerente sendo esfregadas e moldando-se em volta. — Uhhr~~ — O arrepiou fez as costas de Abigail arquearem, deixando fugir um suspiro desconfortável dos lábios, os dedos delicados apertaram a franja loira, as pontas das unhas roçaram levemente sob a pele, a morena num gesto involuntário puxou a cabeça de Vega alguns centímetros para si. — Eu… ainda to aqui, esqueceu? — De fala irregular e voz afobada, Abigail repreendia a semideusa.

Não bastava o envolvimento com esquema de pirâmide e casa de apostas, o Fantasma Risonho também tinha que ser um tarado da pior espécie.

Vega seguia pelo tapete vermelho com Abigail nos ombros, o fantasma puxava o ar pela boca inflando a barriga, ele aguardava o momento e ângulo perfeito prendendo o ar por alguns instantes dentro de si, então soprou.

O tecido soltinho da saia de Abigail esvoaçou com a brisa espectral, a pele sedosa bem clarinha e brilhosa destacava a seda de cor preta, o bordado de renda apertado se moldava ao formato da curvatura, realçando a abundância da gerente. Por instinto, as mãos de Mary cobriram os olhos do Sr. Coelho.

— Parecem dois bolinhos, cheios e bem fofinhos… Deve ser bem bom de morder… — Mary piscava os olhos algumas vezes, com o semblante inexpressivo ela engolia a saliva acumulada na boca.
Pois é pois é, deve mesmo. — O fantasma concordava fazendo sim com a cabeça, mas a expressão dele era totalmente depravada.
Hunnnf! — Abigail dava um olhar de morte para o fantasma e a vampira como se fossem dois marginais.
Foi ela/ele. — Mary e o fantasma disseram ao mesmo tempo, um apontando o dedo para o outro.

Dentro do circo, o grupo se acomodou nas poltronas da arquibancada,  Mary sentadinha ao lado de Vega, e na poltrona atrás da vampira estava pelúcia de coelho. — Huhm… Tem gosto de pipoca. *chomp chomp* Quentinha e na manteiga. *chomp chomp* Eu acho…— Mary jogava um punhado de pipoca na boca e mastigava degustando o sabor, mas nada impressionante.
Mary controlava o Sr. Coelho com uma aura de sangue em volta da pelúcia, ele segurava um copo de suco de uva, alcançando a vampira que bebia alguns golinhos pelo canudo.

— Veve, não quero mais. — Mary virava parcialmente o corpo, apontando os joelhos para Vega, no colo da vampira havia um baldinho cheio de pipoca quase transbordando. — Pode ficar. — Mary sorria oferecendo a pipoca no colo, fazendo uma carinha muito mal intencionada levantando as sobrancelhas bem rapidinho.

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O fantasma risonho seguia apresentando o espetáculo e animando a plateia, até a anunciar o primeiro ato. — Para a primeira atração, vou precisar de um voluntário da plateia, alguém corajoso sem muito amor à vida, para ser alvo do meu arremesso de facas fatal. HA! HAHAHA!— Agora com as vítimas dentro do território o fantasma não precisava mais fingir ser um anfitrião animado, a voz aguda sarcástica estava carregada com uma energia maligna espectral.

Ele não esperava voluntários, usaria alguma magia de controle para raptar pessoas nas arquibancadas e prendê-la no alvo dentro do picadeiro. — EU! EU! EUUU! AQUI! ME ESCOLHE! EU AQUI!! — Ele só não contava que haveria alguém incapaz de sentir medo e sem nenhum senso de perigo, Mary estava de pé na cadeira balançando as mãos para cima e gritando.

Antes de receber uma resposta Mary foi descendo, pisando, esbarrando, empurrando, batendo com a pelúcia desengonçada em fantasmas, zumbis e mercenários pelo caminho. — Foi mal! Sai da frente! To passando! Não empurra não! — Quando chegou na fileira mais próxima do palco, ela parou e foi levitando até o alvo.

Mary criava um banquinho de sangue, colocando o Sr. Coelho sentado ali, e ia se algemando ficando com braços e pernas esticados. Quando o fantasma ia prosseguir com a fala, a vampira interrompeu. — Huuh… Essa coisa não gira? — Perguntou meio desapontada.
— Hã!? — Exclamou o fantasma confuso com a pergunta.
— Girar super rápido, seria muito maneiro… Mas huh…Que circo véi paia, o parque de diversões tava mais legal… huh. — Mary desviou o olhar reprovando o fantasma.

— Claro, claro mocinha, você vai girar bastante, vai parar diretinho no INFEEERNO! —  O fantasma risonho que já havia perdido a paciência com Mary antes da entrada, finalmente poderia descontar toda a raiva na vampira. Ele puxava uma alavanca do chão, e o alvo começou a rodopiar em alta velocidade.
— Uiiiiiiiiipe!! — Mary sorria de olhinhos fechados se divertindo com a emoção.

CLANG! CLANG! CLANG! CLANG!... As lâminas iam sendo arremessadas uma após a outra enquanto Mary girava, acertando precisamente nos pontos vitais e membros. O fantasma ficava mais forte com o medo, desespero e outros sentimentos trágicos dos presentes no interior, ele esperava que Mary finalmente pudesse esboçar algo do tipo e que o público também ficasse em choque.

O alvo parava de girar. — Cê é meio ruim de mira né? — Mary piscava os olhos muiiiiiito lentamente, super desapontada, o olhar dela era de pena. — Jogou um monte de faca, nenhuma acertou no alvo… credo. — Estupida demais para perceber que sofreu uma tentativa de assassinato, a vampira só julgava a suposta falta de precisão do fantasma.

O fantasma risonho foi tomado pela fúria, ele quem devia fazer piadas de mal gosto e zoar com a cara das pessoas, mas os papeis estavam invertidos. — Ainda quase furou minha capa de vampiro… — Algumas lâminas escorregaram do corpo da vampira e caíram no chão, Mary havia prendido estas facas dentro de si antes que a ponta tocasse o tecido da capa. Ela só ignorava o fantasma mesmo.

Dano sofrido:
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[Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada Empty Re: [Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada

Mensagem por Furry Seg Out 21, 2024 12:34 pm


Um passeio no parque?


Will assistia à cena de Mary se voluntariando com uma expressão de surpresa e um toque de desespero. Ele estava sentado mais ao fundo, dividindo um balde de pipoca com MooMoozinho. Quando viu a vampira correr até o palco e se algemar com uma facilidade assustadora, ele deixou a pipoca cair do colo e virou-se para Abigail, a expressão revelando a apreensão que tentava controlar.

-  — É sério que ela vai mesmo? —  pensou, sentindo o peso da situação. O comportamento imprudente de Mary, combinado com o ambiente macabro do circo, deixava Will desconfortável, mas ele mantinha um tom de humor forçado ao falar para si mesmo, quase tentando se convencer de que estava tudo sob controle. Ele olhou para Abigail, esperando que a mente estratégica dela já tivesse um plano em mente para o caso de as coisas saírem do controle — o que, com Mary envolvida, era quase certo.

MooMoozinho, por sua vez, espiava a vampira girando no alvo enquanto devorava a pipoca com ainda mais pressa, como se aquilo fosse um show especialmente assustador de uma noite de tempestade na fazenda. Ele soltava alguns mugidos entre os punhados de pipoca, como se expressasse sua ansiedade. — MoOoomooo, moo. — Ele empurrava levemente Will, como que perguntando se deviam fazer algo a respeito.

Abigail, ao lado de Will, mantinha um olhar atento, mas sua expressão era de uma irritação contida. Ela ajustava os óculos, os olhos brilhando com a frustração que só alguém perfeccionista poderia sentir ao ver um plano cuidadosamente montado ser ameaçado pela imprevisibilidade. Enquanto Will olhava para a cena com olhos arregalados, ela se forçava a manter a calma, tentando avaliar como aquilo poderia ser usado a seu favor.

— Se ela conseguir distraí-lo tempo suficiente... talvez possamos agir sem levantar suspeitas... — pensava Abigail, os dedos tamborilando levemente no braço da poltrona. Ela já estava pensando nas próximas etapas do plano, formulando uma forma de virar a situação em uma vantagem para o grupo. Mesmo que Mary fosse um verdadeiro "rolo compressor" de planos meticulosos, Abigail sabia que poderia aproveitar as distrações para analisar os pontos fracos do Fantasma Risonho. Will por outro lado estava pensando se não era melhor eles só baterem no fantasma até tirar a polpa ectoplasmática dele, de vez de passar por todas aquelas dificuldades. Pensando mais um pouco ele resolveu vocalizar esse pensamento, o que trouxe um olhar afiado de Abigail tanto para ele, quanto para Vega.

- Tenho certeza de que vocês dois não se esqueceram de como as coisas ocorreram da ultima vez que vocês decidiram: Ahhh, Vamos apenas bater nisso até virar polpa. Viemos aqui para ajudar, não para transformar toda a região, daqui até a fronteira, em um deserto desolado. Não é o fantasma que me assusta… - Suas mãos apertaram então as bochechas de Vega para dentro com força enquanto fazia movimentos rotativos, como quisesse exprimir sua raiva para fora.

Will, sentiu o suor frio escorrer pela nuca enquanto observava Mary provocando o fantasma com uma mistura de audácia e despreocupação. Ele se inclinou para mais perto de Abigail, sussurrando de forma que só ela ouvisse:

-  — Não sei se é coragem ou só... falta de noção, mas se ela continuar assim, o fantasma vai acabar tendo um troço antes de conseguir fazer qualquer coisa contra a gente… Talvez até fosse bom só sentarmos e assistir tranquilos, quem sabe cuidar pra nenhuma outra pessoa se machucar. - Completou Will enchendo a boca de pipoca e levando um copo com canudo em direção a cabeça de Vega.

Abigail mordeu o lábio inferior, contendo um sorriso meio cínico, e balançou a cabeça, um tanto exasperada.

— Sim, mas enquanto ele estiver furioso com ela, talvez isso nos compre tempo para executar o plano de verdade,  — respondeu em um tom que mesclava pragmatismo e irritação. Ela então olhou para Will com um brilho de determinação nos olhos. -  — Fique pronto, porque uma vez que ele perca a paciência, será a nossa vez de entrar em ação.

Will assentiu um pouco resignado, para ele, em sua cabeça, sua versão do plano em que ficavam sentados comendo pipoca enquanto Mary fazia o fantasma ter um treco parecia muito bom, faltando-lhe a capacidade de compreender porque Abigail queria fazer algo tão complicado, com armadilhas, espelhos, alçapões e um queijo? Porque tinha o queijo afinal?

MooMoozinho, ainda mordiscando as últimas pipocas do balde, murmurou baixo, como se resmungasse por ter que perder o resto da pipoca para focar no trabalho. -  Será que os macacos ainda estão dando pipoca? - Pensou Will um pouco alto, lembrando-se da cara amarga dos primatas quando o viram tirar panelas de dentro de um bisão. -  Talvez eu devesse ter dito Abracadabra?




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[Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada Empty Re: [Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada

Mensagem por Garota Cavalo Qua Out 23, 2024 11:24 pm

Welcome friends, hello foes! 02


Vega não entendeu muito bem a insinuação de Mary com a pipoca, o que a fez hesitar, ponderando se deveria aceitá-la ou não. Que tipo de armadilha a vampira poderia estar preparando?

Hmmm, valeu... eu acho... — A garota pegou o balde de pipoca e o apoiou sobre a própria cabeça, que agora repousava em seu colo. A sequência de pegar a pipoca de cima e comê-la por baixo era estranha no início, mas Vega logo se acostumou.

[...]

Mary estava certa, a apresentação poderia ser mais animada. Talvez para os outros espectadores fosse impressionante ver a vampira sair ilesa de um "queijo suíço" de facas, mas para Vega, que já conhecia as habilidades de Mary, aquilo era tão previsível e entediante quanto assistir roupa secar. Aos poucos, Vega começou a escorregar em seu assento, como se estivesse derretendo de tédio.

Vega, atenção! Chegou a sua vez. — Abigail chamou a semideusa, ajustando seus óculos. A sugestão de Will até poderia funcionar, especialmente considerando que a vampira e o fantasma podiam manter aquilo por toda a eternidade. Mas a gerente já tinha tudo planejado desde antes de saírem da guilda.

De sua bolsa, Abigail retirou um aparelho tecno-mágico, fruto de semanas de trabalho intenso e noites mal dormidas.

Will, pode ficar com a pipoca da Mary — disse Vega, sabendo que não teria como comê-la, pois suas mãos estariam prestes a ficar ocupadas. — Certo, mãozinhas, hora de trabalhar.

Como se fosse uma boneca desmontável, Vega removeu as mãos pelos pulsos. As mãos pegaram o aparelho de Abigail e, discretamente, começaram a se mover pelo anfiteatro. Uma delas segurava o dispositivo, enquanto a outra carregava a primeira nas costas, usando os dedos como patas. A cada passo, Vega não resistia em fazer seu próprio efeito sonoro.

Tic tic tic tic tic tic...

Enquanto o Fantasma Risonho se distraía berrando e tentando derrotar Mary, as mãos de Vega posicionaram a armadilha de Abigail nas costas dele. Com o apertar de um botão, o dispositivo abriu um vórtice verde que começou a sugar todo o ectoplasma ao redor — uma verdadeira armadilha de fantasma.

Não! Algo está errado... — Abigail foi a primeira a perceber, mas o Fantasma Risonho não foi sugado nem um centímetro. — Nenhum fantasma deveria ser capaz de resistir à captura!

Abby, qual o problema? Esse cara não é um fantasma ou o que? — Vega perguntou, confusa. Antes que Abigail pudesse responder, parte dos holofotes focou nos três na plateia, enquanto o mestre de cerimônias começava a se vangloriar.

Belo plano, belo plano, mas... — E, mais uma vez, sua voz se transformou, tornando-se demoníaca. — Vocês vão se arrepender disso.

As luzes se apagaram por alguns segundos e, quando voltaram, o Fantasma Risonho havia desaparecido. Junto com ele, Vega também sumira, deixando Mary girando sozinha no alvo central do palco, a única coisa da semideusa que havia ficado para trás foi uma de suas mãos, que não teve tempo de se acoplar.

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Mensagem por Lilith Sex Out 25, 2024 6:14 pm

Pânico!!!03


No apagar das luzes. — Uhh? Não consigo ver. — Então os olhos de vampira se acostumaram com a escuridão. — Ahh…Consigo sim. Hehe. — Mary desprendeu uma das mão para coçar a cabeça sorrindo sem graça, então colocou a mão de volta na algema.

— Hã~ ??? — Ela via o fantasma caminhando a passos longos e silenciosos, com os braços esticados na frente do corpo tentando não esbarrar nas coisas pelo caminho. — Ele não enxerga direito no escuro… — Mary sentia um mix de curiosidade e desrespeito.

O fantasma tentando ser cuidadoso da maneira que conseguia ia evitando os obstáculos maiores, mas por um erro de cálculo acabou batendo a ponta do pé no primeiro degrau da arquibancada. A cena seguia com o fantasma pulando numa perna só, enquanto segurava o pé dolorido com as duas mãos, e xingava bastante, mas apenas movendo a boca para não fazer barulho.

— Puuuffff…Fufufufu! Até que ele é engraçadinho. — Mary precisou se esforçar muito para não gargalhar alto e interromper as trapalhadas do fantasma.

A assombração parecia se orientar sentindo a presença das criaturas dentro da tenda, e ia se aproximando de Vega, ele fazia um sinal de mão e todos os outros fantasmas e zumbis pulavam junto na direção de Vega, eles usavam um pedaço de lona para amarrá-la que nem um rolinho e saírem correndo segurando a semideusa por cima de suas cabeças. Nos fundos do palco o fantasma risonho abria um alçapão e pulava junto com todos os comparsas envolvidos no rapto, a abertura no chão foi fechada pouco antes das luzes acenderem.

—-QUEEEEEEEEEEEEEE!? — Mary não conseguiu parar de rir até Vega sumir de vista, deixando a vampira em choque. — Eles sequestraram a Veve, droga, droga, droga, isso é o pior que podia ter acontecido, muito muito muito ruim. — Mary quebrava as algemas saindo do alvo, e ficava andando em círculos no palco bastante ansiosa e preocupada.

Mary se agachou abraçando os joelhos em depressão profunda. — Não vai sobrar nadinha do fantasma… Nem um fiapinho… — Ela desenhava circulos no chão com a ponta do dedo. — E eu nem consegui morder o fantasma pra saber se tinha gosto bom…Buhbuhbuh… — Mary fazia beicinho com as bochechas infladas.

A solução para o problema surgia na mente de Mary como se uma lâmpada fosse acesa. — JÁ SEI!! — Se levantou super animada cerrando os punhos com um sorriso largo. — Bibil, Moomoo, Popo. Prestem atenção. — Inspirou fundo. — A gente precisa… — *Pausa dramática.* — …Salvar o Fantasma! — Ela estava totalmente séria com essa idéia. — E depois esquentar ele na porrada. Hunf! hunf! — Fazia que sim com a cabeça bem resolvida com o plano.  

Abigail parecia definhar de pouquinho em pouquinho toda vez que Mary agia como uma total sem noção. — Elas ainda vão me fazer aposentar antes da hora… — A gerente massageava as têmporas orando por muita paciência.  Mas a implacável gerente não podia se deixar abater. — Só que tudo saiu exatamente como planejei. — Disse enquanto ajeitava os óculos com as pontas dos dedos. — A Vega sabe muito bem que não pode se exceder, e com aquele corpo resistente ela deve ficar bem. — Pausa para respirar. — Agora vamos aproveitar essa chance e investigar sobre esse fantasma de araque, sugiro nos separamos em duas equipes para procurar pistas. — Abigail esboçava um pequeno sorriso satisfeito, como se tivesse aguardado muito tempo para dizer essas palavras.

— Quero não, vô salvar o fantasma e depois morder, antes que a Veve transforme ele em poeira de espectro. — Unicamente por Mary seguia caminhando a passos pesados até o alçapão.

É exatamente por você ser assim que precisamos nos dividir em equipes, não posso te deixar perambulando sozinha. — A gerente repreendia Mary que só girou os olhos sem dar importancia. — Arrff… Ta bom vampirinha teimosa, se vier comigo e for boazinha… Eu deixo você morder. — Abigail não explicou o que queria dizer com isso, mas uma imagem curvilínea se formou na mente de Mary que imediatamente parou onde estava e voltou caminhando de costas, até ficar ao lado da gerente.

— Mudei de ideia, só vou com você porque eu quero. — Mary cruzou os braços mantendo a aura pirracenta.

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[Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada Empty Re: [Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada

Mensagem por Furry Sáb Out 26, 2024 9:31 pm


Vegaaaa cade ocê miaFia


Will observava a tentativa engenhosa de Vega com um misto de apreensão e admiração. Ele estava impressionado ao ver as mãos independentes da semideusa operando com destreza, e sua ansiedade se aliviava ao ver que Abigail parecia tão preparada. No entanto, a situação rapidamente se tornava um caos quando o vórtice de captura falhou.

Ele inclinou-se na poltrona, vendo o brilho do dispositivo de Abigail abrir um portal que deveria drenar o ectoplasma do Fantasma Risonho, mas o que acontecia era o oposto do planejado. Will trocou um olhar preocupado com Abigail quando ela reagiu, visivelmente tensa, à falha do plano.

Quando o Fantasma Risonho riu, com sua voz assumindo um tom demoníaco, a atmosfera no circo mudava drasticamente. Will se encolheu ao ver o fantasma desaparecer e, junto com ele, Vega.

Ele olhou imediatamente para Abigail, uma expressão de preocupação tomando seu rosto.
-  — Ele não era só um fantasma comum, Abby? E... a Vega?! — Ele tentava não parecer alarmado, mas o desaparecimento da semideusa abalava suas certezas.


Quando as luzes acenderam, revelando o sumiço de Vega e o alçapão agora fechado, ele observou Mary, que estava em um misto de indignação e resolução. A vampira estava decidida a “salvar o fantasma”, para depois “dar uma surra” nele, o que, para Will, parecia uma combinação tão estranha que quase fazia sentido.

Abigail parecia prestes a explodir de exasperação com a ideia de Mary, mas rapidamente tomou controle da situação. Ele viu a gerente, já acostumada com o caos de Mary, respirar fundo e propor a divisão em duas equipes. Will sentiu um arrepio, lembrando-se das aventuras da guilda em que a coisa mais importante era sempre ter um plano — mas, em geral, parecia que eles terminavam em encrenca mesmo assim.

Quando Abigail ofereceu um “incentivo” misterioso para fazer Mary cooperar, Will não conteve uma risadinha e se inclinou em direção a Moomoozinho: -  — O fantasma tá correndo perigo… mas acho que nós também!

>><<

A noite no circo estava repleta de agitação, com o espectáculo tendo subitamente acabado e a multidão de vampiros circulando entre as barracas após contabilizarem mais um novo desaparecimento. Will caminhava enquanto ouvia os comentários dos vampiros sobre como tudo naquela noite havia sido estranho, principalmente o quão colaborativa Mary estava sendo durante todo o tempo.

Com um brilho espectral, os feixes de luz iluminavam as tendas coloridas, enquanto os sons de risadas e música, as quais Will não conseguia identificar de onde vinham, mas tinha certeza que não vinham dos vampiros, essas risadas se misturavam ao cheiro tentador de comida. Barracas de doces e pratos fritos que eram operadas por animais que, aparentemente, eram parte do circo!? — um grupo de micos trajados com aventais servia crepes, enquanto um elefante gigante vendia pipoca, suas orelhas batendo alegremente ao ritmo da música.

Entre os visitantes, Will e MooMoozinho se aventuravam pelas barracas, tentando saciar sua fome voraz, quero dizer, investigar o fantasma e o desaparecimento de Vega. O humano olhava as opções com olhos brilhantes, suas mãos já segurando um enorme cachorro-quente coberto com mostarda e cebolas caramelizadas. Ao seu lado, MooMoozinho, em sua forma normal de bisão, lambia os lábios enquanto se deliciava com um grande pedaço de algodão-doce, quase voando de excitação.

-  — Uau, isso aqui é incrível! — exclamou Will, mastigando com voracidade. -  — Olha só, MooMoo! Temos que experimentar tudo! -  Will exclamava não muito preocupado com a segurança de Vega e na verdade até mesmo se esquecendo um pouquinho sobre seu dever de investigar e encontrar pistas.

Enquanto saboreiam as guloseimas, o ambiente começou a mudar. As luzes pareciam piscar de maneira estranha, e uma leve tensão pairava no ar. Os vampiros, que antes estavam investigando e mantendo o perimetro, agora observavam com expressões de preocupação, sussurrando entre si enquanto mantinham um cordão de isolamento. O Fantasma Risonho poderia aparecer a qualquer momento, e Will sabia que precisavam se apressar antes que a situação se tornasse ainda mais caótica.

De repente, um riso ecoou pelo circo, risadas altas e zombeteiras que reverberavam nas paredes das tendas. Will virou-se rapidamente, o coração acelerando. As luzes piscaram algumas vezes até que se apagaram totalmente. Os animais, vampiros e todos que Will via a sua volta subitamente deixaram de existir. A musica e as risadas também, tudo que agora restava era uma penumbra silenciosa com um nevoeiro baixo que se espalhava rapidamente.

-  — O que foi isso? — perguntou, olhando em volta.

MooMoozinho, que ainda estava saboreando seu algodão-doce, arregalou os olhos e começou a balançar a cabeça, ansioso.

-  — Acho que é o Fantasma! — disse Will, tomando um último gole de sua bebida antes de se preparar para correr. Chupando até o canudinho roncar. -  — Precisamos nos esconder! Digo, investigar.

Antes que pudessem se mover, o Fantasma Risonho surgiu, deslizando entre as barracas. Ele estava coberto com uma nuvem de ectoplasma, e seus olhos brilhavam com um tom sobrenatural. Ele apontou para Will e MooMoozinho, uma risada maliciosa escapando de seus lábios.

-  — Olha quem temos aqui! Uma dupla de guloso e seu... bisão! — zombou, fazendo piadas (Omitidas pelo gosto duvidoso) de mau gosto que ressoavam ao redor.

Will franziu a testa, sua raiva crescendo. A última coisa que queria era perder a oportunidade de comer por causa de um fantasma brincalhão, alias… investigar e salvar Vega. Sem pensar duas vezes, ele puxou MooMoozinho e começaram a correr.

-  — Rápido, MooMoo! Vamos! — gritou Will, enquanto o fantasma lançava um ataque, desaparecendo por um momento. No entanto, eles podiam sentir a presença dele, como se a atmosfera ao redor mudasse.

MooMoozinho, percebendo que a comida era uma distração secundária agora, começou a aumentar de tamanho, tornando-se uma enorme massa de pelos e chifres.

-  — Aaaaah! Isso é insano! —  disse Will, enquanto MooMoozinho voava para os ares, seu corpo se tornando um alvo imenso e robusto. Mas o Fantasma Risonho não desistiu. Ele começou a usar sua habilidade de controlar os objetos do picadeiro, lançando cadeiras e barracas em sua direção.

-  — Cuidado! —   Will gritou, desviando-se de uma cadeira voadora que quase o atingiu, mas que batiam inofensivamente nos grossos pelos de um MooMoozinho gigante, caindo sobre os, agora vazios, carrinhos de comida.

— MOOOOOOO! — Reclamou MooMoozinho.

O palhaço apareceu de novo, rindo alto enquanto fazia piadas. -  — Esse maluco está tentando nos provocar!  — gritou Will, enquanto ele e MooMoozinho, agora menor, corriam em zig-zag, evitando objetos voadores. -  — Temos que parar de nos distrair e pensar em um plano!


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[Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada Empty Re: [Evento Dinamico] CrossOver DarkDoo e a Tenda Mal assombrada

Mensagem por Garota Cavalo Ontem à(s) 10:30 pm

Welcome friends, hello foes! 03


Sabe, doutor, eu tenho uma boa vida. Saúde, amigos, comida boa, buchinho cheio... Mas, às vezes, sinto um vazio, sabe? Não na barriga, no peito... — Vega desabafava, deitada em uma mesa de operação, com braços e pernas presos por algemas fixas.

O Fantasma, sentado ao seu lado com um bloco de notas, acenava enquanto escrevia algo. — Entendo, entendo... E como é seu relacionamento com os seus pais?

Minha mãe morreu quando eu nasci... Meu pai... prefiro não falar sobre ele...

Vega... Você precisa ser honesta comigo, ou não vamos fazer progresso — insistiu o Fantasma, adotando um tom sério.

Aaarhf... Tá, tá. Acho que encontrei ele umas duas vezes? Normalmente, são os empregados dele que vêm me encher o saco... Quem me criou mesmo foi a minha família adotiva...

Uhum, uhum, entendo... Só que nãããão! — O Fantasma, de repente, jogou a prancheta no chão, a voz explodindo em frustração. — Ei! Você tá achando que eu sou seu terapeuta, é? Que papo furado é esse?!

Surpresa com a mudança de tom, Vega soltou seus membros, separando-os do corpo e deixando a mão e pés ainda presos enquanto se sentava de pernas cruzadas sobre a mesa. — Hã?! Claro que não, cara. Eu só tava tentando quebrar o gelo, vixe... — E como se nada fosse, a semideusa voltou a deitar-se, reencaixando os braços e pernas.

Você... você é bem experiente nisso, né? Digo, ser sequestrada...

Ah, mais ou menos. Acontece a cada duas semanas, na média.

En-entendo... Ahem... Bem, agora que quebramos o gelo... Vamos continuar... — O Fantasma puxou de algum lugar uma seringa gigantesca. — Sabe, desde que eu bati os olhos em você, eu senti essa essência... huuumm, como posso dizer? Dos deuses... heheheHAHAHAHA!

Mas, ao tentar perfurar Vega com a seringa, a agulha se quebrou. — Mas o quê?! — Por alguns minutos, o Fantasma tentou uma série de ferramentas: estacas, serrotes, espadas, serras mágicas, até as garras de uma das criaturas do circo. Nada parecia funcionar, até que Vega finalmente reagiu:

AAAAAAH! Ah... atchim! ... tá empoeirado aqui, né? Hum? Ei, amigo, você tá sem ar?

Ridículo! Fantasmas não... fantasmas não precisam respirar! — O sequestrador estava visivelmente frustrado e exausto. — Haah, chega! Eu tenho certeza de que, se eu continuar tentando, uma hora vai dar certo. Mas primeiro... — Sua voz tornou-se grave e ameaçadora novamente. — Vou me livrar dos seus amigos.

Com passos pesados, o Fantasma Risonho saiu à procura de Will e Moomoozinho.

Okaaaaay! Eu acho que vou esperar aqui, então... Mas não demore muito, eu me entedio fácil! — murmurou Vega, revirando os olhos enquanto ambos pareciam esquecer que ela podia se soltar da mesa de operações a qualquer momento.

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