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[FP] Haruka Futaba

3 participantes

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[FP] Haruka Futaba Empty [FP] Haruka Futaba

Mensagem por Rapina Sáb Jun 15, 2024 6:36 am

[FP] Haruka Futaba Profile
   Nome Haruka Futaba
   Idade: 75
   Peso: 61kg
   Altura: 1,59
   Raça: Nekomimi
   Família:
   Divindade: Apatti
   Grupo: Dead Garden - Deadwoman
   Origem: Mu
   Localização: Urco – Greenleaf

   Pontos de Personagem: 12
   Pontos de Personagem Gastos: 6
   Pontos de Profissão: 6/6
   Slots de Magia/Ougi: 0/18
   Riquezas: 5PP

   
~Atributos~

   Nível:  6
   Experiência:  1400/1800
   Créditos de Post:  0


   Foco em Build: Híbrida

   Capacidade Física: 40 (4.000 Kg)
   Poder Mágico: 30 (3.000 Kg)

   Precisão: 25
   Defesa: 40

   Vigor: 25
   Circuitos Mágicos: 20

   
~Atributos Secundários~

   HP: 660
   Energia: 1200
   Mana: 1050

   Iniciativa: 65

   Resiliência Física: 17
   Resiliência Mágica: 16

   Dano Físico: 40
   Dano Mágico: 30
   Dano Híbrido: 70

   
~Informações Pessoais~

   
Aparência:
   
Personalidade:
   
História:

   
~Informações Finais~

   
Perícias:

   
Vantagens :

   
Desvantagens:

   
Profissão/Classe:
   
Talentos de Classe:
   
Talentos Gerais:

   
Magias:
   
Ougi:

Inventario:


Última edição por Rapina em Seg Jul 22, 2024 10:17 pm, editado 1 vez(es)

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Rapina
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[FP] Haruka Futaba Empty Re: [FP] Haruka Futaba

Mensagem por Calamity Harbinger Qui Jul 11, 2024 5:24 am

Atualização da Ficha pro nível 6 de acordo com o evento da volta do DDCast
Editei o nível, atributos, profissão, perícias, pontos de personagem, tudo pronto pro avaliador, só colar
Add o Talento que foi aceito aqui

Código:
[center][img(300px,300px)]https://i.ibb.co/VBmqgjP/Profile.jpg[/img][/center]
[color=#F55A74][b]Nome [/b][/color] Haruka Futaba
[color=#F55A74][b]Idade:[/b][/color] 75
[color=#F55A74][b]Peso:[/b][/color] 61kg
[color=#F55A74][b]Altura:[/b][/color] 1,59
[color=#F55A74][b]Raça:[/b][/color] Nekomimi
[color=#F55A74][b]Família:[/b][/color]
[color=#F55A74][b]Divindade:[/b][/color] Apatti
[color=#F55A74][b]Grupo:[/b][/color] Dead Garden - Deadwoman
[color=#F55A74][b]Origem:[/b][/color] Mu
[color=#F55A74][b]Localização:[/b][/color] Urco – Greenleaf

[color=#F55A74][b]Pontos de Personagem:[/b][/color] 12
[color=#F55A74][b]Pontos de Personagem Gastos:[/b][/color] 6
[color=#F55A74][b]Pontos de Profissão:[/b][/color] 6/6
[color=#F55A74][b]Slots de Magia/Ougi:[/b][/color] 0/18
[color=#F55A74][b]Riquezas:[/b][/color] 5PP

[center][color=#F55A74][i][b]~Atributos~[/b][/i][/color][/center]

[color=#F55A74][b]Nível:[/b][/color]  6
[color=#F55A74][b]Experiência:[/b][/color]  1400/1800
[color=#F55A74][b]Créditos de Post:[/b][/color]  0


[color=#F55A74][b]Foco em Build:[/b][/color] Híbrida

[color=#F55A74][b]Capacidade Física:[/b][/color] 40 [size=13](4.000 Kg)[/size]
[color=#F55A74][b]Poder Mágico:[/b][/color] 30 [size=13](3.000 Kg)[/size]

[color=#F55A74][b]Precisão:[/b][/color] 25
[color=#F55A74][b]Defesa:[/b][/color] 40

[color=#F55A74][b]Vigor:[/b][/color] 25
[color=#F55A74][b]Circuitos Mágicos:[/b][/color] 20

[center][color=#F55A74][i][b]~Atributos Secundários~[/b][/i][/color][/center]

[color=#F55A74][b]HP:[/b][/color] 660
[color=#F55A74][b]Energia:[/b][/color] 1200
[color=#F55A74][b]Mana:[/b][/color] 1050

[color=#F55A74][b]Iniciativa:[/b][/color] 65

[color=#F55A74][b]Resiliência Física:[/b][/color] 17
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[color=#F55A74][b]Dano Híbrido:[/b][/color] 70

[center][color=#F55A74][i][b]~Informações Pessoais~[/b][/i][/color][/center]

[spoiler=Aparência]Originalmente uma gatinha de pelagem amarelada, por conta de todo sofrimento, fora tornando-se grisalha e hoje toda sua pelagem é branca. O seu primeiro encontro com um achitya fez com que seus olhos castanhos perdessem a cor e se tornassem vermelhos. Sua roupa é um conjunto de cintos de bandagens, que usa para enrolar no corpo e já se prevenir de machucados (caso precise estancar um sangramento, por exemplo). Usa um cachecol vermelho e desgrenhado, carregado há muito tempo, lavado e maltratado diversas vezes, contendo furos e falhas em sua costura, mas nunca abandonado, preso com uma presilha com o símbolo de sua organização. Suas unhas não são muito compridas, pois não quer se machucar durante um soco, mas são cuidadas.[/spoiler]
[spoiler=Personalidade]Haruka é uma garota um tanto calada diante dos outros, mas gosta de conversar, de adquirir conhecimento com os outros, saborear as histórias contadas nas tavernas. É reservada quanto ao passado, mesmo que não haja vergonha, apenas uma forma de poupar os ouvidos alheios de desgraças, algo pela qual acaba sendo conhecida por ser uma espécie de clériga de Apatti. Come qualquer coisa, não tem preferências, mas é facilmente seduzida com drogas, pois mesmo que não tenha o vício, usufrui “do descanso com a realidade”. Por seus momentos de solidão ou acompanhada apenas de seu corvo, trabalha melhor sozinha, preferindo e sendo um tanto quanto bruta quando diante de um desafio e tendo dilemas morais sobre proteger ou guiar alguém.[/spoiler]
[spoiler="História"]Tudo começou à bordo do navio de Corocoto, um gnomo mal encarado para os inimigos, paizão para os seus parceiros de mar. Honda era um nekomimi caolho, uma cicatriz que retirava pelo de seu escalpo até a bochecha esquerda, uma velha briga de bar que deu errado, mas que ele jamais admitiria ter um dano tão profundo em algo tão banal, sempre contando histórias de combates contra feras marítimas, que vez ou outra mudavam alguns detalhes ou pessoas, dependendo de quem ouvisse.

Apesar de sua cicatriz, era bem apessoado, sendo alto e esguio (tal qual uma pantera), galanteador dos melhores, com fala mansa e língua de prata, mesmo aquelas que não se apaixonavam, faziam força para recusar e negar sua carisma. Honda esbanjava segurança e energia, mas quando a sós, era um romântico misterioso, instigando as afortunadas a descobri-lo, nem que fosse necessário adentrar a noite.

Conhecido pelos seus companheiros como um grande covarde quando o assunto era batalhas navais, pois sempre chorava abraçando os joelhos e repetindo “que o barco ia afundar”. Claro, seu problema não era nem que a tripulação fosse engolidas pelo oceano ou que fossem saqueados e deixados à deriva e sim, que tinha uma aversão enorme com a água, mas que por conta de seu espírito vagabundo, ele não abria mão disso, preferindo temer em alguns percursos do que ficar sem conhecer novas terras e desvirginar algumas inocentes em cada porto ou as noitadas de cantorias e farra numa cidade que não sabia quem eram, pouco importando o estrago ou incomodação que fariam, o importante era aproveitar com os amigos de longa data e sair o mais cedo possível antes que as autoridades os pegassem.

O marco temporal fora quando a tripulação recebeu um golpe e o capitão fora preso. Todos os marujos se separaram em pequenas facções para elaborar estratégias sob a guarda de Arundell, porém os inimigos eram ardilosos e somente duas pessoas saíram ilesas, o resto tinha apenas duas escolhas: morte ou prisão.

Honda passava seus dias afiando as garras, inutilmente tentando criar uma escapatória que seu corpo esguio pudesse trespassar as grades e libertar os companheiros, porém com os castigos severos, limitou-se na medida em que a moral de todos ia se desfazendo, exceto pelo capitão, que confiava nos sobreviventes. O nekomimi apesar aceitava sua miséria e desejava tudo de bom pra dupla que escapou, esperando que estivessem longe e salvos.

Tal fora a surpresa quando alguns dias depois, um pequeno plano sorrateiro no meio da madrugada fizera com que o bando inteiro saísse livre. Honda parecia teimoso em aceitar a ajuda dos companheiros, pois era risco demais por um bando de marinheiros sujos, bêbados e mulherengos. Isso pouco importava, pois haviam histórias e tretas passadas que fazia com que fossem vistos por bons olhos entre os seus e com isso, o gato aceitou ser ajudado (antes que recebesse um golpe de Corocoto e fosse levado à força, algo que seria mais aceitável, visto que tinha um tanto de honra por ser de terras distantes ao sul, um local que isso era muito valorizado).

Sua saída fora turbulenta, pois ele queria causar uma espécie de vingança para com seus captores e diminuindo seu ritmo propositalmente, após ter a certeza que todos os amigos já estavam pela frente, ele rumou para outro ponto, esgueirando-se até o arsenal e juntando uma boa quantidade de pólvora, apenas para salpica-la pelas barracas e junções de comida, ateando fogo e deixando sua imagem estremecer com o calor das chamas. Ter sido visto fora sua ruína.

Alguns anos depois, um grande companheiro e estrategista do bando saía, com sonhos de firmar seu próprio grupo de piratas, o que fez Honda pensar... Talvez fosse um momento oportuno para se desfazer dali, visto que estavam há um bom tempo sob a guarda do baronato e não mais iam para aventuras em alto mar, desbravavam as mais variadas terras e faziam baderna no terreno vizinho. Sentia falta disso, então usou a desculpa de Taliesin para pegar sua parcela de espólios e sumir dali, buscando um lugar que pudesse se disponibilizar para uma nova capitania, mostrar sua experiência para os novatos e voltar a ser um itinerante.

Muito pelo contrário, o que ele encontrou ao costear as terras da baronesa, fora uma nekomimi de pelagem loura, que fora como amor à primeira vista. Ayumi fugira de casa de seus pais adotivos quando um casamento forçado fora feito com o mero âmbito de que engravidasse e gerasse uma ninhada a servir de escravos ou meros animais, visto que a sua raça era cobiçada. Desiludida, caiu no conto do velho gato do mar, que encantado em encontrar sua última aventura, desistiria da vida sob brisas salgadas para cuidar daquela mulher e formular uma vida pacata, sem mais perseguir rabos de saia em outro continente, quando tinha tudo que queria ali mesmo. Era um guerreiro experiente e sabia lutar tanto em terra quanto em locais acidentados e de pouco equilíbrio, tal qual era um bote qualquer, garantindo a segurança de sua nova esposa e assim, sendo um acordo de ambos os lados que demorou um pouco para florescer o amor em Ayumi, mas que por fim, veio e ambos tiveram uma vida pacata por muito tempo.

Os problemas batem na porta. Honda já era outra pessoa, pai de família e dedicado, vez ou outra sentia falta de embarcar e sair sem rumo mar adentro, visitando o porto e observando o trabalho dos marinheiros sempre que podia, às vezes até inventando desculpas de ir ao mercado para tal.

A ordem dos cavaleiros que tivera dado um golpe em Corcoto anos atrás não mais era a mesma, agora, na verdade, se tornando um grupo de mercenários, reconheceram o gato que os fizera perder tudo. Sua reputação fora ao lixo quando foram enganados durante a fuga dos piratas, com o barão que os financiava preso, passaram por tempos magros e aos quatro ventos, seus nomes foram sinônimo de incapacidade. Eles queriam vingança e após se organizarem (algo que eram bons), seguiram o nekomimi até sua casa, na encosta da montanha, onde se sentia mais confortável e nostálgico.

A surra que ocorrera não era esperada, pegando a família totalmente desprevenida. Ambos os joelhos quebrados, as mãos pregadas junta a janela, Honda vira sua mulher ser esquartejada da ponta dos dedos, cada repartição dos ossos da cauda, ponta das orelhas, nariz, etc. Seus filhos, afogados por conta de sua hidrofobia, ele só pôde gritar ao ver cada um dos gatinhos ser amarrado e mergulhados de três a cinco vezes cada, dando um pouco de esperança ao serem retirados e permitindo que algum fôlego fosse recobrado antes de enfim seus corpos serem submersos pela última vez.

Haruka, uma das do meio, fora a única que conseguira escapar por mero cortejo dos mercenários. Honda sabia o que aconteceria com ela, então ele gritou enquanto ela era retirada da água e desamarrada, ainda viva enquanto arfava com o corpo frágil e molhado. Os antigos cavaleiros se aproximaram e cansados da gritaria do nekomimi, cortaram sua língua, deixando que o sangue preenchesse sua boca na medida em o deixava mudo.

A casa nas montanhas era reservada, afinal, a raça deles era cobiçada e havia um apreço pela solidão e afastamento por conta de seus passados, então aquela moradia, antes alegre e contagiante, agora se tornava um antro de horrores. Os filhos se deteriorando dentro de uma banheira, a mãe despedaçada de forma minimalista e espalhada ao chão, colorindo a madeira e o pai, crucificado à exaustão a uma janela que o permitia ver tudo e incapaz de fazer ou falar qualquer coisa. Os antigos inimigos agora traziam da cidade os mais variados instrumentos náuticos, de varas simples de madeira, a ganchos e correntes, pendurando a filha diante do pai para que ele visse todo o horror que fosse feito a ela.

A pequena Haruka, ficou suspensa sob as juntas por cerca de um ano, enquanto seu pai houvera definhado no começo da segunda semana, sem ter um único momento de paz, pois toda vez que ele dormia (ou desmaiava) de cansaço, era acordado aos gritos com sua pequena. Durante todo esse período, ela fora queimada e cortada, bebeu e comeu as sobras mofadas, o que era gerado pelo corpo dos próprios captores e até mesmo, pedaços de sua mãe. Sozinha e sofrendo diariamente, nos pequenos períodos que tinha de descanso, não fora possível dizer que orou, pois mais praguejava do que qualquer coisa com sua voz fraca na tentativa de querer gritar.

Que a montanha caísse sobre a cabeça deles! Que o chão se abrisse e os engolisse! Que a terra tremesse e chacoalhasse a ponto de seus órgãos se tornarem líquidos e se desprenderem! Que caia fogo dos céus e penetre em seus olhos como ferro quente! Apatti sorriu.

Numa noite, Haruka estava com a boca pingando sangue na medida que seus dentes foram retirados com uma pequena colher de sobremesa, a deusa apareceu. Apatti colocou a mão no rosto da gata e cochichou algo que ninguém ouvira, aquilo parecia uma alucinação, uma pequena esperança de salvação, mas não havia esse intuito, apenas de causar o caos após “preces” tão fervorosas e legítimas. Apatti, com um sorriso sádico de ver que o desastre era chamado, recebido de  braços abertos como raramente se via durante os anos, ela fizera o que apenas uma deusa poderia fazer.

Naquele amanhecer, o Sol veio raivoso, queimando os céus que mesmo no raiar do dia, ele pintava os céus de laranja enquanto a temperatura era elevada a ponto que o suor era inexistente, ressecando e evaporando no momento em que ousava aparecer. O solo se tornou quebradiço, feito para que buracos fossem feito e pernas fossem quebradas no que houvesse o pânico e a correria para fugir do terremoto. Aves famintas, não querendo corpos apodrecidos e esquecidos, sedentas por sangue quentes, ignoraram os gritos dos mercenários ou do chão que tremia enquanto a pequena casa era soterrada pela montanha que fazia chover pedras e árvores, empalando e esmagando os mais sortudos, mas por capricho da deusa, com grandes chances de sobrevivência.

O mundo caiu e com diversos solavancos. O calor era infernal, a montanha era faminta e na cabeça de Haruka, ela só queria ser vingada por seus pais e irmãos, não se importando muito em o que ocorreria consigo e isso fazia a deusa se divertir. Esse fora o laço que as uniu e por conta disso, a protegeu de suas investidas, que mesmo a cidade próxima podia sentir o calor que nem o auge do verão poderia produzir, porém a radiação estava totalmente concentrada naquela casa marginal.

Em meio aos escombros e os corpos agonizantes dos captores, as amarras de ferro que penetravam em sua carne se desfizeram em conjunto do alojamento. A garota sucumbiu ao solo e de choque imediato, desmaiou e mesmo que não o fizesse, estava pronta para aquilo, afinal, não voltaria para assombrar ninguém, visto que tivera sua vingança em suas mórbidas preces ouvidas.

Talvez tenha dormido aquele dia, ou apenas um instante, ou mais do que isso... Talvez até um tempo que não possa ser medido, visto que essa dimensão é facilmente ignorada pelos deuses. O que importava, era que após recobrar a consciência, seu corpo estava tão saudável como outrora. Não entendia o que havia ocorrido, parecia ter desperto de um pesadelo macabro e longo, um coma que a levou às profundezas do inferno e acordava como que saindo debaixo d’água. Olhou ao seu redor e só havia destruição. Sua casa soterrada, sua família não mais existia, misericordiosamente abaixo do solo junto de todas suas memórias felizes. Sentia fome.

Arranjou roupas ao roubar de um mercenário que já estava em outro mundo, trajou-os e fora para a cidade, lugar este em que usou das poucas moedas que conseguira em seu furto aos mortos, para conseguir uma estalagem segura.

A noite sempre fora amiga dos felinos e portanto, ela saciou sua fome, interagiu timidamente com algumas pessoas e fora para seu humilde quarto, onde repousou na cama como se fosse a primeira vez que deitava em um colchão, tendo sonhos alegres e um pouco nebulosos, mas contudo, não sendo terríveis. Acordou no outro dia em meio a lágrimas, sem se lembrar da fantasia em sua mente, que se esvaía como se nunca tivesse existido. Arrumou suas coisas e saiu, precisava voltar para casa.

Houvera receios em subir a montanha, mas após enrolar por mais de hora no mercado, ela foi, medindo e contando seus passos, apenas para distrair a mente. Não era exatamente longe e muito menos perto, apenas o suficiente para causar um pouco de suor, mas suas pernas pareciam pesadas ao ir até lá, vezes se perdia por simplesmente não ter foco e andar a esmo, mas com mais tempo do que acostumava, chegara em sua casa destruída.

Primeiramente, empilhou pedras e fizera um pequeno túmulo para cada familiar. Depois, cavou com as mãos nuas, em busca de qualquer coisa, pois sabia que seu pai escondia riquezas de uma outra vida, uma maravilhosa e rodeada de águas profundas, mas que ele, aparentemente, nunca temeu. O processo era difícil, mas ela se distraía recontando das aventuras de Honda, o Ciclope Felino.

Já no início da noite, algo que nem percebera o tempo passar, já houvera encontrado um baú pequeno e que quebrou-o ao joga-lo contra uma pedra, espalhando anéis, papéis e pedras que iam de sem valor monetário algum (presente de seus filhos que achavam bonitas) até aquelas que deveriam valer algumas moedas de ouro. Sentou-se contra um amontoado de terra, colocando as preciosidades no bolso e lendo os papéis.

Aquilo, na verdade, era uma espécie de diário que o pai usava para contar, ou relembrar, de seus dias, como uma autobiografia mais fidedigna do que ele costumava espalhar para a família e conhecidos. Suas memórias eram bem menos fantásticas, mas muito mais interessantes do que os absurdos que eram repetidos, conhecera Corocoto, um gnomo que tinha a atitude que nenhum monstro marinho queria enfrentar de frente. Taliesin Arundell, um estrategista que era um tanto moleque para a tripulação, mas que os cativara, principalmente ao capitão e talvez por sua mocidade, era alguém que aprendia rápido e tinha ideias ousadas que nenhum velho lobo do mar (ou gato) iria aceitar com facilidade, mas que era muito companheiro de Honda. Locusto, o carpinteiro que reforçava a embarcação e um metido a galanteador que sempre buscava ajudas matrimoniais com o nekomimi. Jun, um oni que participou de algumas aventuras, se tornando um membro honorário e quem sempre trazia novidades sobre Um para seu amigo felino. Todos esses nomes pareciam inventados, mas se estava naquele diário, deveriam ser pessoas reais. Talvez a única família que pudesse chamar após tudo aquilo. Iria procura-los pelo mundo, tentar descobrir se havia algo mais à espreita ou que pudessem treina-la para se proteger.

Terminou de soterrar todos os achados ou guardados para atirar ao mar enquanto carregava as jóias nos bolsos, servindo não como futilidade e sim, como moeda de troca para conseguir viajar por toda a extensão do globo, ou até onde o metal a levasse.

Sua primeira parada fora em Darkaria, o Vale dos Ogros era onde encontraria Jun.

O ambiente era muito agressivo, não por ter um calor insuportável ou uma civilização hostil, mas o terreno era difícil de se cruzar, a visibilidade era mínima, os insetos eram constantes lembretes de doenças e incômodo, a lama aos pés pareciam mãos que a empurravam para trás ou ao fundo.

Diante do portão onde era o coliseu, pediu informações sobre o homem, descrito como um “invasor vermelho”, chifres médios e corpulento, mas isso poderia descrever uma parcela daquelas pessoas que ali viviam, então seus esforços foram inicialmente infrutíferos.

Como uma mendiga, circulou os arredores da fortaleza onde os ogros viviam, longe de ser um problema para eles, sempre com roupas pesadas para esconder o corpo que poderia atrair atenções indesejadas, fora assim que conhecera um mercador presunçoso que oferecia palavras em troca de favores, nem sempre procurando dinheiro, mas que alguém fizesse seu trabalho sujo.

A limpeza do coliseu era um ótimo lugar para se conseguir algum tipo de inteligência, conhecera muita gente, que nem sempre eram ogros, mas também humanos que guerreavam contra feras e outros de sua própria raça que não mais poderiam ser chamados de “pessoas”, endurecidos pelos combates, eram bestas em forma humanóide. E isso divertia muito os ogros.

Os trabalhos sujos que fazia eram basicamente roubar comida dessas pobres almas, uma mentalidade egoísta para que as apostas de seu contratante tivessem maiores chances de vitória. Fora nessa época que aprendera a escalar muros e na melhor de suas atividades, pegar a ração que os gladiadores recebiam, mas que por inexperiência ou pelo simples fato de hesitar em prejudicar quem já estava numa vida ruim, por diversas vezes apanhou e fora expulsa por guardas, que comiam o pão roubado, o que de certa forma, agraciava o mercador.

Ficou três anos servindo-o enquanto ele fazia buscas por Jun.

O velho mercador poderia ser mesquinho, egoísta e uma pessoa de péssimo caráter, mas era um homem de palavra. Com seus contatos, conseguira interceptar uma caravana de Mu e descobrir que o oni que ela procurava ainda estava em atividade, viajando esporadicamente e iria se encontrar com amigos naquele mesmo Vale. Haruka queria muito saltar de felicidade, mas a vida até agora lhe ensinou a ser mais reservada, então apenas sorriu por baixo do capuz, olhando para o chão e acalorando o coração do mercador, que por um simples ato paternal após passar alguns anos com a garota, arranjou que ela viajasse com uma caravana de um de seus supridores, onde ela poderia ir de encontro com Jun.

Nas beiradas de Darkaria, ela acampou por cinco dias até que visse a embarcação esperada. Apagou seus registros de existência ali e fora recepcioná-los.

Era uma surpresa serem recebidos por algo que não fossem armas apontadas para seus pescoços, mas o oni, no auge de seus quase quatro metros, a barba grisalha e desgrenhada (mais parecendo um tengu), disponibilizou um pouco de seu tempo para ouvir as injúrias da garota e de como seu antigo amigo houvera falecido.

Com grande pesar, ele ofereceu uma bebida para Haruka, mas vendo-a entornar a cachaça de arroz como se fosse água, ofereceu-a um pouco de comida, que fora devorada avidamente. Ele montou um acampamento por dois dias para cuidar dela e ouvir o que fazia, onde ia e quando quisesse, detalhes de seu “ano esquecido”. Não o via como uma figura paterna, parecia mais como um amigo da família que estava curioso com o desenrolar dos fatos e por isso, ela tinha certa timidez em falar abertamente, afinal, não realmente o conhecia.

No fim do segundo dia, ele tinha que se despedir dela, pois o motivo de ser um viajante é que não era um simples hobby e sim, estava a trabalho e era muito perigoso para ela segui-lo. Isso não importou, pois a próxima pessoa que ela iria se encontrar era Arundell ou Locusto, então desbravar o mundo sozinha era um problema, mas ir atrás de problemas acompanhada era muito mais sedutor.

O oni não vendo forma de convence-la a recuar, saiu em viagem no território inóspito de Darkaria. Esse trecho não fora uma simples caminhada de dois ou três pontos, mas havia um pequeno corvo que o acompanhava de tempos em tempos e o informava enquanto ignorava totalmente a nekomimi. Por durante subidas, chuvas, descidas, momentos de fome ou tensão, ele ensinou ela o básico da sobrevivência, mas que não aprendera direito como realmente extrair da natureza tudo que precisasse, porém soubera como correr de predadores.

Não somente como sobreviver a céu aberto, mas fora informada da existência dos Achitya, uma raça de criaturas primordiais que acusavam a vida de perseverar. Eles eram um problema que parecia ter vindo da ideia de alguma entidade e sua mera existência já era sinônimo de distúrbio da vida. “Não diferente de Apatti”, pensou, mas quis guardar isso para si na medida em que o ogro oriental rastreava sua presa.

Ele tinha algum certo rank entre os Dead Garden, então o trabalho de um batedor não era o seu, mas recebera informações de onde vivia o monstro e como derrota-lo, visto que por serem uma espécie de perversão da realidade e da vida, poderiam ter poderes além do crível. Muitos “Deadmen”, que eram esses núcleos de inteligência, foram mortos sem antes sequer entrar em combate, então do jeito que ela estava, não conseguiria seguir jornada com Jun. Fora a primeira vez que ele conseguira colocar alguma razão na cabeça da menina, que em uma encruzilhada, agradeceu ao seu mestre temporário e dividiram seus caminhos.

Como um último presente, Jun entregou um mapa e uma bússola para que ela soubesse se orientar, mesmo que fosse terrível com isso, com o auxílio daqueles itens, poderia ter mais sucesso.

A viagem agora era solitária. Precisava sair de Darkaria e ir até Satar, desbravando terrenos escuros, encontrando figuras ameaçadoras e recebendo propostas dúbias. Ela não tinha muito conhecimento, mas conseguia ver a malícia naquela região que parecia desolar a todos, consumindo cada patriota com um amargo doentio, ninguém nunca realmente sendo livre da maldição que era viver naquela terra agourenta.

Em meio às árvores, onde não sabia dizer se era mais seguro do que uma cidade infestada de traiçoeiros, fora quando ela começara a ouvir vozes. Sempre atrás de si, visões de alguém mais à frente, atrás de um tronco, escondidos ou envergonhados em falar com ela, uma armadilha? Inicialmente fora forte, não caindo nesses chamarizes que apenas os desavisados ou de coração mole cairiam, mas na medida em que nada disso passava, pareciam que sempre estavam passos adiante, ou um perseguidor invisível atrás, uma paranoia começou a se instalar no que o medo a envolveu, insegura de estar sozinha. Quem eram aquelas pessoas? O que queriam?

Ela gritou à plenos pulmões em meio ao mato, chamando para que se quisessem fazer ou falar algo, que assim o fizessem... Mas só houve o silêncio. Olhou para trás e o mato úmido e quebradiço só tinha a marca de seu sapato. Os pelos de sua nuca se arrepiaram como se o simples ato de não olhar para a frente fosse um movimento de baixar a guarda e ao se virar, daria de cara com alguém. Ficou num impasse se voltava a dar atenção para o caminho que percorria, então em um ato abrupto, saltou para trás e ofereceu as garras, mas não havia uma única alma ali. Estava totalmente sozinha e os únicos sons eram os seus próprios ao pisar na folhagem. A respiração pesada parecia abafar uma voz, alguém que falava escondido para não ser ouvido. Ela correu em busca do fim da mata, mas suas pernas pareciam carregar chumbo, pois a falta de fôlego e o medo a tensionava de tal maneira que não percorreu muito terreno, recostando-se contra um conjunto de raízes ao solo, ela olhou ao redor e via cabeças observando-a atrás das árvores.

Jun a enforcava e ela recobrava a consciência. Os olhos do oni estavam totalmente negros e inexpressivos, seus dentes com caninos longos jorravam sangue tal qual seu pai com a língua cortada. Ela batia com as palmas e arranhava os antebraços dele, mas isso não o detia. Os olhos começavam a ficar turvos até que sem opções, ela enfiou os polegares com garras afiadas nos olhos do oni, que se jogou para o lado em grito e atrás dele, era visto o que era um Achitya... Nenhum demônio poderia ser comparado àquilo. Aquilo não era desse mundo, mesmo que fosse dito que sim. A criatura disforme não poderia ser comparada a nenhuma raça conhecida, não existia em qualquer conto ou lenda espalhadas por bardos, o medo era tão instigado em sua imagem que a gata sentiu seus olhos tremerem enquanto o sangue escorria de suas narinas, o cérebro não conseguindo processar o terror que estava diante dela, não sendo um mero sentimento e sim, algo muito mais palpável. Não era instinto dizendo que havia um predador, Apatti não oferecia esse tipo de temor ao conjurar o fim do mundo, um Achitya era algo diferente, algo que consumia o corpo tal qual era a simbiose de um corpo para outro, mas a mente não conseguia processar, difícil de aceitar a existência e por conta do desconhecido, o espírito colapsava com uma simples imagem. As lágrimas escorriam em sangue, deixando o olho inteiro escuro pelo acúmulo, sorria, mas na verdade eram apenas os dentes trincando em si enquanto a musculatura toda enrijecia.

Golpeado pelo cego, o monstro caía ao chão em uma massa de carne que se retorcia. Não seria tão fácil, então o oni batia mais uma ou outra vez, desesperado, seus punhos não eram o suficiente, ele buscava qualquer coisa ao redor, pegando pedras e galhos e espancando o ser como podia, que guinchava e tremia com violência, mas o oni era grande e pesado e batia com igual força, se não, superior por conta de seu próprio medo.

A floresta antes, onde se separaram, na verdade fora sua mente embotando a existência daquele ser na medida em que seguia viagem com Jun. Uma forma que tivera para distrair-se da realidade e ao mesmo tempo, nega-la, tornando sua morte mais simples de ser aceita como uma armadilha de ladrões no meio do nada e abandonada pelo oni.

Os dias se passaram após aquele encontro e nem uma única palavra fora trocada pela dupla. Demorou uma semana para que pudessem balbuciar uma conversa, mas estavam em choque demais para conseguir raciocinar algo banal como discutir sobre o clima, então a tentativa fora tão descartada quanto à comida que eles mastigavam e deixavam escapar da boca, lembrando-se do monstro morto que não mais existia nesse plano, mas estava eternamente gravado na mente de ambos.

Quando finalmente conseguiram acalmar seus corações ao chegar na cidade mais próxima, Jun fora rápido em comprar passagens para que saíssem daquelas terra o mais rápido possível e já na outra manhã, estavam embarcando para ir até Satar, onde a garota desejava se encontrar com Locusto.

Ela havia cegado um eficiente guerreiro dos Dead Garden e a culpa a consumia, mesmo que o risco fora aceito pelo oni, que não via problemas e simplesmente aceitava a condição, ela se ofereceu para compensa-lo de alguma forma, mas ele não aceitaria que ela se afiliasse ao grupo, mas a ensinaria a saber dar um soco e não contar apenas com suas garras, assunto este que trouxe um abismo imaginário entre eles, distanciando-os com escolhas ruins de palavras.

Os dias de viagem foram usados para treinamento. Ela aprenderia uma arte marcial enquanto ele, a conviver com a cegueira, afinal, reunira um grande número de inimigos pelo mundo e não queria ser uma presa fácil. Não fora fácil para ambos, pois ele batia forte e era resistente, enquanto para Jun, ela era ágil e sentia que os punhos dela carregavam uma espécie de magia, talvez uma bênção divina ou algum resquício profano do Achitya. Guardou o pensamento para não coloca-la em paranoias maiores.

Todas as noites a partir disso, foram turbulentas. Achityas eram criaturas que não apenas consumiam a carne, mas também a mente e isso causou um trauma tão grande em alguns instantes que sobrepôs a tortura de um ano, havendo nenhuma marca na pele por conta da regeneração avançada que Apatti a abençoou, mas uma imensa cicatriz em sua mente, criando alguns trejeitos na hora de dormir, como por exemplo, ficava de olhos abertos como uma medida de proteção ao escuro, mas sem saber que assim estavam até que estes ressecassem e ela piscasse.

N’A Margem, eles desceram e já foram em direção das minas. Jun era metódico, parecia planejar cada um de seus passos, sem dar tempo para o inesperado. Lá, eles iam periodicamente até a Porca Enferrujada para buscar informações da região sobre Locusto, mas não deu mais do que dois meses para descobrir que o velho homem houvera morrido alguns anos atrás.

Porém nem toda esperança estava perdida, pois ele tinha família e no dia em que iam encontra-los, Jun sumiu, deixando para trás apenas uma carta com garranchos de quem escreve sem saber onde estavam as linhas, dizendo que ele ainda tinha de reportar para a Dead Garden sobre seus feitos e paradeiro, que o corvo que o acompanhava já houvera anunciado os ocorridos e por isso fora requisitado. Ela ficou apreensiva, pensando que o executariam por não ter mais funcionalidade para eles, mas sem saber para onde fora, só lhe restou ir sozinha até o casebre que Locusto um dia vivera.

O reino de Tekkionia era relativamente pequeno, então percebera que a vida do velho carpinteiro não era tão diferente da que seu pai escolhera, isolado nas margens da cidade. O caminho era simples e calçado, até que não mais, sendo nostálgico para si, pois assim era até sua casa.

A construção era um misto de madeira e pedras, com uma carpintaria do lado e três grandes fornos, talvez para queimar lixo. Ela se apresentou retirando o capuz e explicando sua história, cortando os piores detalhes e sentindo-se como seu pai ao distorcer o que era falado, rindo boba, mas logo voltando a seriedade e dizendo que buscava auxílio, assim como anunciava dos perigos que haviam naquela época e poderiam existir ainda hoje. Qualquer conhecimento que eles pudessem passar para ela seria o suficiente, mas fora recebida com um “não traga seus problemas para casa dos outros” e após uma xícara de chá morno, requisitada a se retirar.

Ficou um momento do lado de fora observando a casa, desolada. Talvez pedir que lhe ajudassem após perder tudo era algo mesquinho, visto que tanta gente pelo mundo começava a vida sem ajuda, lutando como podia, mas ela a recém aprendera a lutar, tinha uma vida pacata e mimada ao pé de uma montanha numa área protegida pela baronesa. O ato altruísta de avisar que velhos inimigos poderiam vir atrás deles era visto como uma desculpa para esmola. Questionou o motivo de sua peregrinação e dera as costas para aquela casa, incomodada pela forma como fora tratada e sem querer, conjurou que a calamidade viesse para aquelas pessoas.

Apatti se divertia com a viagem de Haruka. Aquelas pessoas não fizeram nenhum mal direto para ela, mas isso não interferia em nada, então apenas pelo caos, apenas em poder expressar sua “arte”, a casa toda fora pega por um terremoto que jogou madeira e tijolos para todos os lados. A família de Locusto saiu e viu a gata enrolada ao manto olhando para eles, de costas, apenas curiosa sobre o que a deusa fazia, praguejando para ela que trazia desastres para uma família que nada fizera além de viver em paz, pois se viera avisar de terríveis inimigos, que anunciasse logo que era ela esse distúrbio. O que antes era um céu claro, rapidamente se tornava nebuloso e descargas elétricas atingiam os arredores, caindo uma chuva torrencial que mesmo que não fosse algo que fosse prejudicar aquelas pessoas, o frio da falta do teto certamente seria algo que os obrigaria a sair daquela zona. Haruka não sentiu culpa, não sentiu remorso, apenas uma indiferença diante do sofrimento alheio, algo que lhe era tão natural.

Só faltava uma única pessoa: Taliesin Arundell. Este não tinha coisa alguma que informasse seu paradeiro, mas que era uma mente brilhante que poderia guiá-la. Se não sabia por onde começar, então qualquer lugar bastava.

Durante um mês, percorreu parcamente o território de Satar, mas com a falta de dinheiro, precisava de algum e diante de tanta miséria, já tendo terrores noturnos, que mal um achitya poderia fazer? Decidiu ir atrás de Jun, afiliar-se aos Dead Garden onde fosse o QG mais próximo e com sorte, saber do destino dele, pois de fato, seu paradeiro era mais enigmático do que de Arundell.

Procurar um grupo era mais difícil do que imaginava, ainda mais sem um tustão furado no bolso, trabalhar com as piores coisas que ninguém queria era algo que há muito já fizera e certamente já passara por coisa pior, então ganhar alguns trocados era simples, mas não a levava muito longe. Resolveu mudar sua estratégia.

Subindo até Aço-Áureo, procurou por delegacias, lugares em que os integrantes desse grupo pudessem pegar algum trabalho ou ajuda, afinal, eles não simplesmente vagavam por aí e tropeçavam em achityas.

Essa ideia se provou muito mais frutífera, pois mesmo que houvesse receios em falar sobre algum conhecido ou mesmo assim, a simples ignorância de não saber após terem vindo e completado sua missão, mas que de certa forma, alertou-os e em um dia como qualquer outro, em que simplesmente vagava pela cidade e buscava qualquer indicação, um papagaio pousou diante dela e falando perfeitamente, anunciou que era requisitada em uma casa próxima, uma como qualquer outra, mas que seria recebida por um Nightwalker iria avalia-la.

Não tardou e fora direto, guiada pela ave. Dobrou uma rua ou duas, chegando em uma área que era diferente das demais, pois Aço-Áureo em geral, era bem populosa, mas ali, era um segmento à parte que parecia alienígena diante do restante, ignorada. Adentrou na casa e de imediato encontrou seu anfitrião, sendo um orc com vestes negras, que entregava uma bolacha para o papagaio e educadamente, mas com certa fúria medida em suas palavras, pedia para que ela fechasse a porta atrás de si, trazendo privacidade para ambos e sua aura tornasse-se mais intimidadora diante da xereta.

Explicou por cima sua história e isso pareceu irritá-lo, algo que era notável apenas em seu olhar, portanto ela começou a dar os detalhes, não escondendo coisa alguma do esverdeado. Anunciou que conhecia Jun e ele não o conhecia, ou ao menos, era o que queria que ela acreditasse. Falou pouco, mais ouviu, porém chegada a sua hora, ele anunciou que era para ela ficar naquela casa até segunda ordem e assim, ele saiu.

Dois entediantes dias depois, ele retornou com uma pequena ave que parecia machucada, suas penas pareciam grossas como escamas, seria lama ou sangue coagulado? Se trata-la com respeito, a mesma será uma ótima companheira e cresceria forte. Não tinha jeito com animais, mas se comprometeria a cuida-la da melhor maneira possível. Não só ganhava um companheiro voador, como também, um título, se tornando uma “Deadwoman” e batedora dos Nightwalker. Concordou com tudo e após isso, fora para sua primeira missão de imediato.

A partir daqui, sua vida, durante vinte anos fora uma constante de desilusão em caçar pistas de Achityas e bater contra uma muro, seja por não poder enfrenta-los diretamente ou por simplesmente serem rumores e nada mais, talvez um fantasma ou qualquer outra coisa que assustasse o povo mais ignorante. Ainda esperava encontrar com Arundell algum dia, mas com tanto tempo passado, já imaginava que estivesse morto pelos mercenários ou vivendo uma vida abastada em qualquer outro lugar, visto que como era um kitsune e dos que sabiam usar a cabeça, não iria ser pego facilmente.[/spoiler]

[center][color=#F55A74][i][b]~Informações Finais~[/b][/i][/color][/center]

[spoiler="Perícias"] Acrobacias
Alpinismo
Corrida
Estratégia
Sobrevivência
Zoologia
Intimidação
Toxicologia[/spoiler]

[spoiler="Vantagens "][b]• Metamorfose:[/b] Elas são capazes de mudar entre sua forma humana e forma de gato livremente sem custos, e podem também alterar detalhes pequenos, sendo esses apenas a cor dos olhos, e detalhes na cor do pelo, como manchas brancas na pelagem preta, ou mudarem para um vermelho escuro próximo do preto original. Não podem mudar no entanto para nada muito distante e essas mudanças de cor duram apenas 2 posts. Depois voltam ao estado de cor original.

[b]• Visão Aguçada:[/b] Elas possuem uma visão invejável, e são capazes de ver muito longe, perceber muitos detalhes, e sua visão periférica ajuda também para que elas pratiquem as vezes pequenas caças a animais pequenos, já que seus antepassados bem… deviam se alimenta de ratos… Atualmente não mais, a maioria come comidas humanas, mas devem agradecer a eles pela visão privilegiada que possuem.

[b]• Audição Aguçada:[/b] Elas escutam muito bem, então se ela é sua esposa… Preste bem atenção ao que tá falando no bar a 3 quarteirões da sua casa, ela pode talvez estar te ouvindo… Fica o toque… Mas de uma maneira geral podem ouvir muito longe pessoas conversando e são capazes de focar seu ouvido em conversas específicas, desse modo não se atrapalham com as muitas vozes ao caminho. Ótimos tipos para espionagem… E pra saber o que tava fazendo as 10 horas da noite fora de casa… Pode ter certeza… Se você fez algo de errado, ela te espera com um porrete por essas horas… É bom comprar um escudo antes de abrir a porta, e entrar com ele preparado...

[b]• Faro Discriminatório:[/b] São capazes de sentir cheiros muito melhor que a maioria, e são capazes de identificar qualquer criatura que conheçam e tenham tido contato, sendo muito boas rastreadoras… E claro, sabe o perfume da sirigaita da esquina? Pois é… Se ela não te ouviu… Bem… O cheiro te entrega… É melhor ser bem cuidadoso se gosta dessa coisinha aí no meio das pernas…

[b]• Visão Noturna:[/b] Não meu caro, nem a noite você ta livre… Ela te vê igualzinho, então nem tenta sair escondido de fininho… não vai rolar… O preço pela cauda e as orelhinhas é bem pago em? Elas podem ver naturalmente no escuro total, porém sempre em preto e branco.

[b]• Presas e Garras:[/b] Elas tem presas e garras bem fortes, suas garras são boas para escaladas porém não são tão resistentes para combates, podem ser usadas como último recurso, mas não são de fato tão poderosas… Sentiu um alívio né? As presas no entanto são bem rígidas, e podem rasgar carne muito bem, mas não iriam muito além de danos superficiais.

● Passagem Segura: Seguindo Apatti, você pode navegar tranquilamente pelos mares, explorar montanhas e vulcões, sem se preocupar com a ira da Deusa, afinal, ela lhe concedeu proteção contra suas catástrofes.

● Invocador: Se rezar com fervor, a Deusa pode lhe mandar um pequeno desastre. Uma chuva de lava? Por quê não? Ou talvez um tornado? É possível! (Nenhum desastre natural pedido pelo jogador é capaz de aniquilar uma cidade, apenas causar danos menores).

● Pressentimento: Sabe quando o mar recua de uma vez antes de uma tsunami? Bom, nem todos sabem disso, mas aqueles que seguem Apatti conseguem pressentir quando seus desastres acontecerão, podendo evacuar o local onde estão ou apenas se evacuarem dali, deixando os outros para trás.

Aparência inofensiva (1 pontos): Você não parece ser uma ameaça… Próxima…  Seja por algum traço físico  ou de personalidade, as pessoas, e até mesmo algumas criaturas, não o veem como uma ameaça, sendo assim, isso pode fazer com que seja mais difícil para alguém acreditar que você é aquele serial killer. Seja qual for o motivo que lhe faz parecer tão inofensivo, você geralmente terá uma vantagem contra aqueles mais convencidos que tendem a subestimá-lo, ou mesmo é capaz de aproximar-se de criaturas sem que elas o vejam como um alvo a ser atacado. Lembre-se que essa vantagem só funciona até que mostre seu verdadeiro poder ou ataque alguém, além disso, pessoas que conheçam seus feitos ou que já tenham lhe enfrentado antes, também não irão considerá-lo  “café com leite”.

Grande presença(3 pontos): “Aquele garotinho ali não parecia ter uns três metros agora?” Seja você uma pessoa calma ou não, o fato é, quando você decide que quer ser ouvido as pessoas vão ouvir você, por uma voz poderosa ou jeito imperativo de falar, seja motivando ou intimidando alguém até que a pessoa esteja tremendo. Resumindo, quando você fala, literalmente parece “crescer” pela imponência apresentada.

Transfusão de Energia (1 pontos): Você é capaz de doar sua energia para outros seres vivos. Sempre que desejar, pode entrar em contato físico com alguém para passar energia para ela, você consegue dar pontos de energia e/ou mana para aquela pessoa na quantidade que desejar. Caso a pessoa esteja em seu limite de mana/stamina, seus pontos são considerados pontos adicionais, podendo ser usados além do máximo comum. O único problema dessa vantagem é que ela necessita de um contato um tanto intimista… Já que você precisa passar a energia por meio dos fluidos… Pode ser um beijo, sangue… Ou…

Regeneração (2 pontos): Você se cura mais rápido que o normal, sendo capaz de ficar bem muito mais rápido que a maioria, desde que tenha o descanso necessário, estará novo em folha em 1 ou dois dias. Você apanhou, foi pisado por aquele gigante, a ave bicou seu mamilo, e ainda acabou com aquelas farpas na bunda quando caiu por cima do tronco recém cortado, uma pessoa normal poderia estar internada por meses, mas você dorme uns 3 dias, bebe muito leite e está pronto pra batalha! (OBS: Isso não o impede de morrer, ferimentos fatais continuam fatais, no entanto, se sobreviveu à batalha, sua recuperação será muito rápida!!)
[/spoiler]

[spoiler="Desvantagens"][b]• Hidrofobia:[/b] Sim, elas tem medo de água, sair na chuva? Só arrastada… E pode ter certeza que seu carpete, vai lembrar dessas marcas é você quem vai comprar um novo em? Além disso elas não gostam de tomar banhos de forma comum, elas preferem se lamber, e tem produtos específicos que elas mesmas compram pra ficar limpinhas e evitar a água… Mas bem, você pode querer até dar um banho nela… Não vai ser fácil… De toda forma a água deixa elas com medo, viagens de barco são um pesadelo náutico, e aquele lago… ela não vai cruzar ele,  menos ainda caminhar por a ponte… elas têm um medo de se afogar irônico, visto que são nadadoras excelentes...

[b]• Raridade, benção ou maldição?:[/b] É complicado, mas o fato de elas existirem de maneira comum apenas em Mu, tornam elas espécies cobiçadas, colecionadores estão atrás delas por toda parte, e é comum que sofram ataques em busca de escravizarem elas. Afinal sua aparência fofinha atrai compradores… Todo mundo quer uma neko… Essa é a verdade universal, mesmo que você não admita… Seu corpo é honesto com os resultados das pesquisas do google quando você “acidentalmente” digitou “Nekomimi Hentai” só por pesquisa… Para aquele trabalho de cultura Japonesa… Não estou aqui pra julgar ninguém… Mas mesmo que tenham essa fama “Positiva?” de serem amadas, muitos também levam elas pelo lado negativo onde querem escravizar e usar para fins próprios. Por sorte elas não são fáceis de serem pegas desprevenidas.

[b]• Preconceito:[/b] Por terem seu comportamento diferente, é comum que as pessoas tenham visão estereotipada das nekomimi, e suas personalidades são tão variadas quanto as de qualquer um… Então quando veem uma nekomimi já esperam um determinado tipo de comportamento, que nem sempre é o que acontece, e tirar isso da cabeça das pessoas não será fácil.

[b]• Sentidos Sensíveis:[/b] Apesar de isso trazer sua maior vantagem, trás também uma pequena desvantagem, pois algumas coisas tornam-se incômodas, luzes fortes direcionadas a você? Não vão ser legais, igualmente sons muito agudos próximos do ouvido podem agoniar, doer ou até te distrair pelo incômodo. Ou seja, por mais que seus sentidos aguçados sejam uma arma mortal, eles tem uma leve consequência.

● Guerra Constante: Como Apatti e Aeráid possuem poderes muito próximos, estão em constante batalha pelo domínio de certas áreas e seus seguidores acabam ficando no meio disso. Não raro se enfrentam ao se encontrarem e presenciam desastres naturais com mudanças climáticas.

● Maldito Invocador: As pessoas sabem que se rezar, você pode trazer um desastre consigo, por isso, tendem a evitá-lo e, quando conversam, não são muito amigáveis.

● Sacrifício Vulcânico: Uma vez por ano os seguidores de Apatti devem sacrificar um ser vivo jogando-o em um vulcão para apaziguar a Deusa.

Terror Noturno (-1 ponto): Você, todas as noites, é visitado por terríveis pesadelos, que não importa o quanto possam se repetir, sempre acabam tornando suas noites perturbadas e mal dormidas, fazendo com que aquele que possuir essa desvantagem nunca possa descansar normalmente, sem que o corpo tenha sido levado ao extremo. Os afetados geralmente fazem uso de  medicamentos ou plantas que sejam capazes de roubar-lhes a capacidade de sonhar, além disso, não é incomum notar olheiras ou, em alguns casos, que tenham alucinações ou fiquem mais irritados durante o dia.

Timidez(-1 ponto): Você tem uma extrema dificuldade para que possa se relacionar ou se dirigir a outras pessoas, seja por pensar demais no que elas pensariam de ti ou por qualquer outro motivo, você pode acabar trocando as palavras, suando em excesso ou até mesmo travando por completo quando está lidando com outras pessoas, ainda que cada pessoa seja capaz de lidar com a timidez de uma forma diferente, alguém tímido sempre terá dificuldade em interagir com outras pessoas devido a essa característica.

Sinceridade excessiva (-2 pontos):Você é incapaz de mentir ou esconder o que sente em relação a algo, seja por ser um péssimo mentiroso, alguém que não se importa com as consequências de encarar a verdade ou mesmo por achar extremamente errado mentir, de toda forma, alguém com essa desvantagem pode até mesmo tentar mentir, mas a culpa ficará tão estampada na cara, que seria impossível enganar alguém, a menos que ela seja muito ingênua, e mesmo assim a pessoa acabaria por se entregar em algum momento.

Paranoico (-1 ponto): Você não confia em nada e nem em ninguém, tudo que se move é seu potencial inimigo!! Sua paranoia te deixa sempre alerta com todos que você conhece ao longo da sua jornada, por um lado pode ter ajudar a não cair em ciladas, por outro, você nunca descansa bem, muitas vezes sequer dorme. Além disso, se recusa a receber qualquer ajuda… Nem mesmo aquela magia de cura… Afinal tudo quer te matar não é mesmo?

Assombrado (-2 pontos): Por algum motivo, um ou mais espíritos não desgrudam de você, eles podem advir de qualquer motivo de seu passado, ou mesmo apenas serem amigos que você deixou morrer e voltaram pra te levar pra a cova. Seja o que for, eles estão ali para te atrapalhar, conversam com você, podem esconder suas coisas, derrubar sua arma no meio da luta, apertam suas bolas pra te fazer cair… E por aí vai.
[/spoiler]

[spoiler="Profissão/Classe"]Monk/Warlock[/spoiler]
[spoiler="Talentos de Classe"]Unarmed:
Rank: C
Tipo de Talento: Classe
Descrição:  Recebe 5% de redução de custo dos Ougis sem uso de armas.

Nome: Mestre do Ying e Yang:
Rank: C
Tipo de Talento: Classe
Descrição: Pelo seu grande equilíbrio o Monge é capaz de desequilibrar o ciclo através de seus ataques, escolhendo entre aplicar a propriedade divina (Ying) ou Profana (Yang).

Nome: The Deep Old One
Rank: C
Tipo de Talento: Classe
Descrição: Um pacto com um grande antigo lhe dá a habilidades para facilitar a propagação da loucura, que lhe concede redução de 5% no custo de mana de magias de debuff focadas em causar confusão. [/spoiler]
[spoiler="Talentos Gerais"]
[spoiler="Boushoku no  Tsumi"]
[i]Nome:[/i] Boushoku no Tsumi
[i]Rank:[/i] B
[i]Tipo de Talento:[/i] Único

[i]Recursos:[/i] Transfusão de Energia
[i]Descrição:[/i] [youtube]iO9GE0lskFw[/youtube]
O conceito é simples: tudo que toca nos fluídos corporais de Haruka, aumenta o tamanho, sendo 1.5x para orgânicos (como um punho que tirou sangue de seu nariz, um dedo que secou sua lágrima ou mesmo uma garra que a cortou) e 3x para inorgânicos (exemplificando, um esgrimista que a penetre com um florete irá ter sua arma aumentada ao ponto de perder o equilíbrio por conta do tamanho e peso aumentados, e se possível ainda usá-la e retirar sangue novamente de Haruka, triplicará mais uma vez até o desarme).
Esses efeitos não são para sempre. Morder uma fruta e fazê-la crescer 1.5 até ela chegar em um tamanho que acabaria com a fome no mundo? Ser cortada ao ponto do inimigo, que forjou a arma com o melhor ferreiro, agora, impossibilitado para sempre de usar? Seus efeitos são temporários (de 2 turnos ou até o combate se finalizar).
Há controle quanto ao crescimento, logo, se ela não quiser que algo cresça, assim não o fará (ou permitindo crescer até onde ela achar aceitável, mas nunca podendo controlar, como aumentar apenas 2x).
Voltando ao exemplo do soco no nariz, o punho do adversário iria crescer 1.5x ou quantas vezes forem encostadas no sangue (ou demais fluídos), mas não irá ter tromboses, pele rasgada ou qualquer outro problema médico, pois como é uma espécie de magia, o corpo se adaptaria como se fosse algo normal, mesmo que haja sim, um acréscimo em seu peso e a obrigação de fazer o adversário mudar sua estratégia.
Desnecessário dizer que esse talento é inútil contra magos (afinal, energia como fogo ou frio não são in/orgânico) e tem potencial de fortalecer um autômato ao lamber seu punho, dando uma espécie de buff temporário (que ainda assim, pode prejudicar pelo aumento do peso).
Em resumo, racionar comida não é um problema, pois uma mordida faria a comida crescer e há o potencial de desarmar o adversário ou deixá-lo impossibilitado de continuar um combate por conta de seu tamanho/peso, ou, favorecendo o combate desarmado, mesmo que uma lambida em uma adaga a transforme em uma espada.[/spoiler][/spoiler]

[spoiler="Magias"][/spoiler]
[spoiler="Ougi"][/spoiler]

[spoiler="Inventario"][/spoiler]

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Mensagem por Rapina Seg Jul 22, 2024 10:18 pm

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Mensagem por Calamity Harbinger Qui Set 05, 2024 12:06 pm

add as magias/ougis da págian 71 de Magias e Ougis aqui

Hentou-tai no Kassei-ka:

Shidou:

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Mensagem por Ineel Sex Set 06, 2024 9:15 pm

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Mensagem por Calamity Harbinger Qui Set 12, 2024 3:23 am

add:
Natsuyasumi - pg 74
Mayonaka - pg 75
Hahaoya - pg 75
Ounokikan - pg 76
Machigatta - pg 76

Natsuyasumi:

Mayonaka no Taiyo:

Hahaoya no hogo-sha:

Ounokikan:

Machigatta Michi:

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Mensagem por Ineel Seg Out 07, 2024 6:06 am

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