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Mensagem por Garota Cavalo Sex Nov 10, 2023 2:55 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Pegando na Espada
Estrelando: a vampirinha
— Ano/Estação: 840 DG / Inverno
— Pessoas envolvidas: Seraphine Sinclair, Ego Sword Nameless e Blood Mary
— Localidade: Reino de Amani, Satar
— Descrição: Após 6 meses agindo sozinha como uma Deadman, Seraphine encontra uma nova parceira.
— Tipo de aventura: Auto narrada e depois Narrada
— Aviso: Segs  
「R」


Última edição por Garota Cavalo em Ter Jan 30, 2024 10:50 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Lilith Ter Nov 28, 2023 12:09 am



I promise I won't bite you... Really, really bad!



A espada automata voltava com seu monólogo interminável, Mary prestava atenção em cada palavra acreditando que dali viria uma enorme reviravolta inesperada, mas não foi bem o caso. – Ahh… – Murmurou desapontada. – É, eles tinham cheiro de comida. – Respondeu desinteressada, ela também notou as semelhanças mas não deu importância alguma para os dois nobres. – Mas todos tem cheiro de comida…. – No fim concluiu que só os via como quaisquer outros humanos.

Mary ficou um tanto confusa e curiosa quando Seraphine derramou sangue por conta própria. – É alguma maldição que usa o mar? – Foi a primeira ideia lógica que fez sentido em sua mente, até notar a mudança nos cabelos da mais alta. – Ohh… Você também muda de cor. – Ficou um tantinho mais interessada na outra vampira por mais essa semelhança.

Então um arrepio a percorreu dos pés a cabeça fazendo o corpo dela ondular. – Ei! Ei! – Mary encolheu os ombros cobrindo o busto e a virilha com as mãos. – Você não vai inventar de me morder agora né? – Ela estava toda se tremendo. – Olha, o meu sangue é bem perigoso viu? Uma gotinha só é vai ser que nem engolir fogo infernal, vai te dar dor barriga um mês. – Tentava tirar qualquer possível pensamento de ser devorada por Seraphine, mas então notou que tal informação implicaria no seu sangue ter baixa qualidade. – Não, não! Na verdade o meu sangue é bem bom, todo docinho e fácil de beber. – Ela resolvia o problema da qualidade mas entrava em dilema aparentando oferecer si mesma para Seraphine. – Wraah! De todo jeito! Não pode me beber! Não pode! Ouviu? – Mary tinha um olhar bravo e assustado, mais por ter sido pega desprevenida, agora com a situação mais calma ela ligou os pontos; Vampiros = Seraphine –> Beber sangue –> Sangue = Mary = Seraphine beber Mary.

Mas quando a mais alta fosse dizer que não tem interesse em tomar o sangue da menor. – Ahrr... Uffa… – Enxugou o suor da testa suspirando aliviada voltando a agir sem preocupação perto de Seraphine. – É pra eu mudar de cabelo também? – Olhava mais curiosa em saber o motivo da resposta do que se realmente deveria ou não mudar de aparência, não vendo nenhuma razão lógica para tal.

- Comprar peixe pro gato? …nhmm… O gato rajado precisa caçar, se não ele vai ficar lerdo preguiçoso. – Mary se preocupava mais em manter o felino ativo com os instintos de predador em dia do que mimar, e o Buchinho que tava de orelha em pé quando palavra peixe foi mencionada começou a protestar palavras ofensivas no idioma felino. – Um bolo… Parece gostoso mesmo… – Era uma comida que ela só conhecia nos livros, geralmente em cenas festivas, casamentos, remetendo sempre a alegria e felicidade.

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Mensagem por Garota Cavalo Ter Nov 28, 2023 1:15 am

For Gwynevere
Seraphine dava de ombros à pergunta de Mary sobre também mudar de cabelo, em seu pleno uso de incríveis três neurônios, a vampira pensava numa lógica boa o suficiente para que ela mesma aceitasse — Eu acho que você precisaria ter sido presa antes de ser procurada por fuga — Comentava enquanto lembrava-se como a outra havia vindo de fora da prisão pela janela.

O desespero de Mary, se depreciando e depois se exaltando era realmente confuso para Seraphine, ela coçava uma das bochechas enquanto fazia uma expressão confusa, bom, na realidade era o mesmo rosto sério e sem emoção de sempre.

Não, vampiro tem gosto ruim… — Rejeitava o pensamento de beber Mary sem medir muito suas palavras. Como já dito antes, para alguns vampiros beber sangue da mesma espécie era até mesmo pior do que provar sangue de lobisomem. E embora estivesse com uma certa sede, Sera podia ficar mais alguns dias tranquila antes de perder o controle.

[...]

Se tinha uma coisa que Sinclair era experiente era em ouvir monólogos, depois de tanto tempo ao lado de QuanTi, Sera havia desenvolvido uma tática de naturalmente dissociar e desligar a mente enquanto respondia com frases afirmativas genéricas, e era exatamente isso que ela fazia com Nameless durante a explicação da árvore genealógica do marquesado.

Sim.

[...]

Sério mesmo?

[...]

Você tem razão — Era uma tática muito eficaz, ela nem tinha que apelar soltando o famoso “é complicado né”.

Depois de um tempinho esperando na fila Seraphine comprava dois bolos de pote por um total de oito cobres, era incrível como eles viam resfriados mesmo sendo guardados em uma caixa de madeira, provavelmente o compartimento tinha alguma magia.

Como esperado, ao abrir o potinho suas narinas eram bombardeadas com aquele aroma de brigadeiro do dia seguinte que é sempre mais gostoso. Diferente de uma fatia, o bolo era bem amassadinho dentro do pote, quase que como um patê, e era necessário comê-lo com uma colher.

Assim que Sera abocanhava, sua língua praticamente estalava com a delícia de sabor, a massa praticamente derretia na boca, e pra completar aquilo ainda tinha o bônus de morder o granulado e sentir a textura daquele farelo docinho. Quando se deu conta, viajando no sabor, a meio-vampira já havia comido tudo.

[...]

Voltando a atenção para o gato, Seraphine ouvia a sugestão da espada comprando um peixe frito por cinco peças de cobre. Embora houvesse o protesto de Mary, Sera pensava numa forma que talvez satisfizesse todas as partes.

E movendo o peixe frito para a ponta do palito, Seraphine começou a balançá-lo na frente do gato, perto o suficiente para causar tentação mas longe o suficiente para que não fosse alcançado. Com um súbito pulo de fora dos braços de Mary, Buchinho finalmente pegava o peixe com um novo sabor e comia por ali mesmo.

Assim você desenvolve os instintos dele e domestica ao mesmo tempo — Concluía enquanto pegava o bichano pelo cangote e o colocava de novo nos braços de Mary. Buchinho estava claramente irritado pela forma que era erguido, mas ganhando comida boa.. que mal tem?

A tática de balançar comida para motivar um animal era algo que Sera havia aprendido e testado na própria Quán Tían, mas é melhor não entrar em detalhes sobre o que ela estaria balançando no final de um graveto para atrair uma vampira…

Eu nunca vi alguém tão obcecada por caça… — E olha quem dizia isso era uma caçadora — Te criaram no mato ou algo assim? — Seraphine perguntava genuinamente curiosa, mas logo se distraía com os cheiros das outras barracas de comida e parava de prestar atenção na resposta.


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Mensagem por Furry Ter Nov 28, 2023 12:46 pm





...

15



Fiquei um tanto empolgado quando percebi que dessa vez a vampirinha estava prestando atenção. Oh como era bom ter um ouvinte que se importa. Eu havia passado um longo período sozinha, isolado por cinquenta ou mais anos e mesmo que nas últimas semanas houvesse usado portadores para me locomover pelas cidades em busca de alguém digno e tivesse falado com eles a sensação era diferente de me sentir importante para o verdadeiro usuário.


- HOHOHOHO, vejo que percebeu minha magnanimicência, ótimo, ótimo. - Sentia-me feliz ao ponto de ficar cantarolando uma trilha sonora de fundo baixinha na mente deles enquanto exploravamos as barraquinhas.


>><<

Desliguei todos os meus outros sentidos, uma vantagem da minha benção era esse foco completo, embora ainda dependesse de quão bom era o sentido do meu portador, porém devido ao foco eu era às vezes capaz de notar coisas que devido a distração nem o mesmo era. E foi assim que o sabor tomou conta de mim. O chocolate, o creme, os granulados. Passei a dar atenção ao tato também, sentindo assim aquela crocância. Criando um efeito progressivo em minha experiência. Sabor, tato, aroma. Alternando entre esses e juntando-os em diferentes proporções.


Fiquei em completo silêncio, nem mesmo o cantarolar era ouvido. Eu somente apreciava aquele gostinho de finalmente estar vivendo novamente.


- Ahhhh… - suspirei quando acabou. Sentindo o restinho do sabor se desvanecendo.


- Porque um gato de estimação precisaria de instintos? - Não conseguia entender o valor aumentado que ela dava a algo assim. - Se ele vai ser de estimação, não vai precisar caçar comida, não é como se ele fosse um tigre. - para mim havia clara separação, não que um gato não fosse capaz de caçar, mas sim que já não era mais um instinto fundamental. - O que você quer é emoção e recompensa. - afirmava sobre a grande necessidade da ladrazinha querer que a comida lutasse.


Foi então que a vampirinha bolou um tipo de meio termo. - Ohhhhh, será que se colocar um humano no espeto e balançar de um lado pro outro você corre atrás? - Sabia bem que era idiota tal comparação e estava-a fazendo apenas de pura implicância com a ladrazinha por ela ter roubado meu protagonismo anterior, não que depois de tudo que vi, eu ainda cresse que a vampirinha estava de alguma forma impedida por aquelas grades. Ainda assim, tinha meu orgulho a preservar.


- Se bem que, ia ser um palito meio grande e talvez os humanos não vissem com bons olhos isso…. - certo, não era que eu não possuísse bom senso, é só que, meu senso de prioridades é diferente, pois primeiro vinham as necessidades do meu portador e seus companheiros e depois coisas como moralidade, certo e errado, mas eu as possuía, só era capaz de facilmente ignora-las.


- Sobre antes. Creio que atacar guardas faça dela tão procurada criminalmente quanto você que apenas me pegou. E é provável que sugar sangue de humanos, em uma cidade humana, seja um crime da pior espécie. - Obviamente eles não gostariam de ser tratados como gado em sua própria cidade. - Por isso, nunca deixe testemunhas, entendeu? Vai ser difícil comer se estiverem sempre te perseguindo. Também não é bom deixar saber que você é vampira. Podem te perseguir mesmo antes de você comer. - Ela parecia ter pouco conhecimento mundano para uma vampira. - Aliás, quantos séculos ou milênios você tem? - O tempo para mim, um ser imortal era obviamente contado em séculos, tão logo era deste pressuposto que eu partia.


- Ohhh, certo. Fazem dezenas de anos que não aprecio o sabor de verdadeiras refeições, podemos comer outras coisas? Agora uma carne, mal passada, de fera seria ótimo. - mal podia esperar para sentir os sumos inundando o paladar e escorrendo pelos lábios. - Uma bebida também. - Gostava é claro de vinho, mas…. - Melhor esquecer a bebida. - Olhei em volta e percebi que certamente não teriam bons vinhos por aqui. A comida de rua é quase sempre boa, por mais que a qualidade dos ingredientes possa ser menor, todos gostam de comer bem, mas um bom vinho dificilmente seria barato. Mas talvez houvesse boas cervejas aqui, ou mesmo outros destilados mais fortes e mais mundanos, mas não eram do meu gosto.


Se possível, eu gostaria de passar a noite nisso, tirar o tempo atrasado, afinal eu não precisava dormir, todavia mantinha-me fiel ao meu papel de espada. - Deveríamos ir para uma pousada. - Diria após um tempo, lembrando que a vampirinha havia invocado inúmeros itens e que isso obviamente possuía algum custo. - Ou você vai querer ir caçar aquela coisa? - infelizmente agora, devido a minha habilidade, já não era possível falar somente com a vampirinha e por tal, a ladrazinha também era capaz de ouvir o que eu dizia. - o Buchinho que não é Buchinho.





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Mensagem por Lilith Ter Nov 28, 2023 7:24 pm



I promise I won't bite you... Really, really bad!



– Que rude. – Comentou apontando o fato sem estar realmente ofendida. – Melhor assim. – Sorriu feliz pois o sangue precioso dela continuaria preservado.

– WRAAH! – Gritou espantada apontando o dedo para Nameless. – A espada tem risada de pervertida! – Assim que escutou o riso Mary o associou com a informação passada por Seraphine durante a invasão e fuga da prisão. Ela parecia bem contente da comparação feita.

Pupilas afiadas em vermelho surgiam nos olhos da vampira menor, os olhos acompanhavam atentamente o balançar do peixe frito, em sincronia com Buchinho. – …ahhrmm… – Boquiaberta Mary ofegava com saliva escorrendo da língua quase pulando em cima do peixe espetado. Então voltou a si. – O gato rajado tem que ser veloz e furioso pra brincar de pique comigo – No fim Mary desejava que o felino estivesse sempre em forma com os instintos afiados para principalmente fugir dela durante as brincadeiras de perseguição.

– waaAAAHHH! – A empolgação crescente era vista no semblante dela, com os olhos expandindo em excitação e o sorriso radiante cada vez maior. – Verdade! Verdade!? – Mary se inclinou quase batendo com o rosto em Nameless. – Você vai mesmo espetar eles? – Os dentinhos afiados aparecendo sem nenhuma discrição enquanto ela cerrava os punhos de euforia. – Você consegue deixar eles vivos? Eles devem gritar bastante! Parece muiiiiiiiito divertido! – Ela adorava com todas as forças a ideia de brincar com humanos presos em palitos sendo sacudidos para la e para cá, enquanto Mary tenta agarrá-los.

Então a pergunta de Seraphine a deixou bastante pensativa antes de responder, as engrenagens mentais girando a todo vapor para formular uma resposta curta com eficiência. – …nhmm… Eu passei a vida toda na biblioteca da Zhizhi. – Então fechou os olhos sacudindo a cabeça. – Digo, Zhili a Deusa da Inteligência, em Fensalir. – Sempre se esquecia que as pessoas não conhecem os Deuses pelos apelidos que ela usa. – Até que os humanos destruíram a biblioteca durante uma briga. – Nesse momento Mary tinha flashes do ocorrido exalando energia necrótica ao redor de si.

– Então vim parar aqui, rodeada de humanos apetitosos. – Disse toda adorável. – Criaturas inferiores na cadeia alimentar que não passam de gado. – O sorriso fofo ganhava tons de voracidade. – Todos cheinhos de sangue, no alcance da minha mordida. – Mary com o rosto bem vermelhinho sorrindo em ingenuidade perversa, fitava os humanos caminhando se sentindo em um banquete. – Quando vejo eles assim, não consigo me controlar. – Como um animalzinho ansioso para receber petiscos Mary voltou a encarar Seraphine.

– Mas… A loba do norte é uma exceção… – Mary se abraçou apertando carinhosamente os braços como se tentasse afastar o frio que só existia em suas memória, onde uma gentil senhorita cuidou dela quando ainda estava em Fensalir. Mas isso é história para outro momento.

Então a espada prosseguia com os ataques discursivos. – Ahh.  Espada espadinha, você é muito neurótica. – Mary abanava o ar com a mão demonstrando despreocupação com todos aqueles avisos.

Quando foi perguntada sobre o tempo de vida, tema polêmico, novamente precisou considerar bem as palavras tentando encontrar uma resposta satisfatória. – Eu existo faz dez… Séculos, mas tenho 21 anos… Isso! – Esse é o problema de ter duas idades, ela nunca sabe ao certo qual deve responder.

Ela finalmente podia experimentar o suposto bolo de pote. – …sniff niff niff…sniff niff niff… – Com o rosto bem pertinho do recipiente ela ficou farejando estudando a sobremesa. – …Nhac!.. – Sem usar talheres ou as mãos, ela simplesmente abocanhou. – …chomp chomp chomp… – Mastigada sentindo os estalinhos do granulado na boca antes de engolir. – Unhum! Unhum! Bom de verdade. – Fazia sim com a cabeça repetidas vezes super animada, enfatizando o sabor gostoso. Então voltou a comer só com a boca.

Quando deu por si o potinho de madeira estava vazio. – …mrrrmm… – Murmurou entristecida, até que. – Whuooo! – Ainda restava um pedaço, bem macio, molhadinho, achocolatadinho, repousando numa almofada bem lisinha e branquinha, Mary se inclinou na direção do pedaço. – Slirrrrrrrrck! – Lambeu toda a bocehcha de Seraphine que nem um sorvete engolindo o pedaço de bolo que ali estava, no momento que tanto a vampira alta quanto o automata estavam focados no tato sentindo a textura da sobremesa. – He…hehe! Docinho. – O pedaço em questão parecia até mais saboroso desmanchando na boca da vampira menor.


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Mensagem por Garota Cavalo Qua Nov 29, 2023 8:34 pm

For Gwynevere
No momento em que processava aquela sensação áspera e molhada como uma lambida Seraphine reagindo dando um “karate chop” no topo da cabeça de Mary. Sua mão afundava no crânio da outra vampira que começava a lhe envolver como um fluido gelatinoso, quando Sera movi ao braço de volta, deixava um afundado que poucos segundos depois saltava para a normalidade.

Eu ia comer isso… — Reclamou mais por ter sua comida roubada do que pela lambida em si, Sera balançava sua mão com estranheza pela sensação viscosa, como se quisesse se livrar da memória do tato — Hrrm… coisa esquisita.

Era como se Nameless pudesse ler memórias, sugerindo a exata coisa que Seraphine havia feito com QuánTi — Funciona mesmo, eu fiz isso uma vez… — Comentou despretensiosamente como se fosse normal pendurar humanos estacas. Se bem que até os próprios humanos se empalava, enforcaram e crucificavam, então devia ser normal mesmo.

A pergunta sobre idade era complicada… mais complicada do que a resposta confusa de Mary — Humm… eu só me lembro dos últimos oito meses. A Sanguine me disse uma vez por volta de oitocentos anos, meus chefes uma vez me disseram que eu apareço nos registros de uma grande guerra... O passado não me interessa então não prestei atenção neles..

Só o que realmente importava para Seraphine era seus objetivos futuros, e não histórias de algo que ela nem mesmo se lembrava. Por mais que não tivesse memórias e muito menos uma identidade, sua devoção e amor pela Deusa da Guerra era a única coisa que ela precisava e desejava, Gwynevere definia seu próprio ser de formas que até mesmo Seraphine desconhecia.

A quantidade de barracas de comida se estendia até o final daquela grande avenida, o trio gastava horas provando cada coisa individualmente, desde o bife mal passado, até caldinhos, espetinhos, doces, e no final paravam numa tenda de macarrão, Seraphine já estava quase totalmente cheia, e muitos comerciantes já preparavam-se para partir. Ao todo, Sera havia gasto mais noventa peças de cobre naquela noite.


A dona da tenda de macarrão, uma senhora idosa próxima de seus setenta anos, tinha atenção chamada pela dupla de belas moças que comiam em sua frente — Ei jovenzinhas! — Chamava a atenção com uma voz frágil e gentil, meio que tremendo.

Vocês não são daqui, são? Já têm onde ficar? Essa cidade é bem fria à noite, e o porto é um lugar perigoso para duas damas sozinhas — Ela parecia desconsiderar o fato de Seraphine ser uma possível aventureira, já que carregava uma espada — Meu marido tem uma hospedaria aqui perto, por quê não me ajudam a carregar essas coisas e eu arrumo um desconto pela noite?

Sinclair olhava brevemente por cima do ombro, se lembrando a sugestão de Nameless, ela mesma precisava descansar e recuperar-se de antes — Okay… — Concordava ajudando a senhora a desmontar a tenda, e na hora de carregar apenas estendia a palma para todos os itens e absorvia-os em seus circuitos.

Oh?! Uma maga? Que prestativa. — Talvez a espada nas costas tenha sido o principal motivo dela escolhê-las, nada melhor do que aventureiros trabalhando de graça pra você. Mas ela de fato os até uma boa pousada.

Durante o caminho Nameless perguntava sobre o Achyta, caçar o Buchinho que não tinha buchinho — Sim, mas não agora. Ele não é mais uma ameaça a cidade, está assustado e confuso, vai se esconder de medo no esgoto até não aguentar mais e enlouquecer, eventualmente virá até mim querendo acabar o sofrimento.

Era difícil entender só com as palavras de Seraphine, podia parecer que ela estava profetizando algo, mas na verdade só descrevia o processo da maldição que tinha empregado no bicho, já havia visto aquilo acontecer muitas vezes.


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Mensagem por Lilith Qua Nov 29, 2023 10:04 pm



I promise I won't bite you... Really, really bad!



– Auch. – Reclamou enquanto massageava o topo da cabeça até voltar ao normal. – Isso… Doeu… – Inflou as bochechas com os tremendo tremendo chorosos para Seraphine. Mas não passou disso. – Acho que.. É um velho hábito meu, roubar comida sem perceber. Tehe! – Apoiou o dedo abaixo da boca ficando pensativa. – Hmm…O que será que o Belbel anda fazendo… – Comentava mais pela curiosidade não dando muita importância de fato.

Quando Seraphine começou a falar do passado. – …whuooh… – Era impossível esconder o brilho nos olhos. – Então, então, você é tipo uma heroína que enfrentou vários monstros em uma guerra! Que incrííível! – Mary havia lido tantos e mais tantos livros assim, onde a imaginação dela viajava até o campo de batalha acompanhando todas as batalhas aos olhos do herói. – Onde esses registros ficam? Como eu faço pra chegar até eles? Tem mais histórias assim nesses registros? Eu quero ler todas!!! – Mary não se aguentava de tanta empolgação, era como se um novo mundo de histórias desconhecidas fosse anunciado para ela, a vampira menor ficava rodeando Seraphine com o rosto bem pertinho, como se a proximidade a fizesse descobrir mais informações. Maior do que a gula, apenas era a fome insaciável por aprender e descobrir novas histórias.

Enquanto caminhavam provando as diferentes iguarias locais Mary acabou socializando com as tias fofoqueiras que só estavam de passagem, a vampira de cabelos brancos acabava se intrometendo nas conversas alheias quando escutava algum detalhe comprometedor, e as tias fofoqueiras apenas seguiam o protocolo padrão da fofoca, justamente fofocas para qualquer curioso. Mary retornava às suas companheiras completamente intrigada. – Não acredito! A mulher do João da marcenaria, traiu ele com a Cláudio da forja, e o João chamou a mãe do Cláudio de vaca, e agora o Cláudio jurou o João de morte, mas na verdade o Cláudio é um minotauro… – Mary mais repetia a história para si mesma, sem nem fazer ideia de quem eram as referidas pessoas.


Seguiu acompanhando Seraphine quando a velhinha simpática as chamou. – Uma cidade perigosa… Nhrrrrmmm! – A excitação começou a crescer em seu semblante, os lábios desenhando um enorme sorriso como quem acaba de ter uma péssima idéia, imaginando monstros assustadores de todos os tipos que poderiam vagar por ali. – Tem cheiro de aventura. – Os olhos grandes e radiantes grudaram em Seraphine, como se a convidasse para explorar a noite na cidade.

– Mas falando em cidade… – Coçou brevemente a lateral da cabeça. – Que cidade a gente tá? – Perguntou bem despretensiosa, sem dar tanta importância para detalhes triviais. – É que eu vim dormindo de Fensalir até aqui. Hihihi! – Sorriu mostrando os dentes cerrados quase orgulhosa da própria façanha.

Ao escutar sobre o falso Buchinho. – Uma maldição? – Observava a vampira mais alta, Mary tinha um ar de investigação no semblante, tentando desvendar por conta própria o segredo por trás das palavras objetivas de Seraphine.

– Mas então nós podemos explorar a cidade perigosa? – Mary cerrou os punhos empolgada com a ideia, cantarolando uma melodia animada. – Será que existem ruínas antigas por aqui? Com armadilhas, guardiões, uma sala secreta com tesouros! – Ela fantasiava com a suposta aventura montando todo um cenário em sua mente.

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Mensagem por Furry Qui Nov 30, 2023 1:49 pm





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16


- HOHOHOHO, a ladrazinha fez Auch e depois tonhonhoim pra voltarmos normal, HOHOHO. - ainda me lembrava que ela havia tido de mim quando a vampirinha me bateu e difamou a minha risada. Então minha alegria era ainda maior ao vê-la receber o mesmo tratamento.

- Se você tivesse um caderninho para anotar seus maus hábitos eu aposto que estaria faltando-lhe páginas livres. HOHOHO. - Coloquei uma mão de mana em frente a minha guarda como se estivesse rindo ironicamente com a mão em frente a boca.


As palavras da vampirinha me deixaram atordoado. - Você já fez isso? Humano no espeto? Hnmm… então é realmente algum tipo de iguaria? Talvez tenham inventado nesses últimos 50 anos que nem o bolo de pote… entendo. Pode ser que humanos no espeto sejam comuns em outras cidades. Esses humanos, a gente só pega? Ou são criados especificamente para isso em fazendas assim como o gado? - meu interesse culinário havia sido despertado pelas implicações das palavras da vampirinha, afinal era a criação de um tipo de comida feito para se brincar com ela, algo que foge dos meus conceitos da etiqueta culinária.


>><<


- Ohhh, então você também era famosa e perdeu a memória? - Com o também, eu queria dizer que eu era o mesmo. Tenho certeza que em um passado distante fui muito famoso e então fui amaldiçoada e me tornei após muito tempo uma espada. - Hnmmm, será que tem registros do Cleitinho? Ele também era um herói, lutou na guerra, no final dela. E será que tem registros meus? Eu era incrivelmente forte naquela época, e talvez tenha registros de muito, muito tempo, algo em torno de dois mil anos? Talvez saibam algo de antes deu ser uma espada, acho que deve fazer esse tanto, senão mais. - Tinha ficado um tanto animado, afinal eu talvez pudesse descobrir mais de antes, antes de ser espada, tenho certeza que fui alguém incrível. Bem, é só ver por minha habilidades quando elas despertam. - Também deve ter alguns registros meus antes disso com o mercenário chamado Gafanhoto Albino, já ouviu sobre ele? - Confesso que nunca havia me ocorrido que eu podia ser uma lenda vida… Digo, é claro que sei que sou uma espada lendária, mas como vivi toda essa história acabei por me esquecer que essas raças de vida curta usam registros para contar a história.


>><<


- Em resumo, tanto o João quanto o Cláudio são chifrudos? - conclui sobre as histórias que a ladrazinha relatava. - Isso me lembra algo que Claudinho me dizia… Os chifres são a arma de um homem. Talvez João devesse agradecer?

>><<

- Eu, não se anime demais. É perigosa para uma velha quase morta que mal consegue andar, não para uma quimera que nem você. Além disso, para eles é provável que você seja mais perigosa do que os supostos perigos aos quais a anciã se refere. - Pobre senhora, com medo das ruas, mas levando dois monstros para casa. - Nada de espetar ela, o marido ou outros hóspedes da pousada. - Alertei antecipadamente.


- Alguma coisa Dourado eu acho. Porto dourado? Acho que ouvi as pessoas falando algo assim. - Também não me importo muito com tal. - Quimeras dormem?


A vampirinha não parecia muito preocupada e por sua explicação dava a entender por dedução que ela havia feito algo com o monstro, algo que o atormentava e deixaria assustado. - Só espero que ele não seja daqueles que surta e começa a destruir tudo em seu medo paranóico. - Cleitinho sempre me dizia que isso se chamava levantar uma bandeira, quando a gente fala algo e esse algo sempre acontece. Sempre achei uma tolice completa essa crendice, mas confesso que ele se esforçava para fazer acontecer as piores hipóteses que eu traçava.


- Hnmmm, há uma possibilidade. Pode ser que essa cidade tenha sido erguida sobre uma antiga civilização e que abaixo dos esgotos exista algo assim. Hnmmm, magias perdidas, ingredientes extintos… Concordo que seria interessante.




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Mensagem por Garota Cavalo Sáb Dez 02, 2023 10:12 am

For Gwynevere
Não… não foi bem assim — Seraphine freava o entusiasmo da espada para uma história menos culinária — Eu e uma outra amiga vampira tínhamos apanhado uma carruagem de bandidos, cheio de ouro e lanche pra mais tarde…. Como não tinha cavalo eu e QuanTi revezamos puxando a carroça, na vez dela ela não queria ir então eu…

Não chegou a completar, mas o resto era facilmente dedutível — No final, um verme do deserto surgiu do chão e comeu a carruagem com tudo dentro

[...]

O interesse das duas na biblioteca dos Dead Garden era algo que Sera deveria ter evitado a qualquer custo, e agora que o leite já estava derramado, Sinclair simplesmente continuava falando, ainda que vagamente, sem pensar nas consequências — Hum, eu não sei quanto a essas pessoas, mas eles encontram e guardam registros de todos os membros e pessoas relevantes.

[...]

Enquanto Nameless dava sua própria resposta a Mary, a senhorinha que as guiava, não podendo escutar a espada e vendo que Seraphine permanecia calada, decidia se intrometer um pouco na conversa.

Vocês estão em Foz Dourada querida, eu vivi minha vida inteira aqui. Hohohoho… — Apesar da sonoridade parecida com a típica risada pervertida da mulher da prisão, esta senhora tinha um tom mais acolhedor e gentil, de boa velhinha, era algo totalmente diferente.

Eu não sei quanto a ruínas antigas mas esta cidade já chegou a ser dominada por piratas, e muitos ainda aportam aqui até hoje para reabastecer… Eu até hoje me lembro da execução de um grande pirata, foi há 20 anos atrás… Gold Navi era o seu nome, do famoso clã Navi. Ele disse: “Riquezas? Fama? Eu deixei tudo naquele lugar, vão encontrá-lo…” Oh mas eu não me lembro como era chamado o tesouro… na época foi uma grande confusão, alguns diziam que seria o início da grande era dos piratas, mas logo todos esqueceram dessa história e voltaram a suas vidas Hohoho… muitos marujos que se arrependeram de ir pro mar e voltaram agora vivem normalmente por aqui, como o meu marido que abriu uma hospedaria com o pouco de ouro que conseguiu.

[...]

O lugar ficava há uns vinte minutos de caminhada do porto, numa região mais tranquila e menos movimentada. A hospedaria em si era bem arrumada e iluminada, com um restaurante na parte de baixo e os quartos no andar de cima, apesar de acolhedor, era pouco movimentado e bem reservado. Tinham outros três ou quatro patronos espalhados pelas mesas, um senhor de idade servia bebidas no bar, e um homenzinho de não mais que um metro tocava uma música serelepe em seu violãozinho, era um Gnomo.


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Mensagem por Furry Sáb Dez 02, 2023 4:55 pm





...

18


- De… alguma forma…. A tua versão me parece pior… você usou um humano de cenoura e sua amiga de jumento? - Ao menos, na minha imaginação os humanos estavam se do tratados com mais dignidade, se do criados como gato e cumprindo o seu propósito de servir de alimento. Talvez isso até tivesse sido algum acordo fechado entre humanos e vampiros para evitar matanças desenfreadas, mas a verdade era um completo desrespeito ao humano, tratando-o como uma cenoura e… pior ainda, tratando sua amiga como um animal de carga idiota que corre atrás da comida sem nunca alcança-la e sem perceber que algo está errado… - Você é um monstro…. - falei chocada com o quão baixo a vampirinha conseguia chegar. - Você podia ter simplesmente usado o humano para puxar a carroça… - o que havia com o cérebro dela? E pior, com o de sua amiga? - Não vejo o jumento em nenhum lugar, o que você fez com ele? - Desde que conheci a vampirinha não vi sinal de mais ninguém. - Você não a usou de isca para alguma outra coisa né? A abandonou para distrair o verme do deserto? - começava a temer pela minha segurança, embora meu corpo não fosse de forma alguma apetitoso para qualquer forma de vida.


>><<

- Essa senhora fala pelos cotovelos, como que o marido dela aguenta? - uma vez que ela havia começado, parecia quase impossível fazê-la parar de falar. - Incrível como as pessoas perdem a noção e o bom senso. - se eu tivesse uma cabeça, estaria-a balançando de um lado para o outro agora.

Ainda assim, a história tinha um certo apelo. Não lembro se já havia estado aqui em algum momento, quando se vive muito estes pequenos assuntos triviais acabam por se desvanecer no tempo e nas lembranças. Lembro-me vagamente de inúmeras cidades portuárias como essa, mas as cidades humanas são todas muito parecidas.


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- Os músicos da corte deviam aprender com este pequeno. - O som animado, embora um tanto simplório, era de longe mais agradável que a música enfadonha que acabei por ouvir na corte, quando estava em posse do Nobre. Os músicos eram, claro, excelentes, mas o gosto musical daqueles nobres… no mínimo era peculiar.


- Será que eles tem cidra de maçã? - Meu gosto por vinhos se mantinha, mas lembro-me que Cleitinho adorava Cidra, e através do seu paladar a sensação parecia-me bastante agradável, muito diferente da graspa batata que meu portador mercenário tomava no início, até que por pura persuasão o convenci a mudar os seus gostos. - Ei, peça um quadro com varanda pro mar. Acho que vi um desses no terceiro andar.


A pousada, embora um tanto afastada do mar, era em uma pequena colina. A lua estava agora alta e brilhante no céu, a uns dois ou três dias de tornar-se uma lua cheia e sua luz estava espelhada no mar. Eu gostava bastante dessa cena, e como não precisava dormir seria um bom jeito de passar o tempo. - Aliás… vocês duas dormem? - Sabia que havia feito essa pergunta a ladrazinha, mas acho que o monólogo da senhora havia consumido minha capacidade de prestar atenção às coisas ao meu redor e talvez tenha assim perdido a resposta.


>><<


Um tempo depois, com uma garrafa de cidra que insisti para que comprasse e sentada na varanda, a qual também fui insistente eu observava o mar através dos olhos da vampirinha. - Essa coceirinha que ficou sentindo… é a direção que o NaoBuchinho está? - Eu podia, se desejasse, sentir tudo que meu portador sentia, e assim também era capaz de perceber esse sentimento que parecia querer me levar até algum lugar, não sabia bem como descrevê mas-lo, pois era a primeira vez que o sentia, mas parecia sim de certa forma uma comichão que apontava para algum lugar.


- Você não é uma aventureira é? - mudei o foco da telepatia para conversar através do vínculo de portador, assim somente a vampirinha poderia me ouvir, e contanto que ela respondesse por telepatia, somente eu a ouviria.




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Mensagem por Lilith Dom Dez 03, 2023 3:44 am


I promise I won't bite you... Really, really bad!



Mary escutava com atenção a metodologia de incentivo que Seraphine utilizou com Quan Ti. – Nhmm… É uma boa estratégia. – Fazia mais alguns zumbidos e murmurava sons incompreensíveis refletindo a respeito. – Persuadir sob ameaça os humanos puxarem a carroça… Parece efetivo também. – Depois da nova ideia ela fez que sim com a cabeça sorrindo em direção a mais alta, feliz por conseguir obter ótimas.

A maquinaria mental começava a processar, analisar, e comparar informação que haviam sido salvas até então HOHOHO =/= Hohoho -> HOHOHO = Risada de pervertida -> Hohoho = ??? – Hmmm… Não é a mesma risada de pervertida da espada espadinha… – Concluiu o raciocínio satisfeita.

– Um pirata lendário…woooh… – Mary imediatamente ficou ao lado da velhinha, incentivando a senhora a contar tudo que sabia a respeito do suposto pirata. – Aquele lugar? Onde deve ser…. Se ninguém conseguiu chegar, talvez haja um grande mistério para ser desvendado…– Não ligava tanto para fama ou riquezas mas a história era um prato cheio para sua mente curiosa, pensando em dezenas de teorias. – Uma aventura atravessando os mares, conhecendo ilhas fantásticas, um mundo inteiro a explorar. – Ela até se tremia tamanha era a excitação de Mary.

Então começou a considerar as dificuldades de se aventurar nos mares. – Mas eu nem sei nadar, eu acho… Um pirata que não consegue nadar… Será possível? – Coçou o queixo apertando a bochecha tentando encontrar uma solução. – E o mais importante. – Inspirou fundo estufando o peito. – Eu também não tenho um nome de pirata… – Pensou mais um pouco até acender uma ideia. – Bloo Dy. Mary? – Olhou para Seraphine como se pedisse opinião, apesar de que para a vampira menor o nome de pirata fazia sentido mesmo sem saber explicar o motivo.

Chegando na pousada Mary seguiu em linha reta, literalmente atravessou Seraphine e Nameless, colidindo contra as duas num barulho de splash com o corpo dela se desmanchando numa mancha vermelha e os feixes vermelhos deslizando sob a dupla, até voltarem a forma de humana atrás da morena e sua companheira espada. – Wwaaaaah! Um homenzinho pequeno, nunca vi um desses. – Se agachou ficando na mesma altura que Gnomo, o pequeno humanoide estava no mínimo atordoado após a cena anterior. – Vamos pequeno homenzinho, continue o que estava fazendo. – Disse animada. O gnomo congelado de surpresa demorou alguns duvidando dos próprios, e apenas voltou a tocar o violão sem fazer perguntas, mentalmente dizendo que iria diminuir na cerveja, enquanto Mary o observava com atenção balançando a cabeça no ritmo da melodia vendo como o gnomo fazia sons diferentes pela forma como as cordas eram tocadas.

Já no quarto. – Dormir… Hmmm… Só depois de comer aquele cogumelo no navio… – Respondeu num tom bem vazio, afinal nunca sentiu tal necessidade de forma natural.

Mary ficava levitando no interior do quarto, olhando frestas por trás dos móveis, embaixo da cama, como quem procura por uma passagem secreta, mas no fim era só um quarto comum de pousada. – Brrrmh. Nada de divertido. – Resmungou desapontada.

Em seguida caminhou até a varanda, sentou no parapeito e ficou se balançando esperando passar e observando a paisagem Noturna. – …ohh… – Se inclinou apoiando a barriga na mureta de madeira quase caindo. – São diabinhos pequenos. – Apertou os olhos enxergando dois imps caminhando ao longe. – O que eles fazem? Eles parecem procurar algo, e brigando? – Se perguntou intrigada com a presença da dupla incomum.

Não dava para escutar os diabetes mas um estapeou o outro. – Paspalho! Que ideia foi essa de vir atrás dessa história de mil anos? – Esbravejou o diabinho agressor. – O chefe prometeu boa recompensa pra quem pegar aquela coisa dele de volta. – Respondeu o outro massageando onde foi esbofeteado. – Sua peste! Grrr! Nem sabe o que é pra procurar. – O diabrete raivoso ficava rosnando tentando não começar uma briga com o colega. – O chefe falou que finalmente o ladrão de comida foi detectado e que sinal vinha desse lugar do continente.  – O imp ganancioso tentava se explicar. – A gente nem existia quando esse boato surgiu, você acha mesmo que vamos encontrar o ladrão fácil assim! Grrr! – O diabinho raivoso perdeu toda a paciência e começou uma briga feia com o outro, os dois rolando no chão trocando tapa, mordida, derrubando lata de lixo.

– Kukuku! Eles são engraçados. – Mary descansava o queixo por cima dos braços cruzados observando o quebra pau dos imps. – O que será que os trouxe aqui? – Se questionou fitando Seraphine por cima do ombro, a própria Mary não dava importância ou nem desconfiava do real motivo, mas parecia divertido tentar deduzir o objetivo da duplinha infernal.

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Mensagem por Garota Cavalo Dom Dez 03, 2023 8:40 pm

For Gwynevere
Mo monstro? Mas não é justo eu também carreguei por um bom tempo, ela também tinha que puxar — Seraphine contestava ignorando totalmente a parte dos humanos no espeto e pensando que estava sendo julgada por fazer a amiga trabalhar — A maioria dos humanos são fracos e lentos, e aqueles estavam mortos…

Seraphine ficava visivelmente ofendida, podia chamar ela de monstro, desalmada, desmiolada… mas uma covarde que sacrificaria a vida de outro para conseguir fugir? Nunca! — A QuanTi causou problemas demais no mundo dos homens, ela acabou num programa disciplinar…

[...]

A vampira olhava para outra em silêncio por alguns instantes, piscando enquanto processava a informação — Esse não é só o seu nome? — Questionou já que a sonoridade de Bloo Dy e Bloody era basicamente iguais.

[...]

Finalmente na pousada, Seraphine materializou todos os pertences da senhora numa dispensa. Por sorte um dos quartos com varanda estava vago, duas camas de solteiro, não que elas fossem ser usadas… Seraphine logo uma garrafa de cidra antes de subir as escadas um pouco antes de Mary, que encantava-se com o Gnomo. O homenzinho começava tímido, mas pouco a pouco ia se soltando, dedicando sua música à beldade em sua frente, eles podiam até tentar um dueto de Mary quisesse.

Sinclair olhava o quarto brevemente, nada muito luxuoso como a mansão que costumava ficar mas era aconchegante. Foi direto para a sacada, abrindo a cidra com os dentes e bebendo direto da garrafa sem muito decoro. Sentava-se em cima do parapeito, tirando Nameless das costas e apoiando-a por perto.

Sim… Minha amada pune todos que fogem de mim em combate. Além de ficarem gradualmente insanos, eu posso rastreá-los em qualquer lugar — Ambos podiam sentir que a criatura estava imóvel em algum ponto do subsolo, provavelmente tentando descansar? Isso não seria possível.

— Sera pensava um pouco sobre o que responder à pergunta de ser uma aventureira. Ela não era exatamente muito leal à organização, e ao que tudo indicava Nameless ficaria ao seu lado por um bom tempo, sua intuição dizia que ser verdadeira era o melhor caminho.

Sabe o NaoBuchinho? Ele não é um gato ou um simples monstro, aquela coisa é chamada de Achitaya ou Achyta, criaturas que só se importam em consumir e aumentar a própria espécie, eles vão destruir, se alimentar, reproduzir e assimilar tudo pelo caminho. Tudo isso é um grande segredo, existe uma organização que caça eles e de alguma forma eu faço parte… É tudo o que eu tenho feito nos últimos seis meses.

[...]

Marry não muito depois aparecia na varanda, interrompendo a conversa de antes — Diabinhos..? — Sinclair forçava um pouco a vista e via as duas criaturas com uma certa energia negativa sobrevoando os telhados — Talvez estejam procurando o tesouro daquele rei dos piratas, quem sabe…


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