[Ficha] Blood Mary

*Sentada numa cadeira balança as pernas animada, imersa na leitura de um livro grande de capa dura.* – Waaah! Você me assustou! Está aí há muito tempo? Desculpa é que eu esqueço de tudo quando estou lendo. – *Sorri mostrando os dentes com os olhinhos fechados.* – Então você quer conhecer uma nova história? Certo, certo, eu conheço várias delas, de todos os gêneros, temas e tudo mais. – *Olhos brilhando de alegria com um largo sorriso aberto.* – Hã… A minha história? Hmmmm… Não sei se a minha origem é tão interessante, mas já que você quer não tem problema contar. – *Faz que sim com a cabeça coçando a garganta aquecendo a voz.*

Certa noite quando eu era apenas uma bebê metade vampira metade humana meus pais me enviaram para uma biblioteca isolada, eles acreditavam que qualquer lugar seria melhor para mim do que estar com eles, mas o local estava abandonado e nenhum mortal chegou, a biblioteca era da Zhizhi, digo Mommy Zhili, quero dizer, Zhili a Deusa da Inteligência, não conta pra ela que eu chamei ela de Zhizhi, a Zhizhi sempre brigava comigo dizendo o quão inadequado era chamar uma Deusa por apelidos, mas não adiantava muito porque se tornou algo natural.
Continuando, a Zhizhi cuidou de mim, enquanto eu estava nos domínios da biblioteca não senti nenhuma necessidade fisiológica, quando era bem pequenina os livros com figuras coloridas e chamativas se liam sozinhos para mim contando as histórias direto na minha cabeça e sempre me faziam rir bastante.
Então quando aprendi a ler por conta própria, passei meus primeiros 21 anos de vida explorando todos os livros que conseguia, romances de aquecer o coração, aventuras para se empolgar, suspenses dramáticos que causam aflição no peito até a última página.
Ao completar 21 anos um livro veio até mim, contando a história do nascido pelo sangue que tentou tomar para si o coração do leão, foi um longo confronto no final estavam exaustos, mas de tal embate surgiu o vermelho indesejado por ambos, mas ao mesmo tempo não foram capazes de apagar aquela cor, então o vermelho foi deixado aos cuidados de uma moça bondosa e muito inteligente.
O livro usava metáforas para contar a minha história, aparentemente meus pais eram criaturas importantes de famílias importantes nas raças deles, como não queriam manchar o orgulho das famílias deles fizeram um ritual de teletransporte me enviando bem longe, então a escrita no livro me perguntou se eu gostaria de deixar a biblioteca para ir atrás dos meus progenitores, eu disse sim, mas antes iria terminar o livro que estava na metade, porém quando terminei a história, outro livro despertou minha curiosidade, e mais outro, dezenas, centenas, milhares, não consegui parar de ler, nisso mil anos se passaram… Ops.
Zhili me permitiu ficar ali o quanto quisesse, ela congelou o tempo do meu corpo então biologicamente eu tenho 21 anos, e na biblioteca que apesar da modesta aparência externa no interior haviam todos os livros possíveis de existir, como posso explicar, nas prateleiras a infinidade de livros eram todas as combinações de todos os símbolos e letras, dessa forma havia livros do passado, presente e futuro na biblioteca da Zhizhi, vocês devem conhecer esse fenômeno por Biblioteca de Babel.
Nesse ambiente eu aprendi tudo que sei, conhecimentos proibidos e arcanos de necromancia, controle de chi dos monges, às vezes a Zhizhi até se manifestava em projeção astral e lia uma história para mim, esses foram os melhores momentos com toda certeza, estão guardados com muito carinho no meu coração.
Até a noite em que um bando de humanos inventou de fazer guerra perto da biblioteca e ela foi destruída.
Eu fiquei bem pistola nessa noite, foi quando descobri que na prática os humanos morrem bem fácil, especialmente quando a cabeça é separada do restante, e eles nem conseguem reconstruir suas partes, realmente, frágeis criaturas de pouca vida.
Depois fiquei completamente devastada nos escombros do meu lar, foi quando Zhizhi se manifestou pela última vez, ela foi bem doce dizendo que estava na hora de eu descobrir novas histórias por conta própria, e até mesmo me deu um nome, Bloody porque meu corpo todo é feito de sangue devido a uma mutação rara dos vampiros, e Mary nome comum dos humanos com o significado de pureza, pode ser um nome simples, mas foi o presente mais precioso que a Zhizhi me entregou, então só por isso eu já amo meu nome.
E assim começa a minha busca por novas histórias e conhecimentos perdidos vagando pelo continente de Skraev, guiada pela Intuição curiosa até avistar a cidade de Antroville.
Espero um dia poder encontrar a Zhizhi de novo e contar para ela todas as minhas aventuras e descobertas.

*Engole o choro*

Mary é uma figura esbelta, com traços delicados, evidentes no corpo magro, tendo curvas mais acentuadas abaixo da cintura fina, a pele alva com aspecto liso de porcelana parecendo que ela pode quebrar ao tocar sem cuidado, a silhueta esguia convidando olhares para admirar a suavidade da beleza.
O rosto de boneca sem marcas de expressão, como se uma fina camada de veludo estivesse envolvendo o aspecto de algodão fofo que é a face dela, apesar de ter bastante semelhança com a neve clara, é um tanto quentinha de se tocar.
Não muito diferente os cabelos fluindo em longos fios esbranquiçados, fios estes que apesar da fragilidade aparente se escorrem aos montes numa límpida cachoeira prateada, tão bonito quanto ouro branco e talvez mais precioso que platina, ao serem apalpados é possível sentir todo o volume macio dos fios preenchendo e se moldando ao toque, envolvendo os dedos no rio sedoso.
Parte da pouca cor presente na face reside em pequenas curvas delicadas que desenham os lábios rosados, a tonalidade sutil não se destaca tanto na pele branquinha com aspecto de nuvem, os mais lúdicos enxergam o arco de um cupido na ternura do lábio superior, enquanto o inferior ligeiramente mais robusto preenche a boca dela com o formato similar ao de um coração apaixonado, apesar destes lábios instigar a suculência de um morango bem madurinho possuindo também a mesma tonalidade rosada da região mais clara de um morango cortado ao meio, ainda é precoce dizer se essa boca compartilhar do mesmo sabor adocicado. Quando sorri exibindo os dentes alinhados, os caninos afiados revelam sua verdadeira genética.
A cor restante, esta é a mais intrigante, abaixo das sobrancelhas levemente espessas com sutil arqueio nas laterais, envoltos pelo branco volumoso dos longos cílios curvados residem olhos monocromáticos impossível distinguir pupila e íris, em sua essência é igual combinar a pureza branca com o mais frágil vermelho, resultando na suavidade rosa nos olhos dela, também sem se destacar no semblante esbranquiçado, porém quando o vermelho é atiçado este faz o sangue fluir nas orbes, estimulando diversos tons de rubro se acumulando até o completo breu.
As roupas favoritas, não existem, o tecido orgânico confeccionado a partir do sangue possuem o vermelho ideal para destacar sua presença, apesar do tecido espesso proteger regiões que devem ser mantidas distante de provocações, vestir a textura similar ao látex não é muito diferente de estar como veio a este mundo.

Inerte assim como a aparência dela, Mary a princípio tem pouca expressividade em suas feições, os olhos na maior parte do tempo buscam por experiências não vividas, sem conhecimento prático do mundo que vive todas as sensações parecem tão novas e intrigantes cada uma a sua própria maneira.
A ingenuidade em sua mais pura essência, não vê razão para mentir ou enganar, imaginando que o mundo também funciona assim, partindo do ponto onde não compreende maldade ou bondade tudo a inicialmente parece aceitável, então Mary não sente culpa ao realizar atos que possam ser considerados cruéis pela maior parte das criaturas com bom senso.
O mundo pela ótica dela é uma grande aventura a ser desbravada, conceitos como morte ou perigo passam bem longe de sua imaginação então é bastante provável que ela vá agir com inocente imprudência na maioria das situações.
Sem nenhum filtro social a verdade simplesmente ganha vida no soar das palavras, acreditando que ir direto ao ponto é o caminho mais simples, tendo dificuldade em lidar com dilemas.
O rosa de seus olhos vibra de felicidade ao experimentar ocasiões alegres, isso ocorre bem fácil quando explora histórias desconhecidas.
O olhar vermelho quente ganha vida quando a adrenalina inflama seu corpo, normalmente quando há fome ou raiva, porém tendo fome ela fica com raiva, e quando há raiva sente fome.
A escuridão completa das orbes ocorre nos momentos onde só existe ódio, sua principal fonte é ser impedida de buscar novos conhecimentos em sua jornada para retribuir a Deusa da Inteligência.
Tem profunda gratidão por Zhizhi, a Deusa é a única responsável pela vida de Mary em todos os sentidos da palavra, não é exagero dizer que ela vive em função de resgatar conhecimentos perdidos e levá-los aos outros seres.
A genética vampira expressa na personalidade faz Mary evitar exposições prolongadas ao sol, desconhece vaidade mas sente bastante orgulho por seus dentes perfeitamente brancos, adorando a ideia deles estarem sempre saudáveis e afiados, ideal para morder bem forte. Não gosta de outras criaturas hematófagas que tentam se alimentar do seu sangue (especialmente mosquitos), afinal o sangue dela é apenas dela, e Mary é  bastante possessiva em relação ao próprio sangue quando o assunto é ter ele consumido por outro ser.
O passatempo favorito são os livros, ao ler novas histórias Mary sente o mesmo aconchego de estar no antigo lar, a biblioteca onde foi acolhida por Zhili, no íntimo da imaginação quando desbrava livros desconhecidos Mary sente o coração mais quentinho como se estivesse um pouquinho mais perto de Zhizhi.

Monk:

Necromancer:

Ciências Proibidas:  Você entende de coisas que não deveria Tipo aquele site ali no seu histórico ou na sua aba anônima… Não diga que a aba anônima não ta aberta eu sei que ta… RPG e isso andam de mãos dadas… Ai ai... basicamente você tem conhecimento sobre ocultismo, rituais de invocação, artes místicas proibidas, e até mesmo coisas sobre contatos com seres míticos, que para muitos é apenas imaginação, para você é como ciência.

Conhecimento Arcano:  Você não é necessariamente um mago, mas com certeza leu sobre isso, tal conhecimento não te dá a capacidade de lançar magias mas de conhecer sobre elas, saber seu funcionamento, assim como entender itens mágicos, como ativar eles, e dependendo dos casos onde poderia talvez… Repito… TALVEZ ser encontrado. Ainda assim é uma boa ferramenta: “É redondo, e tem fogo em volta… Já sei!!! É uma bola de fogo!!”. No fim das contas acaba sendo em principal importante para magos que podem decifrar mais facilmente as coisas que estão lendo ou buscando.

Intuição:   Você consegue usar de seu intelecto para deduzir algo sobre as pessoas ou sobre o que te rodeia. Quando você vê alguém é capaz de supor coisas sobre ela, como imaginar se ela é boa ou má, apenas pela forma que se veste fala, anda ou mesmo por um simples desconforto pessoal, como se sentisse no fundo algo como “Tem uma coisa errada com essa taverna… Aquele cara morto no chão é suspeito…” Ela é baseada apenas em achismo pessoal e pode estar errada, mas como dizem aqueles que se previnem vivem mais ou não…

Lógica:  Você é capaz de ligar os pontos mais facilmente… Não é disso que to falando… para de fazer dois pontos no caderno e fazer linha entre eles… NÃO É ISSO CARALHO!!! Para com essa piada, já deu… Você é capaz de ligar acontecimentos e fatos para ter um maior poder investigativo, compreender padrões e usar eles a seu favor, sendo capaz de por exemplo por análises básicas definir onde devida pessoa esteve, olhando a terra em suas botas caso tenha geografia, ou por marcas específicas na camiseta dela, como tinta guache, e saber que ela estava em um jardim de infância, e ligando ainda mais os pontos, saber que pelo mapa local, o mais próximo é X e desse modo ela devia estar em X. Basicamente seja feliz tentando ser um detetive… Boa sorte Xerock Rolmis!!!

Percepção:  Atenção nunca é demais, Além do que não importa o quão atento você seja, sua atenção nunca é o suficiente para um pickpocket… Ou é… Você possui um poder de observação mais elevado, aprendeu a observar melhor detalhes nas coisas, você costuma olhar para alguém e tentar ver como ele se veste, o que trás consigo, até mesmo as vezes o cheiro que ele tem. Ao entrar nos lugares seu processo é similar, observar melhor procurar coisas, essa perícia te permite ter um olhar treinado e mais amplo que te ajuda a perceber melhor detalhes que a maioria não vê. Vai fundo Sherlock…

*Sentada numa cadeira balança as pernas animada, imersa na leitura de um livro grande de capa dura.* – Waaah! Você me assustou! Está aí há muito tempo? Desculpa é que eu esqueço de tudo quando estou lendo. – *Sorri mostrando os dentes com os olhinhos fechados.* – Então você quer conhecer uma nova história? Certo, certo, eu conheço várias delas, de todos os gêneros, temas e tudo mais. – *Olhos brilhando de alegria com um largo sorriso aberto.* – Hã… A minha história? Hmmmm… Não sei se a minha origem é tão interessante, mas já que você quer não tem problema contar. – *Faz que sim com a cabeça coçando a garganta aquecendo a voz.*

Certa noite quando eu era apenas uma bebê metade vampira metade humana meus pais me enviaram para uma biblioteca isolada, eles acreditavam que qualquer lugar seria melhor para mim do que estar com eles, mas o local estava abandonado e nenhum mortal chegou, a biblioteca era da Zhizhi, digo Mommy Zhili, quero dizer, Zhili a Deusa da Inteligência, não conta pra ela que eu chamei ela de Zhizhi, a Zhizhi sempre brigava comigo dizendo o quão inadequado era chamar uma Deusa por apelidos, mas não adiantava muito porque se tornou algo natural.
Continuando, a Zhizhi cuidou de mim, enquanto eu estava nos domínios da biblioteca não senti nenhuma necessidade fisiológica, quando era bem pequenina os livros com figuras coloridas e chamativas se liam sozinhos para mim contando as histórias direto na minha cabeça e sempre me faziam rir bastante.
Então quando aprendi a ler por conta própria, passei meus primeiros 21 anos de vida explorando todos os livros que conseguia, romances de aquecer o coração, aventuras para se empolgar, suspenses dramáticos que causam aflição no peito até a última página.
Ao completar 21 anos um livro veio até mim, contando a história do nascido pelo sangue que tentou tomar para si o coração do leão, foi um longo confronto no final estavam exaustos, mas de tal embate surgiu o vermelho indesejado por ambos, mas ao mesmo tempo não foram capazes de apagar aquela cor, então o vermelho foi deixado aos cuidados de uma moça bondosa e muito inteligente.
O livro usava metáforas para contar a minha história, aparentemente meus pais eram criaturas importantes de famílias importantes nas raças deles, como não queriam manchar o orgulho das famílias deles fizeram um ritual de teletransporte me enviando bem longe, então a escrita no livro me perguntou se eu gostaria de deixar a biblioteca para ir atrás dos meus progenitores, eu disse sim, mas antes iria terminar o livro que estava na metade, porém quando terminei a história, outro livro despertou minha curiosidade, e mais outro, dezenas, centenas, milhares, não consegui parar de ler, nisso mil anos se passaram… Ops.
Durante esse tempo a Zhizhi me contou que quando eu ainda era bebê meus pais se descuidaram e eu acabei comendo uma fruta misteriosa que interagiu com a minha genética e transformou meu corpo todo em sangue, essa fruta tinha uma parcela dos poderes do Belbel, no caso, Belzebu A Gula, e por isso parece que o Belbel não gosta muito de mim, algo haver com minha existência sendo uma ofensa direta ao pecado da gula como se eu tivesse roubado a comida dele e blá blá blá, mas deixa só o Belbel vir meter o biruta pra cima de mim. Hunpf! Vai levar um mordidão. Bicho rancroso, credo, todo esse drama por causa de uma  fruta mil anos atrás, literalmente... O Belbel devia fazer terapia.
Zhili me permitiu ficar ali o quanto quisesse, ela congelou o tempo do meu corpo então biologicamente eu tenho 21 anos, e na biblioteca que apesar da modesta aparência externa no interior haviam todos os livros possíveis de existir, como posso explicar, nas prateleiras a infinidade de livros eram todas as combinações de todos os símbolos e letras, dessa forma havia livros do passado, presente e futuro na biblioteca da Zhizhi, vocês devem conhecer esse fenômeno por Biblioteca de Babel.
Nesse ambiente eu aprendi tudo que sei, conhecimentos proibidos e arcanos de necromancia, controle de chi dos monges, às vezes a Zhizhi até se manifestava em projeção astral e lia uma história para mim, esses foram os melhores momentos com toda certeza, estão guardados com muito carinho no meu coração.
Até a noite em que um bando de humanos inventou de fazer guerra perto da biblioteca e ela foi destruída.
Eu fiquei bem pistola nessa noite, foi quando descobri que na prática os humanos morrem bem fácil, especialmente quando a cabeça é separada do restante, e eles nem conseguem reconstruir suas partes, realmente, frágeis criaturas de pouca vida.
Depois fiquei completamente devastada nos escombros do meu lar, foi quando Zhizhi se manifestou pela última vez, ela foi bem doce dizendo que estava na hora de eu descobrir novas histórias por conta própria, e até mesmo me deu um nome, Bloody porque meu corpo todo é feito de sangue, e Mary nome comum dos humanos com o significado de pureza, pode ser um nome simples, mas foi o presente mais precioso que a Zhizhi me entregou, então só por isso eu já amo meu nome.
E assim começa a minha busca por novas histórias e conhecimentos perdidos vagando pelo continente de Skraev, guiada pela Intuição curiosa até avistar cheguei até Antroville, onde a minha estadia foi bem curta eu só queria sair daquele lugar gelado a todo custo, ate consegui uma carona num navio com destino a Satar, mas acabei entrando no armazém de comida seguindo o cheirinho bom mas acabei comendo um cogumelo venenoso que tinham recolhido sem saber, isso me deixou com tanto soninho que acabei entrando num barril vazio so porque parecia mais escurinho e confortável, depois de muitas reviravoltas do destino o barril comigo dentro foi parar na cidade de Foz Dourada no Reino Amani.
Espero um dia poder encontrar a Zhizhi de novo e contar para ela todas as minhas aventuras e descobertas.

*Engole o choro*

Mary é uma figura esbelta, com traços delicados, evidentes no corpo magro, tendo curvas mais acentuadas abaixo da cintura fina, a pele alva com aspecto liso de porcelana parecendo que ela pode quebrar ao tocar sem cuidado, a silhueta esguia convidando olhares para admirar a suavidade da beleza.
O rosto de boneca sem marcas de expressão, como se uma fina camada de veludo estivesse envolvendo o aspecto de algodão fofo que é a face dela, apesar de ter bastante semelhança com a neve clara, é um tanto quentinha de se tocar.
Não muito diferente os cabelos fluindo em longos fios esbranquiçados, fios estes que apesar da fragilidade aparente se escorrem aos montes numa límpida cachoeira prateada, tão bonito quanto ouro branco e talvez mais precioso que platina, ao serem apalpados é possível sentir todo o volume macio dos fios preenchendo e se moldando ao toque, envolvendo os dedos no rio sedoso.
Parte da pouca cor presente na face reside em pequenas curvas delicadas que desenham os lábios rosados, a tonalidade sutil não se destaca tanto na pele branquinha com aspecto de nuvem, os mais lúdicos enxergam o arco de um cupido na ternura do lábio superior, enquanto o inferior ligeiramente mais robusto preenche a boca dela com o formato similar ao de um coração apaixonado, apesar destes lábios instigar a suculência de um morango bem madurinho possuindo também a mesma tonalidade rosada da região mais clara de um morango cortado ao meio, ainda é precoce dizer se essa boca compartilhar do mesmo sabor adocicado. Quando sorri exibindo os dentes alinhados, os caninos afiados revelam sua verdadeira genética.
A cor restante, esta é a mais intrigante, abaixo das sobrancelhas levemente espessas com sutil arqueio nas laterais, envoltos pelo branco volumoso dos longos cílios curvados residem olhos monocromáticos impossível distinguir pupila e íris, em sua essência é igual combinar a pureza branca com o mais frágil vermelho, resultando na suavidade rosa nos olhos dela, também sem se destacar no semblante esbranquiçado, porém quando o vermelho é atiçado este faz o sangue fluir nas orbes, estimulando diversos tons de rubro se acumulando até o completo breu.
As roupas favoritas, não existem, o  originado partir do sangue possuem o vermelho ideal para destacar sua presença, apesar do tecido suave esconder regiões que devem ser mantidas distante de provocações, vestir a textura similar ao látex não é muito diferente de estar como veio a este mundo.

Inerte assim como a aparência dela, Mary a princípio tem pouca expressividade em suas feições, os olhos na maior parte do tempo buscam por experiências não vividas, sem conhecimento prático do mundo que vive todas as sensações parecem tão novas e intrigantes cada uma a sua própria maneira.
A ingenuidade em sua mais pura essência, não vê razão para mentir ou enganar, imaginando que o mundo também funciona assim, partindo do ponto onde não compreende maldade ou bondade tudo a inicialmente parece aceitável, então Mary não sente culpa ao realizar atos que possam ser considerados cruéis pela maior parte das criaturas com bom senso.
O mundo pela ótica dela é uma grande aventura a ser desbravada, conceitos como morte ou perigo passam bem longe de sua imaginação então é bastante provável que ela vá agir com inocente imprudência na maioria das situações.
Sem nenhum filtro social a verdade simplesmente ganha vida no soar das palavras, acreditando que ir direto ao ponto é o caminho mais simples, tendo dificuldade em lidar com dilemas.
O rosa de seus olhos vibra de felicidade ao experimentar ocasiões alegres, isso ocorre bem fácil quando explora histórias desconhecidas.
O olhar vermelho quente ganha vida quando a adrenalina inflama seu corpo, normalmente quando há fome ou raiva, porém tendo fome ela fica com raiva, e quando há raiva sente fome.
A escuridão completa das orbes ocorre nos momentos onde só existe ódio, sua principal fonte é ser impedida de buscar novos conhecimentos em sua jornada para retribuir a Deusa da Inteligência.
Tem profunda gratidão por Zhizhi, a Deusa é a única responsável pela vida de Mary em todos os sentidos da palavra, não é exagero dizer que ela vive em função de resgatar conhecimentos perdidos e levá-los aos outros seres.
A genética vampira expressa na personalidade faz Mary evitar exposições prolongadas ao sol, desconhece vaidade mas sente bastante orgulho por seus dentes perfeitamente brancos, adorando a ideia deles estarem sempre saudáveis e afiados, ideal para morder bem forte. Não gosta de outras criaturas hematófagas que tentam se alimentar do seu sangue (especialmente mosquitos), afinal o sangue dela é apenas dela, e Mary é  bastante possessiva em relação ao próprio sangue quando o assunto é ter ele consumido por outro ser.
O passatempo favorito são os livros, ao ler novas histórias Mary sente o mesmo aconchego de estar no antigo lar, a biblioteca onde foi acolhida por Zhili, no íntimo da imaginação quando desbrava livros desconhecidos Mary sente o coração mais quentinho como se estivesse um pouquinho mais perto de Zhizhi.

Monk:

Necromancer:

Acrobacia: Esta perícia permite ao personagem a fazer proezas acrobáticas como: Dar saltos mortais, se equilibrar em cordas ou superfícies de pequena área de contato, fazer malabarismo, e coisas similares, salte e pule, seja feliz, e se se sair bem pode fazer parte de um grupo circense!!!

Ciências Proibidas:  Você entende de coisas que não deveria Tipo aquele site ali no seu histórico ou na sua aba anônima… Não diga que a aba anônima não ta aberta eu sei que ta… RPG e isso andam de mãos dadas… Ai ai... basicamente você tem conhecimento sobre ocultismo, rituais de invocação, artes místicas proibidas, e até mesmo coisas sobre contatos com seres míticos, que para muitos é apenas imaginação, para você é como ciência.

Conhecimento Arcano:  Você não é necessariamente um mago, mas com certeza leu sobre isso, tal conhecimento não te dá a capacidade de lançar magias mas de conhecer sobre elas, saber seu funcionamento, assim como entender itens mágicos, como ativar eles, e dependendo dos casos onde poderia talvez… Repito… TALVEZ ser encontrado. Ainda assim é uma boa ferramenta: “É redondo, e tem fogo em volta… Já sei!!! É uma bola de fogo!!”. No fim das contas acaba sendo em principal importante para magos que podem decifrar mais facilmente as coisas que estão lendo ou buscando.

Intuição:   Você consegue usar de seu intelecto para deduzir algo sobre as pessoas ou sobre o que te rodeia. Quando você vê alguém é capaz de supor coisas sobre ela, como imaginar se ela é boa ou má, apenas pela forma que se veste fala, anda ou mesmo por um simples desconforto pessoal, como se sentisse no fundo algo como “Tem uma coisa errada com essa taverna… Aquele cara morto no chão é suspeito…” Ela é baseada apenas em achismo pessoal e pode estar errada, mas como dizem aqueles que se previnem vivem mais ou não…

Lógica:  Você é capaz de ligar os pontos mais facilmente… Não é disso que to falando… para de fazer dois pontos no caderno e fazer linha entre eles… NÃO É ISSO CARALHO!!! Para com essa piada, já deu… Você é capaz de ligar acontecimentos e fatos para ter um maior poder investigativo, compreender padrões e usar eles a seu favor, sendo capaz de por exemplo por análises básicas definir onde devida pessoa esteve, olhando a terra em suas botas caso tenha geografia, ou por marcas específicas na camiseta dela, como tinta guache, e saber que ela estava em um jardim de infância, e ligando ainda mais os pontos, saber que pelo mapa local, o mais próximo é X e desse modo ela devia estar em X. Basicamente seja feliz tentando ser um detetive… Boa sorte Xerock Rolmis!!!

Percepção:  Atenção nunca é demais, Além do que não importa o quão atento você seja, sua atenção nunca é o suficiente para um pickpocket… Ou é… Você possui um poder de observação mais elevado, aprendeu a observar melhor detalhes nas coisas, você costuma olhar para alguém e tentar ver como ele se veste, o que trás consigo, até mesmo as vezes o cheiro que ele tem. Ao entrar nos lugares seu processo é similar, observar melhor procurar coisas, essa perícia te permite ter um olhar treinado e mais amplo que te ajuda a perceber melhor detalhes que a maioria não vê. Vai fundo Sherlock…