[Narrada/Aberta] Em busca da caça

Nuts ficou surpreso com o ataque bem sucedido que conseguiu obter, sabendo que tudo era por causa da magia de Bolton, Nuts o agradeceu, e se sentia cada vez mais orgulhoso dos parceiro que tinha conseguido para suas jornadas..

Nuts, decidindo manter a prudência, optou por enviar Nix à frente usando sua camuflagem para analisar o próximo local. Enquanto Nix se infiltrava silenciosamente para obter informações, Nuts instruiu Bolton a entrar em sua mana para descansar e recuperar suas energias mágicas.

Enquanto aguardava, Nuts começou a explorar os arredores da caverna. Seus olhos atentos examinavam cada canto em busca de minérios valiosos ou qualquer outro recurso útil. Além disso, ele verificava os corpos dos elementais derrotados, na esperança de encontrar algo de valor entre os destroços. Sempre que encontre-se alguma coisa, Nuts a guardaria em sua mana artesã e continuaria procurando ate ter noticias de Nix.

Nuts se movia cautelosamente, explorando cada detalhe em busca de pistas sobre o que poderia encontrar na caverna e na próxima etapa de sua jornada.

Ele guardou Bolton enquanto deixou o nix avançar, ali a frente, bem, o cenário era um tanto menos destrutivo, haviam algumas piscinas de lava, mas havia passagens entre elas, relativamente largas. Entretanto o mais assustador eram os Magma Lizard, mais uma das bestas de vulcano, criaturas assustadoras, que trabalham em grupo.

Eles eram apenas 10, mas definitivamente pareciam ser fortes, e isso talvez desse mais trabalho do que os elementais de magma, já que diferente deles, não possuem uma fraqueza tão expressiva contra frio, gelo ou qualquer coisa similar. Eles não são normalmente perigosos.

Porém, o que torna a situação perigosa, é que todos eles estão comendo lava nesse momento, estão nas poças se alimentando, o que pode fazer eles quererem defender sua comida. Talvez fosse possível esperar eles terminarem de comer, e então avançar quando eles estivessem de barriga cheia e parados.

Nesse momento ele teria de escolher se iria avançar, ou se teria de pensar um pouco mais no que estava fazendo, pois haviam duas questões. Ele não sabia quanto tempo eles ainda passariam comendo, e não sabia a força das criaturas, logo, se ele atacasse estava se arriscando a uma falha tremenda.

Porém, ao não atacar ele teria de esperar… Sem saber quanto tempo isso iria lhe cobrar para poder voltar a avançar.

10 Magma Lizard:

Historico:

Diante da visão imponente dos Magma Lizards alimentando-se das poças de lava, Nuts ponderou sobre a melhor abordagem para a situação. Era claro que essas criaturas, apesar de normalmente não serem agressivas, poderiam reagir de forma hostil se se sentissem ameaçadas, especialmente ao defenderem sua fonte de alimento.

Observando atentamente, o dragão pena decidiu adiar o confronto e tentar uma abordagem mais pacífica. Seus olhos analíticos buscaram entender os padrões de comportamento das criaturas enquanto se alimentavam. A ideia de esperar até que estivessem de barriga cheia e, portanto, menos propensas à agressão, parecia uma estratégia sensata.

Em sua mente, Nuts traçou um plano cauteloso. Ele se afastou silenciosamente, não querendo chamar a atenção das Magma Lizards. Ao mesmo tempo, instruiu Nix a permanecer nas sombras e monitorar os movimentos das criaturas, fornecendo informações valiosas sobre seu comportamento.

Ao lado das piscinas de lava, Nuts respirou fundo, considerando o desafio de domar essas bestas. Sabia que precisaria se aproximar com cuidado, transmitindo confiança e evitando qualquer gesto que pudesse ser interpretado como uma ameaça, mas sabia também, que seria importante as criatura perceber que tinha alguém a mais ali no local e que não ofereceria perigo para eles.

Agora, em modo de espera, o draconídeo observou pacientemente enquanto as criaturas se alimentavam, ponderando sobre o momento certo para agir. Sabia que, ao tentar domar as Magma Lizards, poderia ganhar aliados inesperados em sua jornada pelas profundezas vulcânicas. O desafio estava lançado, e a estratégia pacífica parecia ser a chave para avançar sem desencadear uma batalha indesejada.

Nuts escolheu naquele momento apenas aguardar, ele ficou algum tempo por ali enquanto as criaturas comiam, algo que levou em torno de 3 horas. Mas então… Eles finalmente iam começando a parar de comer, um deles deitava ali pela porta, outro pela parede a direita, e um ficava deitado no lado do lago de magma.

Outros iam caminhando até achar algum lugar deitando e dormindo. Todos eles ima se alojando e deixando a passagem livre, era uma sensação de calma e tranquilidade agora, onde o único barulho era o da lava correndo pelas frestas das paredes, claro vez ou outra o vulcão soltava alguns ruídos e tremores.

Mas eram sons da natureza agindo. Aquele momento talvez fosse util para ele tentar o que estava buscando, aquele ambiente, era minimamente complicado no entanto, já que eles tinham dormido após comer, talvez mexer nesses fosse arriscado? Bem, ele teria de tomar decisões de como iria fazer as coisas.

Tempo era algo que o Draconídeo tinha de sobra, então ele podia fazer o que quisesse por ali, não era como se ele precisasse agir rapido, ele apenas precisava continuar sua expedição quando desejasse, é verdade, no entanto que ainda havia outras coisas para resolver quando ele chegasse mais a frente.

Mas a realidade é que,

10 Magma Lizard:

Historico:

Nuts, respeitando o momento de descanso dos Magma Lizards, decidiu agir com cautela. Observando o ambiente agora tranquilo, o draconídeo reconheceu a importância de respeitar os rituais naturais das criaturas locais. O calor pulsante da lava e os sons suaves da natureza vulcânica proporcionavam um cenário momentaneamente pacífico.

Com a passagem agora livre, Nuts decidiu avançar com cuidado, soltando Nix à frente para explorar e fornecer informações sobre o que estava por vir. O lobo negro, hábil em se movimentar nas sombras e passar despercebido, partiu silenciosamente em sua missão de reconhecimento.

Enquanto caminhava pelas proximidades das piscinas de lava, Nuts sentiu a necessidade de agir em conformidade com a natureza do local. Ele escolheu respeitar o momento de repouso dos Magma Lizards, sem perturbá-los enquanto dormiam. Afinal, mexer com essas criaturas após sua alimentação poderia ser arriscado e desencadear uma reação hostil.

Com o tempo a seu favor, o draconídeo explorou o ambiente, examinando atentamente cada detalhe da caverna vulcânica. Seus olhos perspicazes estavam atentos a possíveis recursos, minérios ou pistas que pudessem ajudar em sua jornada.

Agora, com a passagem clara e o ambiente mais sereno, Nuts planejava continuar sua exploração nas profundezas vulcânicas. Ele se preparou para o retorno de Nix, esperando que o lobo fornecesse informações cruciais para a próxima fase da expedição. E, quem sabe, na volta, o draconídeo consideraria a possibilidade de se aproximar das Magma Lizards para tentar uma abordagem mais amigável e exploratória. O respeito pela natureza local guiava suas decisões, e Nuts estava determinado a conduzir sua expedição com sabedoria e prudência.

Após enxergar a possibilidade de desviar do desafio de uma maneira segura, foi assim que o jovem rapaz escolheu seguir indo com vontade para frente, evitando aquelas criaturas que claramente iriam criar alguma situação complicada, se ele tentasse às acordar agora. Ele passou por eles, chegando à entrada de um longo corredor. Por algum tempo ele estava tranquilo.

Apenas o som da montanha rugindo era que o afetava agora, era um barulho claramente chamativo, que surgia de tempos em tempos. Entretanto, logo que algo aconteceu, ele percebeu que estava andando a muito tempo, sem ter de enfrentar nenhuma ameaça. E era agora que isso ia mudar.

Depois de muita caminhada dentro das dependências vulcânicas, finalmente, ele chegou ao ponto chave. Ele podia ver uma porta não natural, feita de um material bastante reforçado, junto de runas por toda sua extensão, ele já veria que era notável que aquilo era algum tipo de proteção.

Eles de fato não queriam deixar ninguém entrar ou será que não queriam deixar algo sair? Bem, isso talvez fosse o maior dilema por enquanto, ele não teria como continuar a jornada sem abrir a porta mas… Se ele abrisse poderia encontrar problemas que talvez, não fosse capaz de resolver. Uma realidade é que Nuts também não podia abrir aquilo na força bruta, ele teria de estudar as runas e conseguir fazer algo pra abrir.


Os símbolos eram um tanto enigmáticos, mas talvez, tivessem alguma correlação que não vinha a mente tão fácil.

Historico:

Deixando Bolton e Nix guardados dentro de sua mana, Nuts ficou intrigado ao deparar-se com a imponente porta protegida por runas misteriosas. A curiosidade ardia em sua mente enquanto observava cada símbolo gravado na superfície. A ideia de desvendar o que estava por trás daquela barreira despertava seu instinto exploratório.

Com a mente afiada, Nuts começou a estudar as runas minuciosamente, tentando identificar padrões ou correlações entre os símbolos. Cada marcação parecia carregar um significado oculto, e o draconídeo compreendia que a chave para abrir a porta residia na compreensão desses enigmas.

Observando atentamente as runas, ele refletiu sobre seu conhecimento e experiência mágica. Sua habilidade em manipular a mana e entender os fundamentos das artes arcanas poderia ser a chave para decifrar os símbolos diante dele. Nuts buscava conexões entre as runas, procurando por padrões que indicassem uma sequência lógica ou alguma forma de ativação.

Enquanto se concentrava na tarefa, ele também se perguntava sobre o propósito daquela porta. Seria uma barreira para proteger algo valioso ou uma precaução contra algo perigoso que poderia ser liberado? As possibilidades intrigavam Nuts, mas ele sabia que desvendar os segredos da porta era crucial para avançar em sua jornada.

Com paciência e determinação, Nuts mergulhou no estudo das runas, buscando desvendar os mistérios que envolviam aquela entrada bloqueada. O desafio estava lançado, e ele estava determinado a superá-lo para descobrir o que aguardava do outro lado.

Em um primeiro momento ao observar, o que ele via eram que era um sistema que misturava escalas astronômicas e geometria, era notável as estrelas e luas, que eram todas formadas por triángulos, círculos e hexágonos, o que talvez fosse a primeira pista, ele notaria em seguida que eram móveis, ele podia mover tudo pelos arredores. Ou seja, ele podia tentar encaixar as figuras.

Pelo seu conhecimento rúnico, ele percebia que aquele tipo de linguagem rúnica era pertencente aos povos ancestrais, provavelmente eram runas criadas por elfos, dada a forma como eram organizada, provavelmente antepassados da casta Isil, ou algo assim, já que tinha uma ligação com a luta, para que funcionasse.

Outra coisa que ele notava era que tinha um espelho que estava num altar em outra região, e uma claraboia no topo, que era aberta, e a luz do luar penetrava através dela. Muitas coisas poderiam ser pensadas, mas talvez a simbologia tivesse relação com o ambiente.

Existiam runas mais modernas também, que ele conseguia entender, essas deviam ter sido gravadas de forma mais recente e não estavam na porta, mas sim na lateral, gravadas na pedra, e lá dizia.Aqueles a quem o mundo pertence jamais perecerão, podem prendê-los, moldá-los, mas eles retornarão, com seus espíritos como facas afiadas. Isso talvez fosse mais uma pista para o que estava lá dentro? Longas perguntas.

Historico:

Nuts ficou diante da imponente porta, seus olhos draconianos fixados nas intricadas runas que adornavam a entrada. Inspirando fundo, ele mergulhou na tarefa desafiadora de desvendar o enigma cósmico que bloqueava seu caminho.

Com mãos hábeis, o draconídeo começou a movimentar as peças móveis, buscando padrões ou conexões entre os símbolos astronômicos e geométricos. Cada ajuste cuidadoso era uma tentativa de decifrar a narrativa entrelaçada nessas antigas inscrições élficas.

Ao se concentrar, Nuts considerou a disposição das estrelas, as fases da lua e as formas geométricas, questionando-se sobre seu significado e como elas poderiam ser combinadas para desbloquear o acesso à próxima fase de sua jornada. O espelho no altar e a claraboia no topo da câmara também capturaram sua atenção, provocando reflexões sobre sua possível importância no quebra-cabeça.

Entre as runas antigas e as mensagens mais modernas, Nuts buscava padrões lógicos, uma harmonia oculta que revelasse a verdadeira natureza do enigma. Cada movimento era uma peça do quebra-cabeça, uma tentativa de alinhar as estrelas de forma que desvendasse os segredos guardados pela porta.

A mente do draconídeo estava focada, e sua determinação refletia nos movimentos precisos que ele fazia. Seus olhos examinavam cada detalhe, buscando pistas e significados ocultos que o levariam além daquela barreira rúnica.

Depois de muita analise, Nuts chegou a primeira conclusão, o que fez com que ele alinhasse as luas, deixando as estrelas abaixo, criando uma situação em que cada lua ficasse num ponto estratégico, após ele fazer isso a primeira fase do desafio foi concluída, fazendo com que surgisse outro espelho, esse diferente do anterior que era móvel, agora era fixo e apontava pra porta, entretanto a luz da lua não batia nele.

Assim nosso draconídeo ainda não tinha resolvido. Na porta após ele resolver a primeira parte do enigma em seu centro, abria-se um circulo, idêntico a uma lua, e uma joia azul, surgia no centro, ela tinha formato arredondado, e parecia bastante bela, talvez tivesse realação com a fechadura ali criada.

O chão embaixo começou a tremer aos poucos, criando pequenos tremores periódicos, que nesse momento afetaram as paredes também. O que podia levantar a pergunta, era o vulcão? Ou alguma outra coisa lá dentro havia sido… Bem… Era complicado de se pensar, mas realmente era fascinante.

Nuts estava naquele lugar a muito tempo e definitivamente já havia percebido que não era seguro, era um lugar perigoso que poderia acabar levando ele a morte a qualquer passo em falso que ele desse… E é por essa razão que tudo era mais complexo do que as aparências podiam revelar.

Historico:

Perante a revelação da primeira parte do enigma, Nuts contemplou as luas alinhadas e a luz que brilhava na joia azul no centro da lua projetada na porta. O chão tremia sob seus pés, ecoando os pulsos sutis da instabilidade vulcânica ao seu redor. Contudo, havia um novo desafio a ser superado: a luz lunar não alcançava o espelho fixo.

Determinado a desvendar o mistério e prosseguir, Nuts estudou atentamente o ambiente. Sua mente ágil trabalhava para encontrar a solução, explorando possíveis ajustes e configurações que permitiriam que a luz da lua atingisse o espelho recém-revelado. A cada movimento calculado, ele buscava alinhar os elementos astronômicos de forma a refletir a luz para a porta.

As paredes do local pareciam vibrar em resposta aos tremores, e a sensação de perigo iminente estava sempre presente. Nuts, entretanto, permanecia focado na tarefa, sabendo que cada decisão poderia ser crucial para o desfecho da situação. Sua conexão com as runas élficas e sua habilidade em interpretar os símbolos eram suas ferramentas nesse desafio mágico.

Com paciência e precisão, Nuts continuou a manipular os elementos do enigma, buscando uma configuração que permitisse a iluminação desejada. Cada movimento era um passo na dança intricada da resolução, e o draconídeo estava determinado a desvendar os segredos que se escondiam atrás daquela porta mágica.

"Os segredos deste lugar são como um quebra-cabeça intricado. Cada movimento que faço parece ser uma peça a mais desse enigma. A luz da lua, as runas antigas... tudo está conectado. Estou prestes a descobrir algo grandioso." pensava enquanto tentava solucionar o problema na porta.

A curiosidade de Nuts atingiu seu ápice, tornando-se uma chama ardente que queimava dentro dele. Mesmo diante da percepção do perigo iminente e da instabilidade que cercava aquele ambiente vulcânico, a vontade de desvendar os mistérios além daquela porta mágica era irresistível.

Recuar não era uma opção para o draconídeo. Cada tremor nas paredes, cada pulso da montanha, só alimentava ainda mais sua determinação. A incerteza do que estava por vir era contrabalanceada pela certeza de que, para encontrar as respostas que procurava, ele precisava prosseguir.