[Evento] - Campo de Batalha B

Deslizando pelas águas próximas à costa com meu navio, percebia com alívio que não havia perdido o horário da batalha iminente. As ondas, impetuosas, castigavam o casco resistente do meu navio, e o frio penetrante do ambiente se fazia sentir, acompanhado por ventos cortantes que sibilavam como lamentos. Não obstante, notava do convés que as águas começavam a se congelar lentamente, anunciando o que estava porvir.

- Há! Estamos no tempo certo! -  proclamei com fervor, ordenando que meus tripulantes fantasmas manejassem com firmeza o curso em direção à praia onde a ansiedade pela batalha pairava no ar. Enquanto avançava, não pude deixar de notar outra embarcação nas proximidades, presumivelmente aliada. Um sorriso se formou em meu rosto ao reconhecer uma bandeira pirata, e a medida que a distância entre os navios se encurtassem, realizaria um singelo gesto de camaradagem aos tripulantes daquela embarcação.


O congelamento repentino poderia encalhar nossos navios, e por isso, caso não fosse possível visualizar um caminho seguro até o litoral que ainda não estivesse congelado, ordenaria aos marujos mortos que atracassem nas limitações do gelo, próximo ao outro navio pirata.

- Em tempos de guerra, os piratas encontram seu verdadeiro tesouro - proclamei, elevando minhas espadas com uma confiança inabalável. O eco das palavras se misturava ao som gélido da temperatura, onde inevitavelmente uma fumaça fria subia de minha boca. - Minha missão é simples e direta: aniquilar os invasores e reivindicar o saque que é legítimo. Sorte? Nós, piratas, carecemos apenas de rum e prata! Yo Ho Ho Ho! - Indagaria, alegremente, em quanto instruiria detalhadamente para que a tripulação fantasma atracasse em uma posição segura , onde finalmente colocaria os pés em terra firme ou quem sabe, gelo firme. - Guardem o navio! - Deixaria como última ordem, para que não fossem dispensados.

Sem aviso, o som de cornetas cortou o ar sereno, marcando o início iminente do confronto. Em um movimento ágil, assumi minha posição de batalha, os sabres eram erguidos como extensões de minha vontade. Um corte rápido desencadearia um tornado em direção aos primeiros adversários que pudesse ver, um sinal claro de que a dança mortal estava prestes a começar. - El Niño! - (Rank C)


Não permaneceria passivo diante do desafio iminente. Em um instante de concentração intensa, canalizaria a energia ao redor do meu corpo, liberando-a em uma explosão branca que ressoaria como um estrondo de trovão. Avançaria com determinação na direção dos inimigos, com minhas espadas cortando o ar com golpes precisos, ora horizontais, ora verticais, de forma combinada sobre meus inimigos.

Meus sentidos estariam  atentos às minuciosas movimentações ao meu redor. Cada passo seria calculado, cada movimento previsto, enquanto eu desviaria habilmente, seja saltando diagonalmente com agilidade  ou recuando com impulsos rápidos para trás, em último recurso, impondo minhas espadas cruzadas a frente de meu corpo para bloquear qualquer ataque, buscando uma brecha para contra atacar com estocadas e cortes circulares rápidos. A dança da batalha se desenrolaria como uma coreografia mortal, sincronizada com a sinfonia de choques metálicos de espadas e gritos distantes.

Além disso, manteria uma vigilância constante para evitar ser pego em meio aos ataques aliados. Afastar-me-ia do epicentro de qualquer investida amiga com rapidez, aproveitando a velocidade extra conferida pelo caminho das almas. - Caminho das Almas - (Rank E)


Em último esforço, caso notasse que minha embarcação ou a embarcação aliada seria alvejada a distância por algum grande ataque ou magia, não mediria esforços para erguer uma parede de vento a minha frente com um rápido movimento de espada cortando o ar, na tentativa de me proteger, e também proteger qualquer aliado próximo. - Proteção da aurora dos ventos - (Rank C)