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[NARRADA +18 ABERTA] Primeira Caça

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Mensagem por Hakon Dom Mar 31, 2024 8:35 am

Primeira Caça
Conhecendo o Continente
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Skar Truculentus
— Localidade: Urco
— Descrição: -
— Tipo de aventura: Narrada
— Aviso: Conteúdo delicado que pode vir a acontecer na aventura. Ex:  Álcool, Linguagem Explícita, Conteúdo sensível e Violência  
「R」


Última edição por Hakon em Dom Mar 31, 2024 8:49 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Hakon Dom Mar 31, 2024 8:48 am

Skar havia deixado para trás sua tribo, com um misto de emoções. Embora sentisse a incerteza do desconhecido, uma chama ardente de determinação queimava em seu peito. Empunhando sua arma com firmeza e com os olhos fixos no horizonte, ele partiu rumo ao mundo além dos domínios familiares.

O continente de Urco estendia-se diante dele, vasto e imponente, como um campo de batalha à espera de ser conquistado. As montanhas rugiam ao longe, os rios serpenteavam pelos vales e as florestas sussurravam segredos antigos. Skar sabia que ali, além dos limites de sua tribo, encontraria desafios dignos de sua busca pela glória.

Com passadas firmes e determinadas, ele adentrou as terras desconhecidas, pronto para enfrentar tudo o que o destino lhe reservasse. Seu coração pulsava com a promessa de aventura, e seu espírito selvagem ansiava pela oportunidade de provar sua valentia em novos campos de batalha.

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Mensagem por Spare Kin Dom Mar 31, 2024 5:27 pm

O espírito nômade se apossou de Skar, deixando para trás tudo que lhe era confortável e apenas com sua arma em mãos, não precisava de mais para sobreviver "lá fora".

Contemplando a saída de seu território, local este que em meio às formações rochosas cheias de símbolos, avisos e trincheiras de guerras antigas (em manutenção para as próximas que viriam), viu o deserto desolado que era Urco. Não que ali não chovesse ou fosse árido, mas o constante combate que haviam entre as tribos não permitiam que o solo se regenerasse e a flora crescesse, tornando assim, um local seco e devastado, com pilhas de ossos que eram alimento para a fauna abrutalhada que conseguia sobreviver apenas para ser a caça no próximo dia. Os rios, traiçoeiros em seus segmentos, turbulentos em sua velocidade, mas não profundidade, bem... ao menos, para um orc, sendo fundos e de repuxos fortes para qualquer raça menos vigorosa, estes, infestados de cardumes de escamas grossas e carne gorda, serviam de alimento abundante para aqueles em período de combate, que tinham que se alimentar com pouco e de forma substancial. Os matos verdejantes, árvores de madeira quase petrificada, serviam como símbolos e por conta de sua ancestralidade, não haviam muitos embates em seus meios e por isso, eram os poucos pontos verdes que haviam, intocados por sua força vital e empecilho que seria deslocar-se em massas e desviando de troncos e raízes, um péssimo local para guerrear, em suma.

Os passos pesados de Skar criavam poeira em meio à terra desolada, não sendo ali conquistada por território algum, sendo apenas um campo de batalha como qualquer outro, intervalos entre uma tribo e outra, espaço de ninguém e uma desculpa para gladiar uns com os outros. O Sol era forte e ardente, mas isso não fazia mais que aquecer o corpo do orc Truculentus, sentindo o sal do suor escorrer por entre as presas. Ossadas estavam espalhadas e haviam urubus que circundavam aos céus, respeitando a presença do gigante esmeralda que trespassava aquele território como dono do mundo.

Nos riachos, o clima era mais ameno, agradável para um de seus, mas barulhento. As rochas eram escorregadias e por muitas vezes, afiadas, contendo em seu fundo várias pontas de armas quebradas, abandonadas ou fiéis a seus donos, que também permaneciam mergulhados e servindo de alimentos para as criaturas que ali viviam. Os pés grossos do vagabundo não sentiam coisa alguma daquelas pontas de flechas ou estilhaço de espadas sem fio, pontiagudas, mas não o suficiente para trespassar a pele grossa do guerreiro. Suas águas eram mornas para quente, visto que os raios solares não davam sossego, porém sua marcha era incessante, não tomando seu tempo em tal localidade.

Aproximava-se agora de um trecho coberto por folhas, a grama não sendo verde e vibrante, mas de um capim amarelado e seco. Um sentimento desagradável, mas familiar, soou na nuca do grandalhão, como se algo não estivesse certo naquela zona. Obviamente haviam predadores por ali, como em qualquer parte desse ambiente hostil, mas assim como no descampado deserto, chacais que traziam pragas em suas bocas e caçavam em bandos ordenados ou gnus musculosos e magros, não servindo de comida, mas sendo animais de treino para crias orcs por conta de sua força bruta e pouca inteligência, eram capazes de matar facilmente algum desavisado; Nos riachos, serpentes escondiam-se entre os crânios e caixas torácicas ou mesmo peixes grandes com venenos de dormência e paralisia em suas guelras (muito usado por caçadores), todas essas criaturas, por mais letais que fossem, por instinto, sabiam que não deveriam ficar no caminho de um orc adulto e só usariam de suas armas naturais se estivessem sendo ameaçados, caso contrário, seria suicídio partilhar do mesmo ambiente. Mas ali... Naquele início de uma selva, com arbustos cobertos de vinhas espinhosas, folhagens amareladas, vermelhas e raramente, de um verde opaco, habitat natural de porcos-espinhos que tinham literais lanças em suas costas ou porcos selvagens grandes e robustos, não gordos, mas de ossadas grossas que eram quase como orcs quadrúpedes, nada disso era visto, apenas sentimentos.

Claro, nem tudo místico, Skar tinha sua parcela de experiência em conflitos e conseguia ver os sinais. O mato estava calmo, sem som algum de guinchos ou o típico som do metal batendo nele mesmo. O vento trazia fragrâncias terrosas, que não deveriam ser comuns num local mais arejado pela flora ou coberto de grama, havendo um corpo que vinha de fora desse ambiente e procurava abrigo entre os troncos grossos e duros, altos ou baixos. A fauna também demonstrava que havia interferência, pois tão logo se aproximou e sentiu os tufos de folhagem sob seus pés, as aves alçaram voo, saindo dali e não era por conta de sua presença intimidadora, inclusive, voavam para sua direção, não mais que dois ou três metros sob sua cabeça.

O tempo haviam se passado desde que saíra de seu território, mas ainda havia luz, ou pelo menos, teria mais cerca de duas horas antes que o céu alaranjasse e cedesse espaço para a escuridão daquelas terras. Não estava mais sobre um abrasivo Sol e os ventos áridos batiam em sua pele carregando grãos de areia, não o suficiente para uma tempestade, o que era bem típico das zonas fora das tribos. O que em si era atípico, era a falta de sons, mesmo na grama e a cada lufada que vinha para si, era como se um fantasma caminhasse em sua direção, pois não haviam corpos a serem vistos em primeira nuance, sendo apenas o vento silencioso movendo as parcas folhagens mesmo, viúva de animais caçando ou simplesmente vivendo. Ninhos vazios, tocas abandonadas e uma sensação de que algo acontecia.

A mata não estava convidativa.
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Mensagem por Hakon Dom Mar 31, 2024 9:15 pm

Enquanto desbravava o desconhecido território de Urco, Skar pôde ter o vislumbre do que os infindáveis conflitos tribais trouxeram para o continente: devastação. Mas mesmo ali, por detrás das ossadas e terras abrasadas, se escondia um resquício de terra verde, aparentemente imaculada. Mas tão logo percebeu que mata adentro parecia se esconder alguma ameaça, indicada pelo voo dos pássaros em sua direção vindos da floresta e pelo cheiro incomum que sentiu.

O que era aquele sentimento? Skar o conhecia bem, o sangue esquentando por debaixo de sua pele e dilatando suas veias, a respiração se tornando ofegante e os sentidos se tornando mais apurados. Era excitação, a sensação que sentia antes de cada batalha.

"Nunca para trás."

Agarrou firme seu mechado com ambas as mãos, trazendo-o para perto do tórax e arriscando os primeiros passos para dentro da floresta. Enquanto caminhava, aproveitaria sua percepção afiada e audição aguçada para tentar ver/ouvir algo que fosse útil, mantendo sempre uma guarda alta para não ser pego desprevinido.

O sol estava se pondo, restava-lhe poucas horas antes de escurecer, em breve precisaria procurar um lugar para dormir. Mas antes, queria pôr fim na sensação inquietante que estava sentindo.

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Mensagem por Spare Kin Seg Abr 01, 2024 12:02 am

O sangue bombeava e o coração fazia com que toda sua circulação fosse ativada como uma máquina feita para a guerra. Sua musculatura enrijeceu e sentia algo em seu peito que era quase como uma fúria, uma vontade desenfreada em destruir os arredores, domada apenas pelo autocontrole. A lâmina do machado era levada ao peito e esta ficava pronta para fatiar qualquer coisa que quisesse atacá-lo, jamais sendo pego desprevenido e sempre alerta. Se fosse haver um confronto, ele seria o primeiro a fazer com que o sangue jorrasse.

A grama seca era esmagada em sua passada, mas não fazia barulho algum. A tensão era costumeira em se dissipar na medida em que se mantém no suspense por muito tempo e nada acontece, porém o orc era treinado e sabia que se baixasse sua guarda, poderia estar subestimando o que quer que estivesse se esgueirando por entre a floresta fossilizada.

Avançava bravamente, desviando dos troncos e trespassando arbustos espinhentos que tentavam fazer mais do que arranhar suas canelas (isso quando conseguiam e não eram simplesmente esmagados). Os olhos focados eram como se encarassem uma presa ou soubesse de onde viria o ataque, seu suor não mais era existente, era como se o corpo inteiro estivesse em plenitude, focado para o próximo passo ter que fazer um jogo de cintura para recuar ou avançar. Os ombros fortes e erguidos, balanceavam o peso do machado que seria pesado demais para alguém menor que si, mas era simplesmente uma extensão de seu corpo, tendo domínio pela arma.

Talvez tenha percorrido por dez minutos, a mata se fechando em sua frente, galhos ficavam mais grossos e o perigo de emboscadas se agravava. Não haviam escudos ou armaduras, apenas um grande machado de guerra e era isso que o orc esperava. A areia seca se dissipava aos pés, as folhagens virgens pareciam há muito esquecida, mas ele conhecia seu território. Não haviam galhos quebrados, mas certamente algo esteve por ali em um curto período de tempo, conseguia dizer isso apenas pela posição de seus semelhantes estarem mais elevados, como se algo tivesse depositado seu peso e o fizesse envergar e pela resistência conhecida da floresta, compreendia que era alguma coisa pesada.

Ao passar por uma clareira mais ou menos fechada, sem marcas de pegadas ou fogueira, mas com um odor único de suor, o fedor de um orc que já estava há mais tempo que si mesmo sem ir de encontro com um riacho, quase conseguia ver um caminho por entre a grama que não continha pegadas, mas sim, amassada de maneira que apenas um caçador teria a habilidade ou perícia para diferenciar. Não houve tempo de pensar, seu corpo moveu-se quase como um reflexo.

Negava o próprio pé de dar o próximo passo, era quase natural se não fosse um reflexo de batalha, onde descia o machado como uma marreta, pois acima de si, uma orquisa saltava em sua direção e sem aviso algum, preparado há tempos como estava, ele conseguia encaixar a lâmina na barriga dela como uma estaca e seguindo o momentum da gravidade, movia para sua frente como se estivesse cortando lenha no que as costas da feminina encontravam-se ao chão, um som oco reverberava na acústica das árvores e a carne não suportava o impacto, esguichando pouco sangue e muita carne, tamanha era a força do impacto, quebrando a base da coluna, rachando o chão e basicamente a pregando ali enquanto em uma resistência típica de sua raça, ela agarrava a madeira da arma, procurando as mãos firmes de Skar, arranhando-as em uma tentativa fútil de desvencilhar-se, não avaliando os danos que sim, o orc conseguia ver que ela tinha uma fissura enorme no ventre que era até possível ver o solo encharcado de rubro, ela só ainda não tinha percebido por conta da adrenalina ou vontade de viver.

Não tinha tempo para desfrutar do sofrimento alheio, pois logo sentia que sua própria carne era cortada. A orquisa caída o agarrou de forma tão ferrenha que dava tempo para seus colegas aparecerem. Um orc vinha por trás e com duas machadinhas, acertava as costas em busca de abrir um buraco até os pulmões de Skar, porém por conta de sua resistência física avantajada, as lâminas não conseguiram ultrapassar seu músculo trapézio e assim, ficando grudados quase dez centímetros abaixo da nuca, sendo impossível penetrar mais na carne ou rasgá-la, pois o Truculentus era dono de um físico tão forte que a musculatura interna parecia se contrair e segurar o metal. O orc desistiu de puxar suas armas antes que abrisse uma brecha para ser golpeado e pulou para trás, buscando qualquer coisa em seu corpo para usar de armas reservas, puxando do colete de couro em seu peito, uma presa para servir de adaga. Desesperado.

Das matas, agora, vinha um terceiro orc, este com uma espada velha e rachada, mal cuidada, parecia que ele usava aquela arma desde sempre e vindo pela lateral, acertava um golpe no ombro de Skar, que este, nem ao menos sentiu, apenas fora pego pelo impulso do peso na hora do impacto e quase dera um passo para fora de sua base. Cortar uma árvore seria mais efetivo e o risco que ele fizera no braço do protagonista não era, nem de perto, algo digno de um feroz orc adulto. Seria fraqueza? Incompetência? Cegueira da lâmina? Ou muito pelo contrário, Skar que era simplesmente muito resistente para ser ferido por golpes comuns.

Não havia tempo para se situar, pois antes que este terceiro pudesse dar mais um golpe, aos gritos, vinha um quarto adversário, este que vinha de sua frente, rugindo como uma fera selvagem e parecendo ter mais força que os demais, ia de encontro direto com Skar e batia em seu peitoral, forçando-o a soltar uma das mãos do corpo da orquisa que não mais se movia, mas afrouxando a lâmina afundada e liberando-a, ainda segurada pela palma que sobrou. Porém não houve tempo para brandir-la novamente, pois este orc desarmado o empurrava para trás, desequilibrando sua base e o forçando a dar passos de recuo contra sua vontade, sendo repelido enquanto o animal em sua frente babava e gritava, só parando após quatro metros, onde Skar batia suas costas num tronco (atirando as machadinhas aos seus pés). O desarmado, fechando-o algo sólido, aproximava muito o rosto do adversário e soltava um rugido de um bafo típico, mostrando dominância sobre Skar e aguardando que este baixasse a cabeça ou a arma, mostrando submissão.

Os outros dois (vivos) deixados para trás, pareciam em choque, pois o que segurava uma presa solta, segurava seu próprio pulso enquanto tentava não demonstrar medo pela resistência do Truculentus e estar sem seus machados duplos, tendo de improvisar para continuar em combate. O outro, com a espada, ficava ao lado e era notável que tinha alguns centímetros a mais, segurando a espada pela lâmina e propositalmente cortando sua palma apenas para ter certeza que ainda havia fio e tentava compreender como que o braço de Skar não fora decepado.

Com dois cortes nas costas e um no ombro, sentia o sangue que escorreu, porém o ferimento fora tão ínfimo que já começava a coagular e não mais pingavam, apenas sujavam sua pele. A árvore nem estalou ou chegou a balançar com o impacto, mas era também algo incômodo de estar "encurralado".

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Mensagem por Hakon Seg Abr 01, 2024 11:51 am

Poucos momentos desbravando floresta adentro foram mais que suficientes para validar a sensação de perigo que Skar sentia fervilhar em sua pele. Os sinais passavam a ficar mais claros, indicando a presença de algo grande e inteligente por perto. Mas Skar ainda não conseguia identificar com exatidão o que era, as possibilidades eram grandes.

Quando notou algo pecualiarmente estranho que somente seus olhos treinados reconheceram no campo, era tarde demais, a emboscada estava montada e Skar era o centro dela. Uma Orquisa pulou desavisadamente de encontro ao gigante verde, mas este foi hábil em contrapor a lâmina do machado de guerra em sua barriga para barrar seu avanço e então esmagá-la no chão com o próprio peso e ao mesmo tempo abrindo sua barriga.

Outros Orcs surgiram em auxílio da companheira, a batalha se desenrolou mais rápido que os pensamentos de Skar. Golpes foram trocados e ambos os lados saíram feridos, mas no geral com o Skar tendo dominância acerca de seus inimigos.

A batalha teve sua reviravolta quando um quarto oponente se dispôs, desarmado e selvagem, empurrando Skar contra uma árvore e tentando mostrar dominância. O impacto roubou o ar dos pulmões de Skar por um instante, mas seu semblante deixava claro que não se submeteria a ninguém.

Abusando de sua aceleração, Skar buscaria um movimento simples e brutal, característico de seu estilo bárbaro de lutar: uma cabeçada direto no nariz do Orc que se pôs tão próximo, um erro que seria aproveitado. Esse golpe provavelmente arrancaria um bom sangramento nasal, mas visava muito mais atordoar os sentidos do oponente para que o próximo movimento tivesse mais chances: um balanço horizontal com o machado de guerra mirando seu pescoço para decapitá-lo, enquanto proferia um rugido gutural de batalha.

O movimento era fatal, visava eliminar o suposto alfa daquele bando. E, se bem sucedido, faria o restante do grupo pensar duas vezes se continuaria com aquela loucura. De qualquer forma, Skar sairia de onde estava, deixando suas costas livres para não ficar encurralado novamente, mas ainda próximo das machadinhas jogadas no chão para impedir que fosse recuperadas. Com o olhar bem atento e o machado em riste, preparado para defender-se dos possíveis ataques que viessem.

Se o líder ainda estivesse de pé, a batalha seguiria, se não, Skar daria a chance dos Orcs se renderem e pensaria o que fazer com eles.

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Mensagem por Spare Kin Ter Abr 02, 2024 4:41 pm

Após receber um berro diretamente em sua face, numa tentativa de intimidá-lo a baixar sua guarda e submeter-se ao que era considerado o "Alpha", Skar não tinha intenções de ficar abaixo de ninguém, ainda mais por ter características muito mais aguçadas de um soberano, pois afinal, sua família o fazia mais resistente dentre sua raça, não apenas isso, mas também mais forte e propenso à lutar contra um exército sozinho (o que era basicamente o que fazia, visto que cada orc é o equivalente a uma tropa de humanos).

Sua reação não fora outra se não de opor-se ao que estava em sua frente e imediatamente dava uma cabeçada na direção da fronte do inimigo, fazendo com que tanto suas presas quanto as do inimigo penetrassem nas carnes, riscando as bochechas e tirando mais sangue que o esperado ao quebrar o nariz do adversário, transformando toda a parte inferior do rosto em rubra, mas ele não se atordoava, apenas dava espaço para Skar enquanto saboreava seu próprio sangue.

Como se sacasse o machado, fazia um movimento que era mais peso que força, visando cortar a cabeça do adversário que soltou um som oco, quase como o que um primata faria ao assustar-se e defendia o golpe com os antebraços, o que salvou sua vida, mas a força de Skar era tamanha, que cortou como se não houvesse ossos rígidos por baixo da carne e portanto, os braços seguiram o movimento da lâmina que se desvencilhava. O orc era grande (o maior de seu grupo) e agora estava com os braços estirados para baixo, inúteis por ter um corte em ambos os rádios. O rugido de Skar que veio logo em seguida não era de vitória, mas uma resposta ao que recebera diretamente em seu rosto e o que antes ainda havia de aves no topo das árvores, agora abandonavam até mesmo seus filhotes ao fazer com que folhas caíssem sobre o Truculentus e o som do bater de asas tentasse abafar o urro. Finalmente era ouvido sons de vida, pois animais que tentavam se camuflar ou esconder, agora sentindo o perigo por conta do grito de guerra, agora não tinham mais esperança alguma de tentar passar desapercebidos pelos perigos que rondavam as matas.

O espadachim começava a pingar pela parte inferior, não conseguindo controlar sua bexiga, porém isso não parecia incomodá-lo, sendo apenas uma reação natural de medo, mas que com muito controle, ele não permitia isso ser visto por seus colegas ou adversário, mantendo a firmeza e a expressão dura, mesmo que o caldo morno e amarelado escorresse pelas pernas. O com a adaga não sabia se encolhia e pedia perdão por sua hostilidade inicial, ou seguia os companheiros, então apenas ergueu os ombros (como se isso fosse deixá-lo maior) e mostrou as presas (o que para um caçador como Skar, sabia que isso era sinal de um animal assustado querendo assustar o predador). Por fim, o que tinha os braços cortados mostrava os dentes, vermelhos e sujos, a expressão de dor e raiva, ia rugir de volta, fazendo um embate de sons, mas algo interviu.

Um terceiro rugido era ouvido, este muito mais potente que parecia como se estivesse próximo deles. As folhagens vibravam e Skar conseguia sentir o som passando por seu corpo como se atravessasse uma bolha de ar. Os outros três orcs voltavam sua atenção para trás, perdendo qualquer expressão a tendo algo mais leve, olhando o nada que era a floresta calma, prestando a atenção e abrindo totalmente a guarda para Skar. Ambos que ficaram para trás continuaram observando os arredores enquanto o maior voltava sua atenção para aquele que o cortou.

- Não é ele. - Disse o com a adaga, repetindo isso várias vezes como se os demais não tivessem ouvido na primeira vez.

- Não é ele. - Repetiu o espadachim, mais para si do que indicando para os demais. Sacudia a perna para o lado, tentando tirar qualquer resquício, mas ainda com a espada erguida, esperando que o embate continuasse. - Devemos sair daqui.

Sacudindo os braços numa tentativa vã de querer fechar os punhos e manter uma guarda, porém ele se contenta em balançar os membros para respingar sangue nas canelas de Skar, que mesmo após essa afronta, ele dava dois passos para trás.

- Podemos fazer as coisas de duas maneiras, andarilho. - Sua voz grossa e rouca, era tão intimidadora quanto sua aparência. Ele cuspia o sangue no chão e tentava mais uma vez erguer os punhos, mas por mais potentes que fossem seus músculos, o corte era muito profundo e provavelmente tinha acertado algum tendão que o impedia fisicamente, independente do quanta força física havia em seus grossos braços. - Você pode devastar com nosso grupo e tornar-se presa dos outros ou podemos resolver isso aqui e você deixa meus colegas irem.

Ele não barganhava por sua vida, mas a de seus colegas, estes que já haviam dado as costas para ele como uma alcateia que deixa os mais velhos e doentes para trás, servindo de isca para predadores que pudessem ameaçar o grupo. Ambos não demonstravam sentimento algum pelo ferido, inclusive, não pareciam ter interesse algum em ambos isolados nos quatro metros que os separavam.

O menor começou a subir uma árvore e o espadachim seguia pelo solo, tocando nos troncos das árvores como se procurasse apoio, mas ele apenas passava de uma a outra, o mais silenciosamente possível, preparando uma nova emboscada para o que quer que estivessem caçando, mas preparados para desviar se Skar viesse em sua direção.

A perda de sangue era incessante e o orc na frente do Truculentus ainda parecia querer brigar, mostrar que era um membro de sua raça honrado e que a morte em batalha era seu único caminho após iniciar a investida. Mostrava as presas e mesmo que antes houvera dado passos de recuo, agora ele dava dois para a frente e ficava em uma distância que poderia ser apenas o suficiente para que qualquer um dos lados lançassem seus golpes.
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Mensagem por Hakon Ter Abr 02, 2024 6:07 pm

Tendo seu golpe parcialmente bloqueado pelos antebraços desprotegidos do orc, o que por si só era um grande feito, mas que lhe custou o uso daqueles braços, Skar não teve êxito em encerrar o combate. Por outro lado, colocou em dúvida a confiança do grupo na vitória do seu líder, a moral de todos estava baixa.

Um terceiro urro, que não partiu de nenhum dos presentes ali, foi ouvido. Skar ouviu os murmúrios dos orcs e teorizou que pudesse ser um oponente ainda mais forte. Foi quando o orc a sua frente se propôs para continuar a luta enquanto seu grupo fosse poupado, ou que Skar dizimasse todos e lutasse contra os demais Orcs da floresta.

Skar abriu um sorriso. - Eu apresento uma terceira opção. Pouparei vocês, mas em troca irão se submeter a mim por enquanto. - Skar não fez rodeios, apenas aguardou uma resposta do grupo.

- Imagino que hajam outros bandos aqui, e a julgar pela reação, eles são bem mais fortes. Pelo que parece, um deles está vindo para cá. Quero derrotá-los, se me ajudarem, terão domínio sobre a região. Não é um acordo ruim, o que me diz?

Skar esperaria uma resposta positiva, e se obtivesse, faria um aceno com a cabeça para que saíssem dali para um lugar mais seguro. Onde teria a oportunidade de questionar sobre a situação da floresta.

Caso o orc se negasse, Skar daria de ombros empunharia novamente seu machado para realizar três ataques subsequentes com a arma, o primeiro vindo horizontalmente de encontro às coxas de seu adversário, o segundo seria um balanço para o lado contrário mirando as costelas e o último, um ataque de cima para baixo visando cravar a lâmina do machado em sua cabeça. Sempre que necessário, para adequar a distância, Skar daria um passo de avanço ou recuo, possibilitando que utilizasse toda sua força no golpe.

Não excluindo a possibilidade do oponente revidar entre seus golpes ou após, mas calculando que sem os braços ele teria menos opções, Skar buscaria esquivar dos golpes com passos de distanciamente para trás ou para os lados, antes de retomar a ofensiva e assim criando um combate flúido.

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Mensagem por Spare Kin Qua Abr 03, 2024 5:51 am

O sorriso de Skar não fora bem recebido, pois sua mera presença já era intimidadora, com as presas à mostra enquanto tinha uma expressão feliz em meio a seres derrotados por estatísticas, a mente de todos passou por meio de torturas e abusos dos mais variados tipos (coisas que eles mesmos fariam quando tivesse um inimigo derrotado e vivo, prestes a ser humilhado enquanto ainda respirasse). Todos os olhos estavam voltados para si e uma pequena tensão se formou na medida em que ele explicava seus pensamentos.

A resposta do grupo fora divisória. Os dois menores pararam o que estavam fazendo, sendo que o da adaga permanecia sobre o galho de árvore, acocado como um macaco, mas sem apoio algum, mostrando que tinha algum equilíbrio e talvez, se fosse ele vindo por cima, Skar não tivesse tanta sorte em abater seu inimigo; Seus pés se curvavam e faziam o corpo pender para a frente, porém sem a mínima chance que ele caísse, sabendo balancear seu peso enquanto os braços livres movimentavam a presa em suas mãos com facilidade, observando o Truculentus com uma expressão séria, ainda abafando seu medo. Já o seu companheiro com a espada, parava com a palma num tronco, ainda dando suas costas para o maior, mas voltava sua atenção para aquele que falava, franzindo a testa e cuspindo no chão. Parecia que ambos, silenciosamente aceitavam a proposta de viver em servidão, mas o que estava na frente do grandalhão, ainda precisaria de um incentivo, pois ele rugia e cuspia nos pés de Skar, olhando-o com uma fúria que só era freada pela falta de palmas para empurrá-lo de volta para trás.

Os ombros do maior se ergueram e desceram, não se mostrando impressionado com a reação daquele e portanto, o que antes mostrava-se relativamente descontraído, agora fazia um movimento brutal com seu machado, arrasando tudo que tinha em sua frente em um movimento baixo que mirava as pernas do adversário que estava próximo demais para desviar, mas que mesmo assim tentou. Numa tentativa de saltar para trás, recebeu um corte na parte de cima da coxa esquerda e um mais fundo na direita, que assim que os pés tocaram no solo para que ele pudesse reestabelecer sua base, escorregava por não ter mais força alguma naquela perna e batia o joelho no chão. Olhava Skar nos olhos enquanto via o braço forte deste aparando o movimento e sua musculatura toda enrijecia, impulsionando o machado para o lado oposto e fazendo um corte limpo na caixa torácica do "líder". O objetivo do Truculentus era de cortá-lo, porém sua força e a falta de uma defesa suficiente ou uma base firme, fez com que o momento que o metal penetrasse na carne, fizesse o mesmo estrago que um arpão faria numa baleia, rasgando o tecido e levando consigo os ossos, não quebrando costelas, mas esmigalhando três delas na medida em que o sangue jorrava com os fragmentos brancos que eram expulsos do tronco aberto, sendo possível ver o coração batendo e demais órgãos da região. Mas o orc era poderoso, não era o maior daquele grupo à toa, pois sua única reação fora de olhar para Skar e rugir enquanto fechava os olhos, preparando-se psicologicamente para o que sabia que viria em seguida.

Em um último movimento, agora usando de sua força somada com a gravidade, descia o machado e o rugido cessava, sendo trocado por um som costumeiro para a raça. A cabeça imediatamente baixava e a pele da nuca rasgava, ficando pendendo apenas pelos músculos grossos, pois a coluna não mais estava ligada e isso fora somente pelo impacto da arma. O crânio se partia em três, sendo cortado ao meio e fragilizando acima do olho direito e se abrindo com o impacto.

Skar estava uma bagunça. As pernas banhadas em sangue, dois cortes nas costas e um em seu próprio braço, mas agora, seu peitoral e mãos estavam totalmente cobertos e era quase como se tivesse abatido um porco. Como não era o seu sangue que escorria, os pingos rapidamente secavam e criavam uma película quebradiça nas áreas com menor mobilidade (como as costas da mão) e uma goma entre os dedos e juntas. O cheiro de ferro e suor exalavam dele, embriagando o ambiente.

- Domínio sobre a região? - Dizia o espadachim, se virando e escorando-se na árvore como se nada tivesse acontecido, mas voltando sua visão para o corpo. Se Skar tinha a frieza de fazer aquilo com facilidade, então aqueles dois teriam mais chances de sobreviver servindo-o. - Você entendeu errado.

- Não somos uma tribo. Ou membros de uma família. Somos voluntários de uma caça.

- O caçador que nos procurou precisava de ajuda. Nós rimos, mas aceitamos. A recompensa era boa e lutar está em nosso sangue, assim como ter uma besta em nossas terras atrapalhariam as guerras, os combates mano-a-mano e até mesmo, as caçadas. - Ele se animava e dava um soco no tronco, logo batendo com a palma aberta em seu próprio peito e erguendo a espada, sorrindo ferozmente.

- Não sabemos o que é, mas há... Ou havia dez orcs, contando com o caçador. Parecia demais para apenas uma caça que normalmente é feita sozinho ou em dupla, afinal, o que há de selvagem em Urco que uma criança não consiga matar? - O espadachim ria, concordando com o colega. - Mas aquilo... Aquilo não é daqui... Alguém largou aqui e o caçador parece que quer para si e sabe que não consegue sozinho.

- Você enfraqueceu o grupo de caça. - A espada era apontada para o peito de Skar, mesmo que há mais de cinco metros de distância, sendo este o limite da coragem do outro. - Se quer mesmo ajudar na caça, então terá que lutar por dois. Seu pagamento será equivalente ao de Ugratar que você acabou de matar. Podemos subir a aposta. Se nós sobrevivermos, o caçador poderá dar um bônus, visto que falaremos de seus feitos.

O menor, sentou-se no tronco e jogou a adaga de osso fora, simplesmente a descartando atrás de si como sinal de boa fé.

- Devolva minhas armas se assim for movido por ganância e sede de sangue. - Seu olhar era traiçoeiro, havia pretensões não ditas e Skar sabia disso pois como ele próprio era um caçador experiente, sabia quando um animal se faz de morto ou uma serpente se prepara para dar o bote.

- Nos mate agora e teremos nossa honra em combate, será um desconhecido para os demais e terá de enfrentá-los como fizera conosco, somado à besta. Se acha que consegue, não tema, nos rasgue como seu último adversário, saboreie esse momento de conquista, mas saiba... Saiba que a guerra está atrás de você. Você fez muito barulho, chamou sua atenção. Ela virá.

O olhar do outro aliviou e não havia mais intenções, visto que as palavras de seu amigo já explicavam tudo. Trair Skar seria uma honra (em parte), mas viver um outro dia para saborear os frutos da caça enquanto o Truculentus fazia o trabalho pesado, era muito melhor. A proposta de ambos era uma faca de dois gumes que deixava o protagonista na mesma posição que eles naquele ambiente de caça e caçador.

O espadachim não parecia se importar com muita coisa, sendo movido totalmente por seu prazer pelo combate, o sorriso louco que carregava enquanto nunca soltava a espada, mesmo Skar tendo se mostrado um adversário que eles não conseguiriam vencer, dizer coisas como "honra" eram apenas uma desculpa para derramar sangue... Do adversário ou de si próprio. O que tinha as machadinhas, parecia mais centrado, o dono de um cão sem guia, analisava o ambiente e suas formas de combate e por conta da perda das armas e logo achando uma substituta, mostrava que era inventivo, nunca realmente desarmado. Não se moveriam, pois tudo ficava nas mãos do maior. Iriam terminar aquele embate? Ele devolveria as armas e seguiriam de encontro com a caça? Ou haveria, novamente, uma terceira opção?


Última edição por Spare Kin em Dom Abr 07, 2024 3:49 pm, editado 1 vez(es)
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[NARRADA +18 ABERTA] Primeira Caça Empty Re: [NARRADA +18 ABERTA] Primeira Caça

Mensagem por Hakon Qui Abr 04, 2024 10:02 pm

Com a proposta de Skar, o grupo se dividiu e a maioria pareceu concordar, com exceção daquele único que, como aparente líder e derrotado, resolveu prezar por seu orgulho. Erro tolo, perdeu sua vida pelo machado.

E com o sangue derramado e o corpo estatelado na terra, o restante do grupo soltou informações preciosas acerca de um grupo de caça, um "caçador" e uma besta. Skar despertou sua curiosiadade sobre os últimos dois em específico, pois que tipo de besta seria essa e, pelo medo com que os Orcs falavam, quem era o louco que gostaria de capturá-la?

Pois então, Skar ponderou por alguns instantes, colocou o machado sobre o ombro direito e indagou. Está ótimo, vamos caçar essa besta então. Aceitou sabendo dos riscos, sem esboçar medo algum, pois não era do seu feitio.

Quanto ao menor que desejava ter suas machadinhas de volta, Skar olhou para trás si onde repousavam as armas e olhou de volta para o Orc. Pegou ambas no peito do pé e as lançou para ele. Não vejo problema em devolvê-las. Você ganha mais comigo vivo, do que morto, pois pelo que seu amigo disse, as chances de derrotarem a besta sozinhos são baixas.

O sol estava se pondo a essa hora, e Skar sentia o fedor pútedro se espalhar, e o cheiro de sangue estava infestando seu corpo. Vamos sair daqui, procurar um riacho e montar acampamento próximo. Skar acenou para que fossem na frente, pois não daria as costas a eles naquele momento.

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