[Narrada/Aberta] Em busca da caça

Perante a revelação da primeira parte do enigma, Nuts contemplou as luas alinhadas e a luz que brilhava na joia azul no centro da lua projetada na porta. O chão tremia sob seus pés, ecoando os pulsos sutis da instabilidade vulcânica ao seu redor. Contudo, havia um novo desafio a ser superado: a luz lunar não alcançava o espelho fixo.

Determinado a desvendar o mistério e prosseguir, Nuts estudou atentamente o ambiente. Sua mente ágil trabalhava para encontrar a solução, explorando possíveis ajustes e configurações que permitiriam que a luz da lua atingisse o espelho recém-revelado. A cada movimento calculado, ele buscava alinhar os elementos astronômicos de forma a refletir a luz para a porta.

As paredes do local pareciam vibrar em resposta aos tremores, e a sensação de perigo iminente estava sempre presente. Nuts, entretanto, permanecia focado na tarefa, sabendo que cada decisão poderia ser crucial para o desfecho da situação. Sua conexão com as runas élficas e sua habilidade em interpretar os símbolos eram suas ferramentas nesse desafio mágico.

Com paciência e precisão, Nuts continuou a manipular os elementos do enigma, buscando uma configuração que permitisse a iluminação desejada. Cada movimento era um passo na dança intricada da resolução, e o draconídeo estava determinado a desvendar os segredos que se escondiam atrás daquela porta mágica.

"Os segredos deste lugar são como um quebra-cabeça intricado. Cada movimento que faço parece ser uma peça a mais desse enigma. A luz da lua, as runas antigas... tudo está conectado. Estou prestes a descobrir algo grandioso." pensava enquanto tentava solucionar o problema na porta.

A curiosidade de Nuts atingiu seu ápice, tornando-se uma chama ardente que queimava dentro dele. Mesmo diante da percepção do perigo iminente e da instabilidade que cercava aquele ambiente vulcânico, a vontade de desvendar os mistérios além daquela porta mágica era irresistível.

Recuar não era uma opção para o draconídeo. Cada tremor nas paredes, cada pulso da montanha, só alimentava ainda mais sua determinação. A incerteza do que estava por vir era contrabalanceada pela certeza de que, para encontrar as respostas que procurava, ele precisava prosseguir.

Então depois de alinha completamente a luz que se fez na porta, fazia todos os mecanismos girarem, os barulhos agora eram de engrenagens antigas, que começavam a cada vez mais se abrirem, os sons pouco a pouco revelavam a abertura que movida pelas tecnologias desconhecida finalmente estava aberta.

Após isso uma enorme onda mágica passava por todo o lugar, como ser a liberação de magia fosse extrema, era notável a grande onda levantou poeira, e arrastou pedras, quebrando algumas barreiras e se afastando, as pessoas ao longe podiam sentir aquela força mágica, a quilômetros daquele vulcão.

Aquela sensação conforme a energia atravessou ele e seus parceiros era de um poder puro, ele já havia sentido presenças poderosas como a de Basmiobel, e claro, de outras criaturas, conhecidas como Boss. Até mesmo já havia conversado com o próprio Belzebub, o que torna Nuts singular.

Poucas pessoas estiveram nessas mesmas posições que o draconídeo e ainda viveram para contar história. Entretanto, o destino dele parecia o jogar de frente a coisas cada vez mais peculiares. A sua frente agora havia uma enorme biblioteca, e o suposto inimigo? Era um ser cadavérico com uma coroa na cabeça.

Ele estava sentado em um trono envolto de livros que estavam nas prateleiras da biblioteca a sua volta. A criatura apesar de não ter olhos parecia ler tranquilamente seu livro. Enquanto se preparava, ele estava claramente pensativo, sobre o texto.


Entretanto vendo o Draconídeo do lado de fora da porta ele precisava assumir uma postura, então ele pigarreava, já que não precisou falar nos últimos séculos, ou milênios,nem ele mesmo sabe quanto tempo faz que ele está ali.-Desculpe, sua princesa está em outro castelo. Cof cof… Não é isso não, esse era outro emprego só um segundo.-Disse então puxando um papel do bolso.

Então ele lia ele e falava.-Eu devo sair daqui se não estarei morto!! Errei denovo, por que aceito esses trabalhos… Saia daqui ou vai acabar morto!! Agora acertei. Deixa pra lá., eu to aqui a muito tempo sabe como é né? Eu tinha um subtexto e tudo mais, mas agora não faz mais muito sentido-Então ele tossiu de novo, levantando a e colocando o livro na prateleira.

Depois disso, sentou ao trono e novamente disse.-Vamos começar de novo, pera pera.-Ele então moveu os dedos pra frente fechando a porta de novo. E fazendo ela abrir lentamente. Agora SIM!! Um enorme barulho e fumaça saíam debaixo da porta, enquanto ela abria com uma voz de fundo com um som estrondoso.

Relampagos por toda a sala enquanto aquela criatura dizia em um brado retumbante.-Vós que aqui entrais, abandonai toda a esperança, após cruzar a porta, jamais poderá sair, o conhecimento está diante de vós, mas aquele que o abraçar, jamais poderá compartilhar, a descoberta sem glória, a sabedoria apenas para si mesmo… Defina os valores que busca jovem dragão!!-Acho que agora ele acertou o texto…

Historico:

Nuts observava a cena diante dele com um misto de fascínio e leve ironia. A figura cadavérica no trono, apesar de sua aparência sombria, parecia quase cômica em sua tentativa de assumir uma postura majestosa. Um sorriso discreto se formou nos lábios do draconídeo, revelando o humor sutil que ele encontrava na situação.

Sua curiosidade estava à flor da pele, alimentada pela promessa de conhecimento e poder contidos naquela biblioteca. Como um nobre em busca de tesouros perdidos, Nuts sentia-se compelido a desvendar os segredos ocultos naquele lugar misterioso. Por trás da expressão tranquila, ardia a chama da determinação.

Enquanto a voz retumbante ecoava pela sala, proferindo palavras que reverberavam como um eco do passado, Nuts ergueu o queixo com um ar de nobreza, pronto para enfrentar o desafio que se apresentava diante dele. Com passos decididos, ele cruzou o limiar da porta, adentrando o domínio do desconhecido com a postura de um verdadeiro cavaleiro em busca de sua saga épica.

-Na busca pelo mistério que enlaça o tecido do universo, onde sombras dançam ao sopro do desconhecido, caminho rumo à verdade oculta. Poder, justiça e liberdade são as chamas que alimentam minha jornada neste eterno ciclo de luz e sombra. Nus respondia o cavaeirão sem medo em seu coração.

O coração do draconídeo batia em compasso com o ritmo dos relâmpagos que dançavam ao redor dele, enquanto ele mergulhava nas profundezas da biblioteca, ansioso para descobrir os segredos que aguardavam sua exploração. Em meio ao cenário de mistério e magia, Nuts estava determinado a seguir em frente, pois sabia que somente ao enfrentar os desafios mais desafiadores é que se tornaria verdadeiramente digno do poder e da glória que tanto almejava.

O Lich sorria ouvindo o que ele dizia, dessa forma o respondendo.-Se somos sábios ou tolos só o tempo nos dirá, nem a morte vai nos tirar o que aqui conquistamos, as armas que o tempo não apaga, e que os tolos fogem, aqui jaz a verdade. Mas aquele que aqui entrar, escolhe por vez ficar, saída dessa porta não há!!- E nosso amigo draconídeo, entrou pra dentro da biblioteca, que começou a se fechar assim que ele pisou lá dentro.

Ele podia sentir que ali dentro sua magia parecia estar limitada, ele sentia a influência da mana diminuir. Era como se lentamente ele começasse a ser aprisionado dentro da biblioteca, assim como o Lich lhe advertiu.-Assim como o mar calmo, e um limpo céu sem nuvens, este será o fardo que pra sempre lhe guiará. Mesmo quando a carne enfraquecer, e seus ossos restarem, o conhecimento não será tirado de você. Para conhecer a verdade, pra sempre preso estarás.-Ele uma última vez confirmava o que estava para acontecer.

Nuts podia sentir sua mana se fundindo a da sala lentamente, enquanto a porta atrás dele começava a se fechar, ele tinha de escolher o que fazer, que decisão ele tomaria para poder agir daquela forma.-Se não estás certo de sua existência sacrificar, não deves ficar aqui quando a porta fechar. Seu mundo irá se fundir, e logo desaparecerá.-Sim nuts podia sentir sua existência e a da sala aos poucos se tornando uma só.

Historico:

Nuts sentiu a energia do lugar envolvê-lo lentamente, como uma teia sutil que o prendia à biblioteca. Seu coração batia mais rápido, não de medo, mas de uma excitação indescritível, uma ânsia pelo desconhecido que ardia em sua alma como uma chama incandescente. O sorriso de canto nos lábios do Lich não passou despercebido pelo Draconídeo, que achou graça na ironia da situação.

"Se somos sábios ou tolos, só o tempo nos dirá...", ecoaram as palavras do Lich em sua mente, enquanto ele ponderava sobre sua decisão. Por um breve instante, Nuts se viu refletindo sobre os valores que o impulsionavam: poder, justiça e liberdade. Eram esses ideais que o guiavam em sua jornada, mesmo diante dos desafios mais obscuros.

Mas a curiosidade de Nuts era insaciável, uma chama que não podia ser apagada. Ele não temia a morte, pois já havia enfrentado adversidades além do comum. Sua natureza nobre e sua herança draconiana o impeliam a enfrentar o desconhecido com bravura e determinação.

Enquanto a porta começava a se fechar atrás dele, Nuts sentiu a fusão gradual de sua mana com a da biblioteca. Era como se estivesse se tornando parte da própria estrutura do lugar. Em um último olhar para trás, ele tomou sua decisão, soltou Bolton e Nix de sua mana o jogando para fora da sala e avisando.

-Bolton, Nix, Se passarem 3 dias e eu não voltar, por favor tentem me resgatar...

"Se não estás certo de sua existência sacrificar, não deves ficar aqui quando a porta fechar. Seu mundo irá se fundir, e logo desaparecerá", ecoaram as palavras do Lich. Mas para Nuts, a verdade estava além da própria existência, estava na busca pelo conhecimento, na descoberta do que jazia adiante.

Com um olhar determinado, Nuts adentrou mais profundamente na biblioteca, aceitando o desafio que se apresentava diante dele.

O draconídeo decidiu ficar lá dentro, agora virou uma questão de resistência, ele lançou Bolton e Nix para fora, para que ele não tivesse tomado uma escolha completamente sem volta, assim, ficando em perda total apenas para si mesmo. A porta se fechou enquanto ele adentrava mais a fundo no lugar.

Conforme ele avançava ele sentia seu corpo sendo aos poucos fundido a essência do lugar. Ia além da sua mana, seu corpo pouco a pouco passava a fazer parte da sala, ele podia sentir as funções de seu corpo sendo preenchidas, seu sangue, ossos, seus tendões, como se pouco a pouco ele fosse preenchido de uma essência estranha.

Entretanto agora, ele podia ver as escadas, corredores, centenas de livros por todo lugar, pergaminhos também estavam espalhados, tudo era dividido em seções. Enquanto que isso, era misturado a estranhos itens e coisas que provavelmente eram antigos, ele podia perceber que isso tudo não parecia fazer parte das forjas mais atuais.

Dentre eles armaduras vazias, estipuladas para algum tipo de mecanismo futuro, talvez se tratasse de protótipos na era de construção dos autómatos, alguma ideia de onde as almas iriam se prender quando fossem feitas as cópias.

Alguns outros eram esferas, orbs estranhos, talvez algum tipo de foco arcano, algo que ele poderia tirar algum tempo pra estudar. Além disso, o corredor parecia não ter fim, e as escadas igualmente, era como se fosse um lugar infinito, cheio de antiguidades, conhecimento, livros, itens, pergaminhos, um grande museu e biblioteca num só lugar.

Agora ele devia decidir o que explorar, afinal, ele tinha 3 dias até poder fazer alguma coisa, então devia aproveitar a viagem, para tirar algo proveitoso daquele lugar, talvez ele pudesse conquistar algo novo para si, agora se aquilo seria um desperdício ou não, seria por conta dele.

O Lich voltou a sua rotina, ele pegou alguns pergaminhos, reservou-os para si, sentou no trono confortável frente a porta e começou a ler novamente. Ele parecia apenas aproveitar sua eternidade na sala.

Historico:

Nuts mergulhou de cabeça na biblioteca, sua curiosidade aguçada diante da vastidão de conhecimento e mistérios que ali se apresentavam. Com cada passo, ele explorava os corredores intermináveis, examinando cada prateleira repleta de livros e pergaminhos antigos, buscando por qualquer pista que pudesse revelar os segredos daquele lugar.

Enquanto analisava os estranhos itens e artefatos que encontrava pelo caminho, Nuts estava determinado a encontrar algo que pudesse aprimorar suas habilidades. Seus olhos brilhavam com a promessa de descoberta, e sua mente trabalhava incansavelmente para absorver todo o conhecimento que aquela biblioteca guardava.

Entre os volumes empoeirados e os objetos enigmáticos, Nuts procurava por informações sobre a criação de itens imbuidos de alma. Ele sabia que para um item ser verdadeiramente perfeito, precisava ter uma essência própria, uma alma que o animasse e o tornasse único. E ali, naquela biblioteca perdida no tempo, ele esperava encontrar as respostas que buscava.

Enquanto explorava, Nuts não deixava de tentar estabelecer contato com o misterioso Lich que governava aquele lugar. Ele lançava perguntas cuidadosamente formuladas, buscando extrair qualquer informação que o Lich estivesse disposto a compartilhar.
-Lich você tem um nome? e qual livro você me indicaria aqui nessa biblioteca ?

-posso levar esses itens e livros embora ?


Assim, entre suas pesquisas e suas tentativas de interação com o Lich, Nuts avançava cada vez mais fundo na biblioteca, determinado a desvendar seus segredos e conquistar o conhecimento que tanto almejava.

Nix: "Bolton, será que o mestre está bem?"

Nix arqueou uma sobrancelha quando viu Bolton se transformar em sua forma de armadura nanica, uma expressão de surpresa estampada em seu rosto.

Bolton: "É claro que o mestre está bem! Mas não podemos ficar parados aqui enquanto ele está lá dentro."

Bolton pulou e agarrou as costas de Nix, agarrando-se aos pelos do enorme felino com toda a sua força. Nix, por sua vez, tentava se livrar do peso indesejado, pulando e sacudindo o corpo como um cavalo selvagem.

Nix: "Bolton, sai de cima de mim agora! Eu não sou seu cavalo!"

Bolton, segurando-se com firmeza, não conseguia conter o riso enquanto gritava com entusiasmo:

Bolton: "Vamos, meu cavalinho! Juntos, vamos eliminar nossos inimigos!"

Enquanto Nix continuava a saltar e se debater, Bolton ria descontroladamente, apreciando a montaria improvisada enquanto Nix tentava desesperadamente se livrar da presença incômoda em suas costas.

Do lado de fora a farra estava rolando solta, realmente os parceiros de Nuts pareciam brincar, apesar de uma preocupação inicial, eles tinham coisas a fazer, um rejeitando a montada do outro, como se estivessem em um rodeio, uma clássica movimentação.

Enquanto isso lá dentro a coisa era diferente o rapaz sentia sua carne se desfazendo, suas escamas estavam ficando mais finas, elas iam pouco apouco se fundindo e virando parte da sala. Ele buscou livros sobre a fabricação de almas artificiais, e encontrou algumas opções.

A primeira parte importante é que apenas um necromante dedicado poderia realizar o processo, tendo desenvolvido uma habilidade especifica para isso. O livro explicava algumas ideias.

Dentre as muitas coisas que se pode compreender da fabricação de um autômato, é que a maioria deles é imperfeita. Por isso a forma mais interessante, é moldar almas pré-existentes e incluir memorias falsas. Almas de monstros, animais, insetos e potencializar suas capacidades.

Fundindo sua alma dentro de seus núcleos, e estabelecendo falsas ideias, memorias e trazendo sua consciência de volta, é assim a maneira mais simples de criar um autômato, o problema é que o processo de infundir alma num núcleo é irreversível.

Quanto a pergunta feita ao Lich a resposta inicial era.-Os livros estão fundidos a biblioteca se passarem pela porta, desaparecem. Os itens do museu também. Mas alguns itens soltos podem ser removidos, tenta a sorte. - Comentou ele dando de ombros.

Ele sequer acreditava que ia dar certo, três dias sendo sugado era um tempo considerável, quanto as recomendações ele disse.-Recomendo que leia, magias ritualísticas, você deve achar ele nas escadas de cima.-Ele apontou pro alto onde ficavam as escadas mais altas.

Historico: