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Hora do Rango - Parte 2

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Hora do Rango - Parte 2 - Página 3 Empty Hora do Rango - Parte 2

Mensagem por Furry Ter Set 10, 2024 5:52 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Hora do Rango!
Primeiro Prato!
— Ano/Estação: 841 DG / Primavera
— Pessoas envolvidas: Will Potimas, Bloody Mary e Vega Venator
— Localidade: Vale Sussurrante
— Descrição: Entramos na guilda de Aventureiros, fizemos o teste e agora estamos em castigo devido aos danos causados no prédio.
— Tipo de aventura: Auto narrada e depois Narrada
— Aviso: Vou atualizando com oq for rolando, se a Alip não narrar deve ficar tudo na inocência
「R」

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Hora do Rango - Parte 2 - Página 3 Empty Re: Hora do Rango - Parte 2

Mensagem por Furry Qua Set 25, 2024 7:05 pm


Furia Rubra


Obviamente Will não iria aceitar desperdícios. Desde que havia visto o monstro gigante ele já estava pensando em formas de cozinhá-lo. Dividido entre se deveria-o tratar mais como uma galinha ou como um lagarto. Perdido nesses pensamentos se viu atrasado em sua reação em gritar para Vega.

-  NÃOOOOOOOOOOOOO. - Mas já era tarde.

O choque foi imediato e devastador. A criatura mal teve tempo de reagir antes de ser atingida pelo qilin de energia, o impacto criando uma explosão de luz e som tão intensa que cegou momentaneamente todos ao redor. O monstro foi completamente incinerado, transformado em nada mais do que cinzas e penas carbonizadas que caíam lentamente pelo ar, misturadas com o cheiro acre de carne queimada. Restava apenas o eco distante do rugido da fera elétrica, que desapareceu no ar como se nunca tivesse existido.

No entanto, o poder de Vega não se limitou apenas ao monstro. O ataque havia sido tão grandioso e poderoso que as ondas de energia desceram dos céus como uma tempestade furiosa, atingindo diretamente a Floresta Rubra abaixo deles. A energia elétrica se espalhou pelas árvores, correndo pelo solo com uma força destrutiva incontrolável. As árvores, algumas milenares e de troncos robustos, foram reduzidas a cinzas em um piscar de olhos, suas copas pegando fogo, enquanto outras eram partidas ao meio por relâmpagos furiosos. A terra tremeu com o impacto, e o vermelho vivido exuberante da floresta rapidamente se transformou em um campo de destruição.

O som dos trovões reverberava por quilômetros, e a onda de choque da explosão derrubou pedras, criou crateras no solo e abriu clareiras onde antes havia uma densa vegetação. O ataque não foi apenas poderoso, suas consequências secundárias tinham o potencial de arrasar com pequenos vilarejos, se eles estivessem no caminho. Uma coluna de fumaça subia ao céu, a Floresta Rubra já não era mais o que fora momentos antes; um rastro de destruição avançava como uma cicatriz no coração da natureza.
Will, que segurava firmemente as rédeas de MooMoozinho, olhou para baixo, incrédulo. -  Vega... você acabou de destruir metade da floresta. E qualquer coisa que tivesse para comer…


A Floresta Rubra, uma vez viva e cheia de cor, agora era um campo de devastação, iluminada apenas pelas brasas e faíscas que dançavam no ar, lembrando a todos o poder brutal de uma filha de um deus.


Obviamente isso não era o suficiente para impedir que a cabeça Oca da Mary saltasse de MooMoozinho em direção ao solo.


Will guiou MooMoozinho em um voo baixo, buscando um lugar seguro para pousar no meio da destruição. O bisão voador desceu lentamente, suas grandes cascos batendo pesadamente enquanto tocava o chão carbonizado da Floresta Rubra. O som de cinzas e gravetos quebrando sob as patas de MooMoozinho era o único som no ar, agora que a tempestade de eletricidade de Vega havia cessado.

Quando seus pés tocaram o solo, Will olhou ao redor, seu coração apertado ao ver as consequências do poderoso ataque. Onde antes havia uma densa e vibrante vegetação, agora havia apenas troncos queimados e fumaça subindo em espirais finas. O cheiro de madeira queimada impregnava o ar, misturado com a terra quente e chamuscada.

-  Vega, você realmente... destruiu tudo. -  Will murmurou, os olhos passeando por tudo à sua volta. O que restava da floresta parecia uma sombra fantasmagórica do que havia sido, como se a vida tivesse sido sugada de cada canto da terra. Ele desceu de MooMoozinho, sentindo o calor do solo sob suas botas, e abaixou-se para tocar o chão chamuscado, observando as cinzas escaparem por entre seus dedos.

Will era apegado a natureza e ver tal devastação lhe doia profundamente. Mas também não culpava Vega em seu coração, sabia que no fim a culpa por não pensar profundamente e agir primeiro não era culpa dela, ele próprio ao invés de agir havia ficado preso em seus delírios sobre o sabor do monstro. Todos tinham seus defeitos e ele não iria brigar com uma boa amiga por causa disso. -  Nunca mais faça isso… Tantas coisas que podiamos comer…

Will caminhou um pouco mais adiante, afastando-se de Vega e Mary. Conforme ele avançava pela área, começou a ver as verdadeiras cicatrizes deixadas no solo. Árvores antigas haviam sido reduzidas a nada mais do que tocos fumegantes, e pequenos riachos antes cristalinos estavam agora repletos de cinzas e detritos. A vida selvagem parecia ter desaparecido completamente, fugida ou obliterada pelo impacto. Restava apenas o eco da devastação.

Ele suspirou profundamente, o peso da destruição evidente. Will, sendo um homem da terra, sentia uma conexão profunda com a natureza, e ver essa parte da floresta tão danificada trazia uma dor silenciosa em seu coração. Ele sabia que a destruição era necessária para sobreviver, mas isso não tornava as consequências mais fáceis de aceitar.

"Será que consigo fazer algo?" - Will perguntou-se enquanto abaixado tocava sua mão no solo rachado enviando sua energia vital para a terra a fim de senti-lá. De olhos fechados e concentrado começou a sentir a terra da floresta. Para a sua surpresa o solo, mesmo que destruído, ainda pulsava com gigantesca vitalidade. Sentindo mais a fundo conseguia sentir as veias vulcânicas pulsando bastante abaixo do solo por cavernas escondidas por onde as raízes, ainda vivas, se enrolavam.


De repente, algo mudou. O chão tremeu violentamente sob os pés de Will, Vega e Mary. A terra, antes quieta, agora começava a vibrar como se estivesse respondendo à percepção de Will. Ele abriu os olhos com um sobressalto, e nesse exato momento, uma onda de energia brutal começou a brotar das profundezas da floresta, como se tivesse sido despertada de um longo sono.

-  Cuidado! Temos que sair daqui. -  Will gritou para seus companheiros, mas era tarde demais.

Raízes gigantescas emergiram do solo, serpenteando como serpentes enfurecidas. Elas se agitaram no ar, as pontas afiadas como lanças de madeira. A terra ao redor deles se levantou e se partiu em grandes pedaços, pedras se movendo como se fossem controladas por uma vontade própria. A floresta inteira rugia, como uma criatura colossal despertando de sua letargia. O chão se movia, vibrando com uma vitalidade tão intensa que o ar ao redor deles parecia tremer.

Raízes e vinhas avançaram violentamente contra o trio, enquanto a própria terra se reerguia, como se a floresta estivesse retaliando pela destruição que havia sofrido. A vitalidade que Will havia sentido antes agora se manifestava em um ataque furioso, impulsionado pela energia profunda do vulcão. Cada raiz, cada rocha, cada pedaço de solo parecia carregado de um poder primitivo e indomável.




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Hora do Rango - Parte 2 - Página 3 Empty Re: Hora do Rango - Parte 2

Mensagem por Lilith Qui Set 26, 2024 8:14 am

Equipe de desmatamento.07



— Bruuh… O chão nunca chega…— A queda durou tempo suficiente para Mary ficar entediada, a mente dela procurava por fontes de distração.   — Se tiver um golem de lava, ele ta pra la. — A vampira observava o vulcão assustador ao longe, expelindo pedregulhos de magma como uma catapulta, junto com o declínio de alguns relâmpagos sombrios cortando o céu cinzento.  

SPLAAT!! Mary estava tão entretida olhando o vulcão que esqueceu a parte de pousar com segurança. Quando colidiu contra o solo seu corpo explodiu em sangue, o fluido vermelho espirrou nas árvores além de formar uma poça enorme no chão, mas a estrutura corporal não foi totalmente destruída, pedaços dos membros e dedos estavam espalhados, a metade da cabeça que restou ficou incrustada no chão com a face desfalecida.

Depois de uns segundos os pedaços de Mary foram atraídos para onde o corpo caiu, assim como o sangue espalhado, se amontoando num aglomerado de geleia vermelha, até formar a silhueta da vampira. — Fhwaah… Eu podia ter morrido… Mas ainda bem que sou uma vampira. HÁ! HÁ! HÁ! Orgulhosa de si mesma, Mary ria alto segurando a cintura com as duas mãos, enquanto reconstruía os últimos detalhes do rosto.

— Uwu uwu! Não consigo sentir nenhuma fagulhazinha de almas vivas acima da terra. — Mary observava a paisagem ao com admiração, o ambiente mórbido decadente, parecia que ela estava contemplando sua versão idela do jardim do éden. — Eu tava pensando se ia ter mosquito na floresta, mas com Veve aqui não tenho que me preocupar. Sim sim. — Balançava a cabeça em afirmação, confiante de que estaria livre dos seus maiores inimigos.

— Ooooyy!! Veve! Aquele seu cavalo-gato-cachorro de choque foi muito irado mesmo!! Faz de novo? O corvo dragão virou fumaça na hora!! Legal demais! — Mary elogiava a Semideusa dando tapinhas não tão gentis nas costas da loira.

Hora do Rango - Parte 2 - Página 3 Luffy-hit

— Popô, você irritou a floresta!! — Foi só depois que Will encostou a mão no chão que o solo se abriu, os galhos se mexeram sozinhos, então só podia ser culpa dele. — Fugir…Fugiiiir…Mhuuumm… Então quer dizer que…Cê ta com medinho é..? Fufufu! — No meio do apocalipse florestal, Mary parava, cruzando os braços, encarando Will por cima do ombro, ela implicava dizendo as palavras bem devagarinho e levantando as sobrancelhas algumas vezes.

A pausa para a provocação fez Mary ser acertada por algumas lanças de madeira, a maioria atravessando de fora a fora de seu corpo. — Não era pra eu morrer com uma estaca de madeira atravessando o coração? — Disse Mary encarando a estaca espetada no próprio coração. — Mas eu nem tenho coração… Uuurrgghh… Vou ter que testar em outro vampiro. — Estava mais desapontada com o fato do mito sobre matar vampiros com estacas de madeira ser falso, do que realmente preocupada com a floresta vingativa.

Mary expeliu de si os galhos pontiagudos. — É o momento perfeito pro fanservice. — Na maioria dos livros de aventura que leu, havia um certo tabu, sobre uma arma muito usada pelos personagens trevosos mesmo que fosse ineficaz em comparação uma espada por exemplo, mas como estava lidando com plantas, pode-se dizer que ela tinha liberdade poética para utilizar a suposta arma.

A vampira estendeu o braço na direção dos cipós-serpente com a palma aberta virada para baixo, abaixo da palma fez surgir uma haste comprida e esguia, em uma das extremidades foi projetada uma longa  lâmina curvada com uma caveira de Oni atrás. — Tá na hora da jardinagem! — *Fala épica.*  

Uma vampira necromancer e sua foice de sangue. Oh yeah!!! Um combate bem elaborado será desenvolvido agora…Na verdade não.

Mary segurava a haste com as duas mãos como um bastão e batia com a lateral da lâmina igual fosse um tacape, ou então esmagava com a face da caveira lembrando mais um martelo, ao invés de cortar ela quebrava os galhos com a foice, e as vezes que cortava ela soltava uma das mãos e a balançava disparando lâminas de sangue das pontas dos dedos. — Wwuoohh… Foices são mesmo muito boas contra plantas. — Olhava boquiaberta para sua foice de sangue impressionada com o desempenho da arma.

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Mensagem por Garota Cavalo Qui Set 26, 2024 11:15 pm

Fennelore07

Ao tocar no chão cabelo de Vega levantava com a estática, a garota por um tempo ficava calada, observando o ambiente e ouvindo a bronca de Will, não parecia orgulhosa com seu feito, apenas… indiferente — Ha ha, é, talvez outra hora… — Respondia à Mary meio sem graça, a Bárbara estava acostumada a pessoas terem raiva de suas ações, mas a reação do fazendeira era mais num tom de decepção, e isso a afetava um pouco.

Haa… tanto faz — Simplesmente fechou os olhos e se jogou para trás como se estivesse se largando num colchão, no meio da trajetória vega era apanhada numa corrente de ar que de fato fazia o papel do móvel.

Não tinha mais cogumelos, animais, plantas, de fato não tinha mais o que fazer ali, Vega apenas esperava deitada no ar pacientemente até que Will terminasse de lamentar a terra antes que eles fossem embora.

Quando percebeu o perigo já era tarde demais, Vega era empalada pelas costas por uma vinha. Isto é, se a vinha conseguisse atravessar sua pele, o que na realidade acontecia é que a semideusa levava uma pancada nas costas que a arremessa ao ar — Êta!

O combo da floresta continuava a puxar, amassar e empurrar a semideusa de um lado para o outro — Aaa… Mas o que!?... Eu…. AAAAAAAAAAA — Enquanto que Will e Mary também eram atacados, o rancor das plantas animadas parecia se focar em Vega.

Finalmente com um tempinho para respirar, Vega se ajoelhava e então levantava-se lentamente — Mas que dia… aaaa drog… — Quando a Bárbara percebeu que uma das vinhas ao invés de bater e arremessar tinha agarrado seu tornozelo, ela já sabiam bem o que estava por vir. Sua dupla de companheiros nem pode ouvir o resto de sua fala antes de observarem Vega sendo raptada para o subsolo por um buraco que se fechava logo em seguida.

Não muito segundos depois a floresta parou de atacar. Não exatamente, algumas vinhas e rochas distantes ainda pareciam se movimentar em cólera num ponto mais distante, porém no ponto onde Vega havia sido soterrada grama começava a crescer, raízes rapidamente se formavam ao longo de árvores e flores.

Um brilho levemente dourado percorria pelas plantas, e com uma análise mais de perto Mary e Will poderiam notar uma energia pura, não como a gerada por benção e milagres, era algo mais direto da fonte. À primeira vista parecia que a floresta estava absorvendo a energia vital da semideusa para se reerguer.

[...]

Com a visão escura e o número de raízes que lhe puxava para baixo aumentando, Vega foi ficando letárgica e levemente perdendo a consciência. Quando se deu conta estava em uma espécie de caverna com parede de vinhas e uma enorme árvore de copa brilhante que iluminava o local, uma bela dama de cabelos verdes sentava em sua sombra.

Okay, eu sabia que isso tudo tava estranho… Que tipo de fada me invocou dessa vez? — Como uma semideusa veterana, aquela não era a primeira vez que Vega era raptada por um ser mágico folgado.

Filha de Gihu! — Vega rolou os olhos ao ouvir isto — Me chamo Fennelore, sou uma dríade e o espírito desta floresta. Por muitos anos eu adormeci, mas seu poderoso ataque limpou, mesmo que temporariamente, o miasma que corrompe minhas raízes, e por isso eu te agradeço.

Vega esfregava um dos braços, meio que envergonhada, não esperava um agradecimento, muito menos depois do que tinha feito — Eu sinto muito pela floresta, não era a minha intenção…

Não se culpe, criança, infelizmente esta flora já estava impura muito antes de sua chegada, uma casca vazia… A natureza é cíclica, persistente, de uma única semente a floresta sempre florescerá novamente, mesmo que leve centenas de anos.

Mas você parece tão… doente — Vega ao se aproximar notou a fragilidade da mulher, tal qual um dente de leão parecia capaz de se desfazer com um mero sopro.

De fato, o que eu lhe disse é como a natureza correria em seu fluxo natural, no entanto eu estou morrendo… E embora sua energia divina tenha me dado um pouco de forças, não me resta muito tempo.

É por isso que você me chamou aqui, né? Tudo bem eu já estou acostumada, o que eu preciso fazer para te ajudar?

Infelizmente, nada. O mal que me aflige é muito antigo e poderoso. Se eu pudesse lhe fazer um pedido… Sim, você se importaria em ouvir a minha história? Ao menos quando partir eu gostaria de ser lembrada.


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Hora do Rango - Parte 2 - Página 3 Empty Re: Hora do Rango - Parte 2

Mensagem por Furry Sex Set 27, 2024 1:09 pm




Ainda há um coração aqui!


Enquanto Vega era levada para lá soube-se onde, Will e Mary estavam na superfície, lidando com as consequências do ataque da floresta. O chão ao redor, que antes parecia ter se acalmado, começava a mostrar sinais de inquietação novamente. As raízes que haviam se retraído agora se moviam lentamente sob a terra, como serpentes esperando para atacar a qualquer momento. A luz dourada e vivida que havia brotado do solo parecia estar sendo consumida por algo, tornando-se mais uma vez acinzentada.

Will, ajoelhado no chão, mantinha uma mão firme sobre a terra, seus olhos fechados enquanto tentava sentir a pulsação da floresta. Seu poder de fazendeiro o conectava às plantas, e ele podia perceber que a floresta estava se recuperando lentamente, mas algo profundo e sombrio estava enraizado sob a superfície. A energia que corria pela floresta era anormal, distorcida, como se algo a estivesse envenenado por dentro.

- Algo está errado, - Will murmurou para Mary, sua voz tensa. - A floresta está se curando rápido demais... mas não de forma natural. Há algo mais aqui, algo que está forçando essa regeneração.

Ainda concentrado, Will sentia as plantas se movendo ao seu redor, mas também sentia a luta em suas ações. Como se duas forças estivessem disputando o controle.

- Precisamos encontrar Vega, ele disse, com determinação na voz. - Ela foi levada para o coração da floresta. Não sei o que está acontecendo lá embaixo, mas se a floresta está assim… - Will não tinha certeza de como sabia onde Vega estava, mas tinha a sensação que alguma parte da força da floresta o estava contando isso, mas não só isso, também havia um pedido a esse sentimento.

Will então tirou uma semente de seu coração e com um toque gentil cavou um pequeno buraco com sua mão ativando suas habilidades de fazendeiro e suas bênçãos de Jord com uma oração silenciosa. - Oitavo Estilo da Agricultura Livre - Carvalho. - Com um toque gentil ele cobiu a semente enquanto enviava grande quantidade da sua própria energia e vitalidade para aquele fio de intenção que ele sentiu antes. Aquele o qual não apresentava a mesma corrupção de todo o resto.

Anteriormente Will havia se lamentando pelo ataque de Vega, pois achava que a condição corrompida fosse apenas algo natural daquela floresta e não algo causado por um agente externo, agora todavia ele percebia o quão errado estava.

- Vamos! - Will chamou Mary. As raízes do carvalho já estavam se aprofundando no solo permitindo-lhe uma melhor ligação com a região e com a força que tentava se comunicar com ele, de forma que ao menos sabia a direção base que devia seguir para alcançar Vega.

O carvalho iria crescendo, espalhando sua energia em forma de barreira ajudando a floresta a resistir a força corrompedora, ao menos por um tempo.

>><<

- Um dos seus amigos é interessante… - Comentou a Driade com uma pequena, mas clara luz verde clara brotando de sua pele naquele momento. No mesmo momento que o Carvalho de Will crescia na superfície.

A dríade suspirou, suas feições tristes refletindo a dor que sentia e também um pouco de pezar. Talvez imaginando que se fosse antes, talvez… só talvez ainda houvesse uma chance. - A floresta... está doente. Não era para ser assim. O que você viu, o que sentiu, é apenas uma sombra do que esta floresta costumava ser. Há muito tempo, ela era viva, vibrante, como todas as florestas devem ser. Mas algo veio... algo sombrio, uma corrupção que se espalhou silenciosamente pelas raízes e pelas folhas. Ela drenou a vida daqui, e eu, sendo o espírito dessa floresta, fui enfraquecida junto com ela.

- "Houve um tempo em que esta floresta era um santuário para todos os seres vivos. Eu era jovem então, vibrante e cheia de vida. A floresta e eu éramos uma só, nosso vínculo tão forte quanto o de qualquer espírito da natureza com seu domínio. O vulcão ao norte fornecia uma energia calorosa e estabilizadora. Era uma harmonia perfeita, e muitos vieram aqui buscar refúgio, paz e conexão com a terra.

Mas algo mudou. Primeiro, pequenas manchas de escuridão começaram a aparecer. Plantas adoeciam sem explicação. Animais desapareciam. E, com o tempo, as raízes da floresta começaram a apodrecer, lentamente, de dentro para fora. Eu senti a escuridão crescendo, mas ela era insidiosa, difícil de combater. Quando percebi, já estava profundamente enraizada em nossa essência.

Com o tempo as plantas mudaram, se tornaram distorcidas e malignas, o mesmo aconteceu com os animais.



A caverna ecoava com o silêncio pesado após as palavras da dríade. Fazem anos... talvez séculos? - pensou alto a dríade, seus olhos se fechando momentaneamente, como se o ato de lembrar fosse exaustivo. - O tempo perdeu seu significado. Eu tentei sobreviver, hibernando nas profundezas da terra, na esperança de que a corrupção eventualmente cessasse, que algo mudasse. Mas, ao contrário, ela apenas se aprofundou, e eu fui enfraquecendo mais e mais. Quando senti sua presença, sua energia divina... algo em mim despertou. Eu soube que talvez houvesse… - As palavras morreram em sua boca e ela fez uma pausa, como se estivesse tendo que dividir suas forças, ela continuou após um instante com um sorriso fraco.

- Não espero que você me cure. Não há cura para o que me aflige. Mas talvez, se você e seus companheiros forem fortes o suficiente, possam encontrar a fonte dessa corrupção e eliminá-la. Se não por mim, então pela própria floresta. Pois, quando eu cair, ela também cairá, e tudo o que restará será desolação.

- Se você puder, filha de Gihu... acabe com a fonte dessa corrupção. Talvez assim, a floresta possa renascer.







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Mensagem por Garota Cavalo Sex Set 27, 2024 11:09 pm

Thormar Venator08

É, o Will tem uns poderes esquisitos, você ia gostar dele — Vega se aproximava da dríade com certa intimidade de quem já se conhecia há um certo tempo. E ao sentar ao seu lado revirou sua mochila até tirar alguns tomates azuis colhidos no dia anterior.

Ele fez isso aqui ontem, ó! Tem um cor esquisita mas são gostosos — A Bárbara mordia um dos tomates cheios de água enquanto oferecia outro para a Dríade — Ah! Talvez você não coma plantas?

Fufufu… — Fennelore ria da simplicidade da pequena Venator, e aceitando o tomate ela imitava Vega dando uma mordida tão grande quanto — Hmmm São mesmo deliciosos.

[...]

No que parecia ser o fim da explicação do Espírito da Floresta, Vega estava sentada com as pernas esticadas para frente e com as costas arqueadas para trás, apoiando os braços na mesma direção e balançando os pezinhos. Não que estivesse entediada nem nada, era só um misto de seu jeito desleixado junto a técnica de movimentar algo para manter a concentração.

Purificar uma floresta… hmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.. Não sei não, acho que você deu azar comigo, talvez um filho de Jorge fosse melhor, se é que existe um.

Você não quer dizer Jord?

É esse aí mesmo… tanto faz o nome — Vega ficava um pouco pensativa, sua fala lhe fazia questionar se existiam outros semideuses pelo mundo ou se ela era a única.

Fufufufu… Esse seu jeito, me lembra muito de um velho amigo. Ele era honesto consigo mesmo igual a você, a forma de agir, e também suas tatuagens similares. Talvez vocês sejam parentes?

Hãa! Isso me lembra, o nome desse seu amigo era… Thomas Venator? — Vega erguia o dedo indicador enquanto chutava um nome aproximado, ela tinha certeza de que havia acertado dessa vez.

Thormar Venator? — Fennelore a corrigiu — Sim, ele era um homem que escondia sua gentileza atrás de maus modos e brutalidade. Hummm mas ele era um ótimo cozinheiro… E também nunca desistiu de mim…

Hoo… na verdade eu e meus amigos viemos em busca de uma das receitas deles, nós também somos Campeões Gourmet, sabia?!

Entendo, você faz parte da Guilda de Thormar, que nostálgico… Ele ficava dias e dias caçando ingredientes na floresta, eventualmente nos tornamos amigos.

Os olhos de Vega brilharam com a oportunidade — Então você sabe onde ele escondeu a receita? Talvez tenha entregue ela a você? — Faria sentido o porquê de nenhum outro aventureiro ter a encontrado, afinal de contas Vega recém tinha despertado Fennelore de seu sono secular.

Sim, eu conheço essa receita, era sua maior ambição, entre os ingredientes da receita que Thormar inventou estava listado o Devorador, único de sua espécie, a criatura dita como já tendo devorado de tudo um pouco. Meu amigo acreditava que pela besta ter comido de tudo, sua carne provavelmente seria uma compilação das maiores maravilhas do universo.

Hmm? Mas a gerente da guilda disse que esse Devorador não existe mais?

Não exatamente. Depois de muitos anos, com a minha ajuda Thormar conseguiu capturar o monstro, porém ao invés de consumi-lo ele o aprisionou dentro do vulcão, onde disse ter encontrado a fonte de minha aflição. A criatura selada e faminta se veria sem opção senão devorar o próprio miasma e assim curando a floresta. Pelo menos este era seu plano, no final ambos morreremos como tolos, por minha culpa meu amigo foi infeliz.

Vega batia os pés no chão, levantando-se nervosa — Não diga isso! O que você tem é uma doença! Não se culpa alguém por ficar gripado! Se o fundador sacrificou um mero prato de comida, seu sonho ou sei lá é porque você era importante pra ele! E não diga que ele morreu infeliz. Eu posso não conhecer o pessoal da guilda por muito tempo, mas eles são unidos como uma família, e esse é um ambiente criado pelo seu amigo, alguém assim nunca teria seus últimos momentos infelizes.

Fufufufu… vocês realmente são parecidos… — A Dríade tinha um singelo sorriso no rosto, sua pele cada vez mais pálida, e a luz da caverna ficava cada vez mais fraca, não lhe restava muito tempo — Se ao menos eu tivesse te conhecido antes…

Não diga essas coisas como se fosse morrer… Eu já decidi! Essa coisa te machucando tá dentro do vulcão né? Então nem que eu tenha que explodir tudo lá dentro, mas eu vou te curar! Seu amigo pode ter falhado mas ele não era tão incrível quanto eu! E eu também não estou sozinha, então só aguente mais um pouco!

Fennelore tinha um sorriso satisfeito, mesmo que Vega não fosse bem sucedida a Dríade estava contente se aquele fosse seus últimos momentos — Neste caso, heróis, eu lhes desejo sucesso.

[...]

Se chegassem no coração da floresta, Mary e Will estariam a tempo de presenciar Vega saindo de dentro de um tronco de árvore como se fosse um casulo. Com a última gota de suas forças, Fennelore afastava a parte corrompida da floresta, abrindo um caminho direto até a base do vulcão.

Bloo! Will, vocês estão aqui! Vamos logo, não temos muito tempo! Eu explico no caminho.

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Mensagem por Lilith Sáb Set 28, 2024 4:10 am

Em busca do elo perdido08


Enquanto Vega e Will estavam preocupados em resolver os problemas da floresta, Mary brincava com uma amostra do miasma que havia se espalhado até onde a semideusa foi engolida pela terra. O miasma parecia névoa líquida, se espalhava como gás mas tinha consistência de fluido, a fumaça lamacenta acinzentada grudou nas pontas das unhas da vampira escorrendo pelos dedos, Mary puxou o miasma com os dedos da outra mão em formato de pinça, a névoa viscosa esticou igual queijo derretido mas não perdia volume.

— Bang! — Mary apontava na direção de um tronco chamuscado infundindo mana no miasma e o disparando, a névoa líquida grudou no galho do tronco e quase de imediato o galho foi revestido por uma crosta pálida, brotos floresciam abrindo pétalas esfumaçadas. — Wooohh…Uma fumaça misteriosa que faz nascer flores mal assombradas. — A vampira observava o fenômeno com os olhos brilhando em admiração.

— Schuulp… — Mary colocava a ponta do dedo indicador na boca sugando suavemente o miasma, engolindo a névoa viscosa. — Bleeh! Phem ghosfo be phemébio. (Tem gosto de remédio.) — Mary fazia uma careta divertida fechando os olhos e falando com a língua para fora da boca sentindo um gosto amargo, mas ela sorria por ter feito uma descoberta engraçada.

— Mas… Não é só cavucar aqui..? — A vampira olhava para o chão logo abaixo de si enquanto Will saia correndo na frente buscando por Vega. — Vai ver o Popô não gosta de atalhos… — Mary coçava a cabeça enquanto as costas de Will ficavam cada vez menores. Então deu de ombros e foi voando na direção que o humano seguia.

Mary que estava voando despreocupada não viu o surgimento do trono-casulo, quando o humano a frente dela reduziu o passo, a vampira bateu com o topo da testa entre as escápulas de Will, deu uma cambalhota no ar, num giro frontal os calcanhares dela subiram completando a volta até serem encaixados por baixo dos braços dele, Will cambaleava perdendo o equilíbrio e se não fizesse nada daria de cara no chão.

— A floresta achou o gosto da Veve ruim? — A vampira se perguntava, acreditando que a semideusa foi cuspida de volta depois de ter sido engolida. Enquanto a superfície lisa das coxas macias aqueciam as orelhas de Will. — O Popô veio correndo procurar você, mas cadê ele? — Ela olhava para os lados tentando encontrar o humano, Mary se acomodava apertando as coxas nas bochechas de Will num abraço quentinho. — Cês tão tudo com pressa… Ainda nem deu pra explorar a floresta mal assombrada… Mrruummgh! — Mary resmungava olhando para os arredores da floresta maldita como uma criança sendo levada embora de uma loja de brinquedos contra sua vontade.

Quando Mary levantou para ir voando atrás de Vega, ela finalmente percebeu o humano abaixo de si. — Popô! Não dá pra descansar agora, a Veve tá com pressa parece. — A vampira olhou de cara feia para ele antes de seguir a semideusa.

*Explicação da Vega.*

— Huuumm…Jantar o devorador, restaurar a floresta, aí a moça árvore fica saudável e apetitosa pra Mary beber o sangue dela depois. Sim sim! — Fez sim com a cabeça aprovando o plano que criou para si mesma. — A moça árvore falou alguma coisa do golem de lava? — Obviamente a vampira estava mais interessada em comer e se divertir do que qualquer outra coisa.

— Hwohoho! Vocês agora estão na presença de Don. Mary, senhor da floresta cinzenta. — A vampira afofava com os dedos um bigode de espuma de miasma, daqueles bem cheios e gordinhos abaixo do nariz que vai afinando nas pontas dando uma voltinha, ela falava com as bochechas cheias de ar forçando uma voz grave e abafada. — Atchim!! — Espirrou expelindo o miasma do rosto, e depois coçou a ponta avermelhada do nariz.

— Pensem rápido! — De suas mãos Mary projetou tentáculos de sangue agarrando Vega e Will pela cintura e os jogou para o alto, logo antes de serem atingidos por duas rajadas de energia cinzenta formando um X onde estavam instantes antes. — Esses são bons de pique esconde... — Mary esboçou um sorriso suave, estreitando os olhos adoráveis contra os adversários adiante.

Spoiler:

Em frente ao quarteto (O Moomoo também conta) duas figuras parecidas vieram do miasma, eram guerreiros inseto-humanoides, a carapaça deles muitos anos atrás era colorida com tons vibrantes agora foi tomada pelo cinza apático, rachaduras aos montes que mais pareciam linhas desenhadas no exoesqueleto deles. — Esses dois, morreram muitas e muitas vezes, e continuam forçados a lutar…— Falou num tom inerte, sem compaixão, apenas curiosa sobre como o miasma afetava os dois insetoides.

Mary sabia das inúmeras mortes olhando as marcas de perfurações no exoesqueleto deles, de onde brotavam galhos cinzentos e suas flores pálidas. O mal que reivindicava a floresta parasitava as criaturas vivas, reforjando seus corpos toda vez que caiam e os obrigava seguir os interesses do miasma.

Os dois insetoides pareciam vestir máscaras de desolação, erguendo os bastões na direção do quarteto. – A-FAS-TEM-SE!! — As vozes pesadas arrastavam a única palavra dita por eles, o som das gargantas ressecadas craquelando era distorcida com as vozes deles, era ao mesmo tempo uma ameaça da floresta maligna, e um grito de desesperos das duas almas presas dentro de seus antigos corpos que se tornaram fantoches da floresta, eles desejavam que mais ninguém tenha o mesmo destino deles.

A dupla de insetoides se ocultava no miasma, mas devido ao caminho que Fennelore abriu, os dois estavam na perfeita visão do quarteto.

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Mensagem por Furry Seg Set 30, 2024 12:48 pm


Ainda há um coração aqui!


Não demorou até que tanto tempo para acharem Vega, na verdade a floresta parecia estar-lhes mostrando o caminho. Fato o qual chamou a atenção de Will, pois em muitos outros lugares a mesma ainda parecia estar em algum confronto.

>><<

Will, Mary, Vega e MooMoo avançavam pela floresta, agora guiados pela dríade, com o caminho se abrindo à medida que a vegetação respondia à sua presença. A tensão no ar era palpável, e as árvores, embora agora passivas, ainda pareciam ter olhos vigilantes. A floresta, embora envenenada, parecia reconhecer o grupo e, principalmente, a intenção de restaurá-la.
Enquanto se moviam, Vega relatava a história que ouvira da dríade. -  O devorador foi trazido aqui para tentar consumir o que quer que estivesse causando o miasma… É isso? E ele era pra ser o principal ingrediente da receita? - Will perguntou consternado, como se não quisesse acreditar nessa parte. -  E no fim é provável que o devorador tenha sofrido uma mutação? Droga… Se dermos azar é capaz dele ter se fundido com o que quer que seja o responsável e agora sejam uma coisa só, mas… Merda, estragou a carne… E todos os vegetais que tinham aqui. - A barriga de Will mais uma vez passava a frente na constatação das coisas importantes.

>><<

Os insetóides avançaram com um rugido baixo, suas garras longas e afiadas abrindo caminho pela vegetação retorcida. As plantas ao redor pareciam responder ao comando dos invasores, tornando-se ainda mais agressivas.

Ignorando a defesa e confiando na barreira que anteriormente havia ativado Will lançou um ataque direcionado aos insetóides.

-  Segundo Estilo da Agricultura Livre - Semeando o Campo.  - Um movimento fluido de semeadura disparando sementes como se fossem projéteis. Cada qual com uma espessa camada de vitalidade cobrindo-a. As "balas" perfuraram o exoesqueleto das criaturas, mas não tiveram qualquer capacidade de impedi-las, afinal não sentiam nada e como cada membro era comandado por plantas como uma marionete as sementes não se mostraram capazes de atrasar os movimentos, mas Will ainda não havia terminado.

-  Quarto Estilo da Agricultura Livre - Supercrescimento - Cultura Agressiva - Usando as sementes que haviam sido disparadas Will fez, de dentro dos corpos das criaturas, crescerem bambus e vinhas. Os bambus explodem de dentro delas como lanças cravando-se no solo enquanto as vinhas amarravam as criaturas aos bambus impedindo seus movimentos, mas também causando grandes danos à carapaça.

Os dois pareciam ter cessado seu movimento, mas as coisas ainda não haviam terminado. De dentro do solo que se agitava, mais e mais dessas figuras começaram a emergir. Afinal como bem se sabe, alguns insetos vivem em colônias e aqueles de alguma forma lembram vagamente algum tipo de formiga.

Quanto mais perto do vulcão, mais diminuía a capacidade da driade de manter os perigos longe deles. E agora além do que parecia ser quase uma centena de insetos as plantas ao redor começavam novamente a se agitar.

-  Cuidem da ofensiva, -Will disse, com os olhos focados no chão sob eles. -  Eu vou segurar a vegetação e impedir que ela nos ataque mais.





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Mensagem por Lilith Seg Set 30, 2024 5:45 pm

Devia ter trazido repelente09


Quando o primeiro inseto zumbi humanoide emergia da cavando para sair da terra, somente um pensamento se passava na mente da vampira, o método lógico mais simples possível de resolver o problema.

Mary calmamente caminhou até o zumbi, estando na distância de um pé, ela então…

Hora do Rango - Parte 2 - Página 3 Luffy-zombie

— Fica descansandinho ai. — Apoiou as mãos nos ombros da criatura, depois no topo da cabeça, ela o empurrou abaixo da terra. O zumbi então emergiu do solo após uns instantes, e parecia bastante furioso. — Shraw! Grwash! Shrweesh!! (Em idioma de inseto-zumbi-humanoide: Vou te matar sua idiota!!!.) — O inseto morto vivo raivoso erguia o braço e atacava Mary com a garra, mas o equivalente ao antebraço dele era mordido pela vampira e desmontando ficando preso a boca parecido com um osso.

— Tem gosto de remédio. *chomp chomp* E é bem duro de morder… — Mary mastigava o exoesqueleto sem causar danos à carapaça. — *chomp chomp* Tive uma ideia. — Sorria mostrando os dentes mordendo o antebraço.

Assim deu início a uma cena que os mais fraco de estômago certamente ficariam sem sentir fome por uma semana, Mary caçava de um em um os guerreiros insetoides e os desmontava, o exoesqueleto era bem resistente de fato, mas o mesmo não podia ser dito das articulações, a vampira os partia como se fossem bonecos separando os membros segmentados do tronco. — Esse não. Tá ruim. Esse tá até bonzinho. Credo esse tá podre!! Esse tá ótimo! — Ela ia selecionando as partes que não possuíam tantas avarias e descartando as mais danificadas.

Após reunir uma quantidade considerável de “peças boas” Mary limpava o interior removendo os restos orgânicos, e começava a vestir sua carapaça insetoide improvisada. — Mary Armadura Encouraçada V5! Iniciar a aniquilação!! — *Faz pose legal de combate.*

Imagem meramente ilustrativa, nem um pouco tendenciosa:

Mary moldava o corpo para caber nas partes da carapaça, e usava seu sangue como lubrificante para mover as articulações.

Depois de um tempo brincando de lego com os bonecos insetoides zumbi, Mary se dava conta de onde estava. — Uuuw! Tem muitos deles, e muito mais vindo… Hrruumm! Assim nunca vou chegar no golem da lava. — Cruzava os braços batendo com a ponta da garra queratinizada no cotovelo.

— Armadura Encouraçada: Protocolo de extermínio! Vuuush!! BOOM!!! — A vampirava falava de um jeito robótico e imitava sons de robô com a boca. Mary estendia o braço para frente abrindo as garras de insetoide, com a outra mão segurava o cotovelo acumulando mana e sangue na ponta das garras, como se estivesse acumulando energia para um disparo carregado.

A explosão varria os guerreiros insetoides e outras criaturas que estavam na superfície, o mesmo acontecia com as árvores só restando as presas ao solo, Mary direcionava a área da explosão cilíndrica em linha reta, resultando em um corredor grandão largo de terra batida indo até o começo do vulcão, o miasma dos arredores soprado para longe devido onda de impacto gerada pela explosão.

— Deixa esses besouro esquisito pra trás, temos que salvar a moça árvore pra depois eu beber o sangue dela. — Mary entendia que perder tempo com aqueles insetoides zumbis iria diminuir suas chances de provar sangue vegane, então ela seguiu voando até o vulcão pelo rastro de destruição que acabou de causar.


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Mensagem por Garota Cavalo Sáb Out 05, 2024 12:25 pm

Avante Graveto!09

Vega revirou os olhos com os comentários de seu grupo, de forma que perdia a atenção no caminho e tropeçou numa raiz, perdendo o equilíbrio em algumas passadas e quase caindo — A gente acabou de tomar café, vocês só pensam em comer? — É claro que como uma boa Venator, Vega também estava empolgada em encontrar o devorador, mas sua promessa com Fennelore era mais importante — Vidas estão em jogo aqui!

[...]

Raízes vivas, pássaros irritantes, insetos zumbis Gundam… Tudo não passavam de pequenas inconveniências para o trio, apenas para perder tempo. O verdadeiro perigo no entanto estava entre o próprio grupo, a falta de conhecimento dos poderes uns dos outros e coordenação se provava o maior desafio até então.

Uma anomalia no ar, a nuca de Vega se arrepiava quando sentiu perigo bem ao seu lado — Abaixa! — Gritou para o humano desavisado, enquanto manipulava o vento para dar uma rasteira em Will e o puxar para trás. O rapaz, quando erguia a visão após a queda, podia ver a massa de sangue e energia que passava por cima de sua cabeça e varrendo o caminho até o vulcão — Phew! Essa foi por pouco.

Ainda faltavam alguns quilômetros até cruzarem toda a "floresta", se é que ainda podia se chamar assim após tantas explosões aniquiladoras, a corrida contra o tempo no entanto apressava Vega de forma que ela utilizava de seu graveto mágico para percorrer toda a distância num único instante.

Estendendo seu item numa espessura grande o suficiente para apoiar a si mesma, Will, e o pequeno Moomoozinho, Vega disse as palavras mágicas — Estenda-se, Graveto! — E em poucos instantes um gigantesco pilar de madeira se formou do ponto em que estavam antes até a base do vulcão. Os três que estavam em cima do graveto foram empurrados juntos numa sônica, e Mary que estava flutuando no meio do caminho, batia no item e era levada espatifada como se fosse um mosquito num para-brisa.

Na base do monumento, uma entrada larga de caverna, de chão e paredes chamuscadas, e um formato não artificial. O trio nem havia entrado ainda, e a temperatura já estava alta o suficiente para fazer um humano normal desmaiar de hipertermia — Perto de mim — Vega bateu as palmas das mãos uma na outra, concentrando sua centelha divina e liberando uma energia fria ao seu redor, em poucos segundos uma bolha de ar frio se formava ao redor da semideusa, impedindo que o calor entrasse, era como ter um ar-condicionado portátil.

Cresça, Graveto!:
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Mensagem por Furry Qua Out 09, 2024 12:37 pm


Ainda há um coração aqui!


Will não queria tecer comentários, não.. Ele não reclamaria com eles que aparentemente todas as técnicas usadas pareciam fazer grandes booms de destruição para todo o lado. Will apenas manteve-se impressionado com o fato de que cidades ainda eram capazes de existir com pessoas assim caminhando por ai.

>><<
A entrada da caverna na base do vulcão se revelou diante do grupo como uma boca escancarada, exalando um calor abafado e intenso que parecia vir das profundezas da terra. As paredes de rocha negra pulsavam com a energia do magma fluindo logo abaixo, e vapores sulfurosos subiam em finas espirais, preenchendo o ar com um cheiro metálico e denso. Cada passo que davam sobre o solo irregular ecoava pelas passagens cavernosas, reverberando como se a própria montanha estivesse sussurrando seus segredos.

O caminho até ali havia sido exaustivo, na opinião de Will. Os desafios da floresta corrompida e seus habitantes distorcidos os haviam testado ao limite, mas mais do que esses, eles próprios haviam sido um desafio maior.

A caverna, que se abria à frente deles, representava a última fronteira antes do coração do vulcão, onde se escondia o que quer que fosse responsável pela corrupção que assolava a floresta Rubra e ameaçava destruir toda a vida ao redor, até onde sabia, um possível devourer corrompido.

Will caminhava com sua mão direita tocando levemente as paredes de rocha, sentindo as vibrações e a pulsação do calor subterrâneo. Ele percebia que, mesmo ali, a energia da terra se misturava com algo mais sombrio, como uma ferida infectada que lentamente sangrava sua vitalidade. A caverna parecia viva, mas de uma forma distorcida, como se o miasma tivesse contaminado até mesmo o magma em seu fluxo natural.

O calor não o incomodava, mas mesmo assim se viu grato pela demonstração de preocupação de Vega. -  Valeu. - MooMoozinho por outro lado estava muito mais agradecido. - MOOOOOOOO.

À medida que avançavam pela caverna, o ar se tornava mais pesado e cada vez mais difícil de respirar. O som de água fervente ecoava em algum lugar ao longe, misturando-se com um estranho ruído de algo que arranhava e batia contra a rocha. O caminho se estreitava, obrigando-os a se esgueirar por fendas e corredores sinuosos. Em alguns pontos, o magma brilhava em veios por entre as rochas, iluminando o caminho de maneira quase hipnotizante.

Eles chegaram a uma ampla câmara subterrânea onde o chão era coberto por uma fina camada de cinzas e pedras pontiagudas. No centro, um lago de lava fervilhante borbulhava, lançando pequenas labaredas que iluminavam o teto da caverna em um espetáculo de sombras. A energia maligna ali era palpável, como um peso nos ombros de cada um deles, e o calor que emanava do lago parecia se entrelaçar com essa escuridão, intensificando a sensação de opressão.

De repente, uma explosão de magma irrompeu do centro do lago, lançando gotas incandescentes em todas as direções e iluminando a câmara subterrânea com uma luz alaranjada intensa. A lava se ergueu em um redemoinho violento, tomando uma forma crescente e ameaçadora. As ondas de magma se moldaram até se condensarem em um gigantesco ser, que parecia um híbrido de lava e rocha negra, com rachaduras que brilhavam em vermelho vivo.

A criatura tinha uma aparência distorcida e grotesca. Seu corpo era musculoso, com membros desproporcionais que terminavam em garras feitas de rocha derretida. Cada movimento fazia com que lava caísse de seus braços como sangue quente, escorrendo de suas fendas e solidificando-se em contato com o chão antes de derreter novamente. Seus olhos, se é que poderia se chamar assim, eram apenas poços de escuridão, como dois buracos profundos que pulsavam com uma energia maligna e caótica, fruto da corrupção que infestava a floresta.

A cabeça do elemental se assemelhava a uma cratera aberta de onde chamas saíam em erupção constante. A criatura rugiu, emitindo um som gutural e profundo que reverberou pelas paredes da caverna. O ar ao redor deles tremeu, enquanto a criatura se arrastava em direção ao grupo, espalhando magma por onde passava, queimando e deformando as rochas sob seus pés.

Seu rugido fez com que várias pequenas pedras se soltassem, chovendo sobre toda a caverna. Eles podiam ver, do outro lado, a sequência do corredor, e entre eles o lago, ou melhor, talvez um rio de lava de onde o elemental havia saído.

-  Pra trás MooMoo. - Will se posicionou a frente do bisão, mas não sem antes tirar uma enxada de dentro do pelo do seu companheiro.

O Elemental rugiu e a lava atrás de si se ergueu avançando em uma onda na direção do grupo. Will não ficou parado e logo com um movimento firme de sua enxada criou um campo de terra/rocha arada com sulcos profundos que desviaram a onda de lava do grupo fazendo-a correr e "irrigar" o solo. -  Sempre ouvi dizer que o solo de um vulcão é bastante fertil. - Ele sorriu ao ver seu campo sendo inundado de nutrientes.  

Talvez irritado por sua onda de lava não ter-lhe servido de nada o Elemental começou a se mover em direção ao grupo, estava ainda a 15m, mas devido ao seu tamanho já seria capaz de atacar o grupo a 10m de distancia, e parecia estar pronto para dar um soco assim que os tivesse em seu alcance.




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Mensagem por Lilith Qui Out 17, 2024 6:13 am

O quase golem de lava10


A viagem até a entrada do vulcão certamente foi turbulenta, porém Mary estava melancólica com outra coisa. — Armadura encouraçada, sei que nossa jornada até aqui foi longa, estamos juntas a tanto tempo tento… — A vampira estava envolvida por uma aura dramática, encarando os braços de exoesqueleto que ela usava como se fossem manoplas, Mary parecia se despedir de um amigo de longa data. — Mas o tipo inseto é fraco contra fogo e pedra… É aqui que nos separamos…— De coração partido ela ia removendo a armadura improvisada de partes de insetoides. — Eu eu…Snif… Não vou chorar…Uurrgh urrggh!! — Disse Mary em soluços com os olhos cheios de lágrimas… — Woaah!! Um lagartixo flamejante! — Toda a tristeza foi embora como se nunca tivesse existido ao avistar uma salamandra de fogo entrando por fendas do vulcão.

Mary só percebia que estava quente quando bolhas formaram em sua pele marcada por queimaduras de tanto ficar perto da lava, foi quando Vega com a função de ar condicionado chamou, ao ser aproximar da semideusa as bolhas e queimaduras iam sumindo. — Agora ta frio, eu acho… — Mary se afastava e as marcas de queimadura apareciam novamente. — Quente né? — Ao se aproximar de Vega a pele de Mary voltava ao normal. — Frio… — Os olhos grandes cor de rosa se enchiam de alegria por ter descoberto algo incrível e divertido. — Quente! Frio! Quente! Frio! Quente… — Ela ficava brincando de se aproximar e afastar de Vega enquanto seguiam o caminho vulcânico como se tentasse descobrir o limite do ar condicionado.

Dali pra frente seguia ignorando quaisquer regras de bom se explorar um vulcão cheio de monstros, perseguindo as salamandras de fogo, abrindo buracos nas paredes cheias de gás procurando por passagens secretas, empurrando pedras em passagens estreitas e causando deslizamentos.

Chegando no espaço aberto quando a criatura de pedra e lava se erguia com intenções hostis. — Um elemental de lava? — Mary coçava o queixo encarando a criatura de dez metros prestes a esmagá-la com seu punho gigante. — Sniff niff!! É mesmo um elemental de lava. Unhum unhum! — A vampira se transformou em névoa antes de ser golpeada, e se reconstituiu ao lado do elemental farejando a bochecha, então voltou a atenção para os colegas de time confirmando suas suspeitas como se fosse mais importante do que o próprio fato de uma criatura gigante monstruosa atacando eles.

— Sabe… Eu tava esperando um golem de lava zumbi, ou um golem de lava fantasma,um golem de lava mal assombrado com certeza, não um elemental… Rrrruumm!! — Resmungou coçando a garganta, enquanto levitava de braços e pernas cruzadas ao redor do monstro. — A Veve e o Popo tão com um monte de pressa, lidar com uma criatura viva feita de lava vai dar uma trabalheira…— Mary seguia levitando, se transformando em névoa e voltando a forma original antes de ser golpeadas pelos diversos socos em sequência do monstro.

— Espera! Criatura viva!? — A ficha caia dentro da caixola de Mary. — Waaaah chomp!!! — Ela abria bastante a boca mordendo o pescoço do elemental, cravando os dentinhos afiados no filete de lava que escorria parecendo uma veia. — Gulp gulp!! — Mary apertava os dentes com força sugando o fluído.

Então o rosto dela ficava todo vermelho com fumaça branca saindo por cima da cabeça. — Skeeesh!! — Mary recuava cobrindo a boca com as duas mãos e balançando as pernas bem rapidinho toda afobada. — Queimei a língua…Tehe! — Ela coçava as costas da cabeça com um grande sorriso mostrando os dentes branquinhos perfeitamente alinhados e a parte inferior do rosto toda carbonizada.

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